Jornal A Voz da Cidade - 08/01/2010 - Caderno Mais Voz (pág. 08)

Rodrigo Hallvys abre matrículas
para seu curso de Artes Cênicas

Jornal A Voz da Cidade - 10/01/2009 - Caderno Variedades (pág. 03)

Foto: Divulgação/Donizete

Franciele Aleixo

O ator e diretor de teatro Rodrigo Hallvys abre matrículas para o seu Curso de Livre de Artes Cênicas. Os interessados podem se informar sobre a matrícula através do telefone (24) 9829-7121, ou através do site www.rodrigohallvys.com.br. Como são apenas 15 vagas para cada turma de iniciantes, as matrículas acabarão logo que as vagas forem preenchidas.

As matrículas foram abertas devido à grande procura e do sucesso que o festival de 2009 fez. Quem fizer a matrícula em janeiro poderá dividir em parcelas que custarão R$50. As aulas acontecem uma vez por semana, podem ser na sexta-feira à noite, ou sábado pela manhã, e têm início na primeira semana de fevereiro.

Todos os matriculados fazem parte, automaticamente, do grupo Estudarte e todos que estiverem matriculados até o fim do ano farão parte do sétimo festival, que já começou a ser esboçado.

Segundo o diretor, cada módulo do curso tem duração de um ano e o aluno pode fazer quantos quiser. "Ao término de cada módulo, alcançados os 28 pontos de nota, a pessoa é aprovada e recebe o certificado do módulo que concluiu. Caso queira continuar, renova o contrato do ano seguinte e estuda o próximo módulo", explicou Rodrigo.

Durante o período do curso, o aluno trabalha com teoria, pesquisa, desenvolvimento e a preocupação da direção é aprimorar o olhar crítico e estético da cena. Além disso, ele conta que o curso tem o objetivo de inserir conhecimento técnico em Artes Cênicas na vida das pessoas. "Muitos procuram não exatamente porque querem seguir uma carreira, mas sim porque querem se desenvolver como ser humano. Como a arte é uma ciência completamente humana, possibilita que isso aconteça de uma forma muito eficiente. Tanto que vários dos nossos melhores atores vieram com essa pretensão", destaca Hallvys.

Por conta disso ele orienta o interessado a esclarecer as dúvidas antes de se matricular. Isso não só em teatro, mas em qualquer curso. "Muita gente veio sem nem ao menos saber ao certo o que era teatro. Achando que teatro é só pegar um texto qualquer, vestir-se de alguma coisa e falar para o público. Depois o aluno foi percebendo que é uma profissão e que contribui no desenvolvimento da vida de todos que estão envolvidos", descreveu, falando que por isso quem gosta de arte está sempre envolvido de alguma forma com ela, porque torna-se uma filosofia de vida para a pessoa.

Durante as aulas, além das técnicas de atuação, uma grande roda de conversa é feita debatendo questões como o respeito ao próximo, gentileza, educação e convivência. Rodrigo cita que as famílias estão vindo agradecer porque seus filhos estão mais unidos dentro de casa e auxiliando os pais nisso também. "Em cena, são colocadas discussões sobre comportamento humano durante a história da sociedade e como conviver com pessoas. Buscamos caminhos para que cada aluno encontre sua resposta, saiba lidar com suas dificuldades e contorná-las. Alimentação também é um outro tópico bem discutido", observa Hallvys.

Vale lembrar sobre o desconto-amigo: a cada indicação de amigo matriculado a pessoa ganha 10% de desconto em suas parcelas (exceto na parcela de matrícula). Ou seja, qunto mais amigos se matricularem através de sua indicação, mais descnto você terá enquanto essa amigo estiver matriculado.

Jornal Diário do Vale - 10/01/2010 - Caderno Lazer & Cia (capa)

Riso Fácil

'Sesc Mais Humor' abre a temporada teatral 2010 em Barra Mansa;
projeto começa sábado e espetáculos serão encenados até 6 de fevereiro


Foto: Divulgação



Cláudio Alcântara

A temporada teatral 2010 começa com a promessa de riso fácil. Pelo menos no “Sesc Mais Humor”, no Serviço Social do Comércio, em Barra Mansa. “Comédia de Casal”, do Grupo Caixa, tem a tarefa de arrancar as primeiras gargalhadas do público, no sábado, 16 de janeiro, às 20h30. As chances de desopilar o fígado vão até 6 de fevereiro, com destaque para mais dois espetáculos: “Comédia Dois de Paus” e “Os Sem Noção”.

— Como nos anos anteriores, participamos de mais uma edição do evento. Os ingressos têm preços populares e os espetáculos, a intenção de divertir. O riso faz bem à saúde — diz o produtor dos três espetáculos, Celso de Carvalho, o Celsinho.

Adaptação de texto

“Comédia de Casal” é uma adaptação do texto “Claudinha Está Lá Fora”, de Bernardo Jablonski.

— Tem incursões escritas por Danilo Calegari, Léo José e Raquel Krauss. Para esta montagem foi convidado o diretor Rodrigo Hallvys (Volta Redonda), já que Ronaldo Danniel, diretor e fundador do grupo, participa de cursos na Alemanha — explica Celsinho.

O produtor conta que o projeto de montar “Claudinha Está Lá Fora” surgiu há quatro anos, mas por causa de outros projetos a ideia foi deixada de lado.

— Ao ler a obra, no final de 2008, o grupo percebeu que era o momento de montar algo diferente, mas que tivesse o estilo da companhia. Em reuniões foi definida a linha desenvolvida por Danilo Calegari, Léo José e Raquel Krauss — detalha Celsinho.

A trama lembra aquelas comédias de situação que tanto sucesso fizeram no teatro e hoje em dia ocupam a grade de programação da TV. Edith e Arlindo percebem no meio da noite que a filha, Claudinha, namora na sala. Do quarto, eles fantasiam sobre o que acontece e usam o romance da menina como pretexto para discutir e repensar a própria relação.

— Enquanto isso, Claudinha e o namorado Fred, de aparentemente 18 anos, projetam o relacionamento na sala e descobrem a infância e a juventude — adianta o produtor.

Na cozinha, Maria Clara (mãe de Fred) e Sandra não percebem como Fred cresceu e não sabem, em conflito com a religião, como contar a ele que é adotado. Todos discutem a relação e a forma de amar.

— É uma história muito bem amarrada, dinâmica, que fala sobre relacionamento de forma divertida — opina Léo José.

As atuações de Raquel Krauss, Danilo Calegari, Bianca Araújo, Edilamar Pereira e Pámela Luciano foram trabalhadas sob a direção de Hallvys.

— O grupo é bem entrosado e já tem o tempo do humor. Foi super divertido dirigir esse espetáculo — diz o diretor.

(...)

Jornal A Voz da Cidade - 12/01/2010 - Caderno Mais Voz (pág. 04 e 05)

Muita Alegria no Festival Sesc de Humor


Fotos: Divulgação


Comédia de Casal: Um dos atrativos da Mega Entretenimento


Franciele Aleixo

A partir de sábado acontece o Festival Sesc de Humor. Até o dia 6 de fevereiro, serão exibidos espetáculos para fazer o público se deliciar de tanto rir. A Mega Entretenimento e Comunicação vai participar pelo terceiro ano consecutivo, promovendo três apresentações: Comédia de Casal, Dois de Paus e Os Sem Noção. Os ingressos custam R$5, comerciário; R$10 meia, estudante ou apresentando a filipeta e R$20 (inteira).

Começando o festival, no sábado será apresentada Comédia de Casal, do grupo Caixa. A peça é uma derivação de Claudinha Está lá Fora, de Bernardo Jablonski, um texto que recebeu adaptações e incursões escritas por Danilo Calegari, Léo José e Raquel Krauss, que estão no elenco junto com mais três atrizes, tendo suas atuações amarradas pelo diretor convidado, Rodrigo Hallvys. Nessa versão, Edith e Arlindo (os pais de Claudinha) percebem que a menina ainda está namorando na sala, e de dentro de seu quarto fantasiam o que a filha pode estar ou não fazendo e acabam utilizando o assunto para discutirem seus problemas de relacionamento. Na sala, Claudinha e o namorado, Fred, conversam sobre vários assuntos de infância e adolescência, e começam a dar os primeiros passos em seu relacionamento. Para aocmpletar o ritmo, Maria Clara - conhecida como mãe de Fred - e Sandra também discutem como o filho cresceu e não sabem, em meio a conflitos religiosos, como contar a ele que o garoto é adotado. Ou seja, todos discutem relacionamento. "É uma história muito dinâmica que fala sobre relação e relacionamento", frisa Léo José.

O grupo Caixa já trabalha há quatro anos, porém seus atores já têm caminhos bem trilhados e há dez anos trabalham juntos. Segundo a atriz Raquel Krauss (a Claudinha), a peça é cômica exatamente por abordar os conflitos dos pais que não aceitam a "modernidade" dos relacionamentos atuais. "Os pais de Claudinha colecionam aquelas figurinhas 'Amar é...'. Isso é uam coisa bastante antiga. Nós focamos, de forma divertida, o choque entre duas gerações vividas por pais e filhos", comenta.

Rodrigo Hallvys, convidado para dirigir o espetáculo, diz que alterações forma definidas. Ele conta que quando Léo José mostrou o texto, ele ficou muito interessado, e agora fizeram algumas modificações visando melhorias para o espetáculo. "Após a apresentação de outubro, decidiu-se fazer alterações. Definimos o que poderia melhorar e o que já estava bem amarrado. O Caixa é um grupo sadio, constituído por atores que têm bagagens distintas entre si e que somam muito bem cena. Cria-se um ritmo de ensaio que dá prazer em fazer o trabalho acontecer. E como procuram sempre melhorar, as alterações dão um novo tratamento à cena", declara o diretor.

A peça é focada em três casais distintos que fazem parte da mesma história e estão vivendo um momento de discutir a relação. É um espetáculo que fala de convivência, tabus, comportamento e pontos de vista diferentes, aumentando a gama de argumentos que são utilizados como bom recehio para o público rir e refletir após o espetáculo.

(...)

Jornal A Voz da Cidade - 20/01/2010 - Coluna Zapeando (pág. 04)

O ator e diretor Rodrigo Hallvys está abrindo
novas vagas para seu curso de Artes Cênicas
junto ao grupo de teatro Estudarte.

Os interessados podem buscar informações
entrando em contato através do telefone
(24) 9829-7121 e pelo site www.rodrigohallvys.com.br.

Vale lembrar da existência do desconto-amigo:
a cada indicação de amigo matriculado,
você ganha 10% de desconto nas parcelas.

Foto: Divulgação

Jornal Correio de Notícias - 21/01/2010 - Cultura (pág. 12)

Boas expectativas para 2010

Grupo de teatro regional acumula sucessos


Vinícius de Oliveira


O grupo de teatro Estudarte, de Volta Redonda, acumulou grandes sucessos em 2009 e deixa o público na expectativa por novos trabalhos. O grupo, além de apresentações no teatro das cidade, foi convidado para se apresentar no Rio de Janeiro, pela Secretaria Municipal de cultura, com o espetáculo "Mulheres Desesperadas".

A peça, que satiriza a novela de Manoel Carlos, "Mulheres Apaixonadas", foi sucesso de público na região e renderam bons elogios às atrizes.

Fotos: Divulgação
Um exemplo é outra integrante do Estudarte, a atriz Ramona Rodrigues, considerada atualmente o destaque do grupo.

"Eu era limitada para conseguir conversar com as pessoas e expor minhas ideias. Não conseguia seguir. Aprendi a superar. Aprendi como a disciplina, o conhecimento e a organização constroem um bom ator e também um bom profissional em qualquer área. Porque sempre teremos de lidar com o ser humano. Cresci como pessoa e como profissional", contou a atriz que também é graduando de Engenharia de Produção.

O Estudarte foi eleito pelos internautas o melhor grupo de teatro de Volta Redonda e, por isso, de acordo com o diretor do grupo, Rodrigo Hallvys, a procura para fazer parte do Estudarte, aumentou consideravelmente.

"De lá para cá o gás foi aumentando ainda mais, a proposta dos festivais mudou e, com isso, a estética, a composição textual e a qualidade também evoluiram. Por eu estar no último ano de Licenciatura em Teatro, acredito ter efeito direto para os alunos no curso", explicou Rodrigo.

Para quem tem interesse em auto-desenvolvimento e gosta de experimentar cenas, o curso está com vagas abertas e os interessados podem pedir informações através do telefone (24) 9829-7121 ou pelo site www.rodrigohallvys.com.br

Jornal Diário do Vale - 14/02/2010 - Caderno Lazer & Cia (capa)

Novas Cenas
Quatro grupos da região se apresentam no Teatro Gláucio Gill, no Rio;
Estudarte, Granada, Qüiproquó e Zéperê são os convidados da SMC-VR


Cláudio Alcântara

O que os grupos Estudarte, Granada, Qüiproquó e Zéperê têm em comum? Os quatro participam, de 25 a 28 de fevereiro, do “Novas Cenas”, no Teatro Gláucio Gill, no Rio de Janeiro. Convidados pela Secretaria Municipal de Cultura de Volta Redonda, representarão a cidade com comédia, drama, infantil e música. O projeto é uma iniciativa da Secretaria de Estado de Cultura e já está em sua terceira fase.
O ator e diretor Paulo Rangel (foto) leva “Corpo Sem Alma”, espetáculo premiado que é um marco da Cia. Teatral Granada (Barra Mansa).
-São mais ou menos 20 anos, desde a primeira vez que encenei a peça, fiz pequenas alterações no texto, mas a essência permanece a mesma”, diz.
Segundo Rangel, o “Novas Cenas” é importante para ele pela necessidade que sente de estar no palco:
- É mais uma oportunidade de me exercitar, e na capital. O grupo tem amigos no Rio e será uma chance para essas pessoas nos verem em cena.
Já, para a autora do texto “Aquele Menino do Cabelo Roxo”, Alexandra Garnier (Grupo Qüiproquó), o intercâmbio entre o interior e a capital é muito bacana.
-A dificuldade é apresentar espetáculos profissionais e o ‘Novas Cenas’ nos possibilita isso - observa.
A diretora do infantil, Marinêz Fernandes, concorda e acrescenta:
- Funciona como uma vitrine para os grupos do interior, estamos começando 2010 bem, com muita força. O caminho são projetos como esse, que valorizem os grupos e que possibilitem realmente uma troca.
O Estudarte encena no Gláucio Gill a comédia “Mulheres Desesperadas”, escrita e dirigida por Rodrigo Hallvys.
-O projeto é superlegal, uma oportunidade de mostrar o nosso trabalho fora da cidade, na metrópole da cultura. O convite já foi muito bacana, porque possibilita fomentar e descentralizar a cultura - ressalta.
O Grupo Zéperê também elogia o “Novas Cenas”. A produção do musical disse, por e-mail, que, “para qualquer artista, levar o seu trabalho a mais e mais pessoas é sempre uma realização”. E completou: "Participar do projeto é um privilégio, pois, além de nos permitir isso, faz com que alcancemos o nosso objetivo maior, que é fazer o público voltar a cantar cantigas de roda e conhecer cada vez mais o universo rítmico brasileiro. O que a gente espera desse show é que a criançada e seus familiares, ainda em ritmo de Carnaval, se esbaldem bastante ao som do frevo, ijexá, maxixe, ciranda, forró etc".
Intercâmbio Cultural

No “Nova Cenas”, vários espetáculos teatrais foram encenados no interior do Estado do Rio de Janeiro. Na terceira fase do projeto as peças do interior vão à capital. Entre os objetivos dessa nova etapa, segundo a assessoria de comunicação da Secretaria de Estado de Cultura, estão o fortalecimento dos grupos artísticos do interior, a ampliação da experiência e o enriquecimento dos currículos, a troca de conhecimentos entre artistas do interior e os da capital, assim como a possibilidade de oferecer ao espectador carioca uma variedade de atividades culturais produzidas nas cidades participantes do projeto. A iniciativa conta com a parceria das prefeituras dos municípios participantes e da Escola de Artes Técnicas Luis Carlos Ripper.
Em suas duas primeiras fases o projeto promoveu a circulação de grupos teatrais e musicais compostos por atores em formação ou recém-formados pelas principais escolas e universidades de teatro e música da capital (Martins Pena, UniRio, EBA/UFRJ, CAL e Villa-Lobos) por espaços do interior do estado. “O projeto contribuiu para o enriquecimento da agenda cultural nos municípios e consolidou novos grupos teatrais e musicais, além de ter servido de estágio para novos atores, músicos e técnicos”, diz o material de divulgação do “Novas Cenas”.
De 10 a 13 de dezembro do ano passado, o projeto abriu as cortinas para grupos de Angra dos Reis. Nos dias 17, 18, 19, 20, foi a vez dos grupos de São Gonçalo. Em janeiro deste ano, de 7 a 10, grupos de Miguel Pereira; dias 14, 15, 16, 17, de Paty do Alferes; de 21 a 24, de Itaboraí; dias 28, 29, 30, 31, grupos de São Pedro da Aldeia. Em fevereiro, de 4 a 7, o projeto apresentou espetáculos de grupos de Duque de Caxias; nos dias 25, 26, 27, 28, será a vez de Volta Redonda. De 4 a 7 de março, serão os grupos de Queimados; dias 11, 12, 13 e 14, grupos de Itaguaí encerram a terceira fase do projeto.

Talentos no Palco

* Corpo Sem Alma - Direção e texto: Paulo Rangel. Elenco: Paulo Rangel, Luciene Cezário, Margareth Cerqueira, Pedro Ribeiro, Willian Cândido, Meyre da Matta, Geisebel Gonçalves, Weverton Souza, Sabrina Silva, Matheus, Niara Duque e Tainá Duque. Realização: Cia. Teatral Granada. Classificação etária: 18 anos.
Indivíduo preso à rotina diária se vê esquecendo seus sentimentos e possibilidades na vida. Em dado momento, por meio das lembranças que guarda e da necessidade de mudança, inicia um processo de reconhecimento. Neste momento, se depara com sentimentos primários e profundos em relação a si e aos outros. Um deles é a paixão, que o levará a questionar e perceber outros sentimentos, como amor, em sentido amplo de independência e segurança. Este reconhecimento torna-o capaz de voltar à vida cotidiana sem a sensação de perda ou vazio em relação à própria vida.


Fotos: Divulgação

* Mulheres Desesperadas - Texto e direção: Rodrigo Hallvys. Elenco: Elisangela Alves (Hiana), Ísis Carvalho (Helena), Marcella Amaral (Halana) e Marciléia Maurício (Heloisa). Classificação etária: 14 anos.
Cômica versão da novela “Mulheres Apaixonadas” (Rede Globo) que defende a união de uma família. As formas distintas de agir de cada personagem destacam como é difícil conviver com as pessoas. O espetáculo segue um ritmo de análise contemporânea, fazendo críticas e reflexões a vários tipos de comportamento humano, trazendo um tempero humorístico ao texto, pra lá de desesperador. A peça é de 2008, quando estreou no “V Festival de Teatro do Colégio Volta Redonda”. É para rir e pensar.

* Aquele Menino do Cabelo Roxo - Texto: Alexandra Garnier. Direção: Marinêz Fernandes. Elenco: Marcelo Lima, Luciene Martes, Aline Mara e Lúcio Roriz. Classificação etária: livre.
O espetáculo infantil traz em sua temática o direito de ser diferente. Um menino odeia seu cabelo porque é roxo. Odeia porque as outras crianças dizem que ele é diferente. No quintal da sua casa, encontra figuras estranhas e interessantes, que o ajudam a perceber que ser diferente é o que distingue as pessoas. Por meio de uma atmosfera lúdica, de música, dança e magia, leva diversão, uma mensagem às crianças de todas as idades e aos adultos.

* Zéperê - Direção musical: Zé Waldemar e Pedro Mello. Grupo Zéperê: Zé Waldemar (voz, violões e bandolim), Pedro Mello (vocal, percussão e sonoplastia). Participação especial: Malu Rocha (voz), Ana Paula Santiago (vocal, teclados e acordeom) Alexandre Petrus (baixo elétrico), Jamile Whately (vocal e percussão), João Lossio (vocal, percussão e cavaquinho) e Maxwell Prado (vocal, saxofones e flautas).
Cantigas de roda, com arranjos minuciosamente trabalhados. Difunde a diversidade do universo rítmico brasileiro e, por meio da música, promove o desenvolvimento infantil e a integração familiar de forma divertida e lúdica. O grupo já se apresentou em palcos por onde passaram grandes artistas como, Ivan Lins, Renato Teixeira, Geraldo Azevedo, Elba Ramalho e Zeca Baleiro, entre outros.


Jornal Diário do Vale - 22/02/2010 - Caderno Lazer & Cia (pág. 03)


Foto: Divulgação


Mário Sergio

O ator e diretor de teatro, Rodrigo Hallvys, despertou sábado com sua mais nova idade.
Continua sendo super abraçado e ganhando muitas homenagens.


Jornal A Voz da Cidade - 23/02/2010 - Caderno Mais Voz (pág. 04 e 05)

A arte do interior invade a capital





Franciele Aleixo

Quatro grupos, um evento promovido pelo Governo do Estado e muito talento. Os grupos Granada, Estudarte, Quiprocuó e Zéperê, ambos da Cidade do Aço, estarão em cartaz, respectivamente, no Novas Cenas, promovido pela Secretaria Estadual de Cultura, de quinta-feira a domingo, no Teatro Gláucio Gill, em Copacabana. Cada grupo estará se apresentando em um dia, mostrando alguns trabalhos notórios da região, o que é uma oportunidade de troca, segundo alguns artistas envolvidos.
Esta terceira etapa do Novas Cenas vem com a proposta de trazer espetáculos da capital para o interior e levando os grupos de várias cidades do estado também para o Rio de Janeiro. Nas duas primeiras etapas, o projeto teve trabalhos produzidos pela UniRIO, Martins Pena, Casa das Artes de Laranjeiras (CAL), Villa-Lobos e a Escola de Belas Artes da UFRJ, que circularam pelas cidades do interior do estado. Estas cidades agora levam seus espetáculos para a capital, fazendo um intercâmbio e fomentando o trabalho cultural. No início de fevereiro foi a vez de Duque de Caxias e agora Volta Redonda finaliza o mês.
O diretor do Estudarte, Rodrigo Hallvys, que leva a comédia Mulheres Desesperadas na sexta-feira, conta da oportunidade de mostrar o trabalho fora da região. "Existem grupos ótimos, artistas capacitados e alguns estão viajando e mostrando sua arte há alguns anos. Atores, diretores, produtores e técnicos desenvolvendo trabalhos para o mercado e para a população que tem costume de frequentar casas de espetáculos. Isso é considerável. Há um pensamento que não existe teatro ou não existe público aqui. Existe sim! É só olhar a quantidade de pessoas envolvidas com teatro, e nos últimos anos os artistas estão conquistando um público cada vez maior", destaca Hallvys.

Mulheres Desesperadas é uma versão cômica da novela global Mulheres Apaixonadas, de Manoel Carlos. Nela, a famosa Helena tem que cumprir seu papel de protagonista e cuidar das três irmãs. A dificuldade que o ser humano encontra para conviver com os defeitos e qualidades uns dos outros e a necessidade de sentir a base de uma família unida traz os conflitos, discussões e até interatividade que são o tempero da peça. Tiradas, cortadas, comparações e desesperos que simbolizam algumas características femininas quando passam do limite da neurose para a psicose.
Rodrigo conta que em vários momentos os atores fazem com que o público se lembre que está em um teatro, tirando a ilusão fotográfica do estilo televisivo. "Por mais que eu ame o estilo realista, encontrei um ponto culminante nas veias cômicas das atrizes e encaixou com o que eu queria para o texto. É quase um ano e meio apresentando essa peça e sempre descobrimos alguma 'novidade' nos ensaios e acabamos acrescentando", diverte-se o diretor.

Fotos: Divulgação


Segundo Hallvys, o grupo vem trabalhando a peça desde 2008, e a cada apresentação faz alguma alteração para melhoria do espetáculo. "Sempre tem algo que vemos que pode melhorar. Que pode expandir. Modificamos parte do texto, do figurino, das inflexões e até detalhes de comportamentos das personagens a cada apresentação. Acho que é por isso que tem gente que assiste todas as vezes, porque sempre tem algo novo", analisa.
Segundo Diego Machado, assistente de direção do Estudarte, a oportunidade de se apresentar na capital fluminense mostra que todo o esforço e evolução que os grupos têm dedicado valeram a pena. "É importante para todos os envolvidos com o teatro na região, independente do grupo que se apresenta. Desta vez quatro grupos foram convidados, da próxima, poderão ser outros quatro, ou até mais, mostrando os trabalhos e talentos existentes por aqui".
Hallvys concorda. "Talentos mesmo. O grupo Granada, dirigido por Paulo Rangel, já tem um currículo grande, com uma peça que ele domina. O Quiprocuó tem a direção ímpar da Marinêz Fernandes, um elenco de primeira e texto da Lelê Garnier, que eu considero ótima. E o Zéperê vem trilhando caminho notável na música. Dá gosto estar entre eles", comenta.

Jornal Diário do Vale - 28/02/2010 - Caderno Lazer & Cia (capa)

Teatro Pedagógico
Grupo Estudarte ainda tem vagas em curso de interpretação para quem já completou 15 anos;
alunos participam do 'Festival de Teatro', em Volta Redonda


Foto: Divulgação


Em sintonia: Larissa Ferreira, Vivi Martins, Diego Machado,
Rodrigo Hallvys, PV Martins e Paulo Werdan


Cláudio Alcântara

Você já completou 15 anos? Tem vontade de fazer um curso de interpretação? O Estudarte, em Volta Redonda, pode ser a sua chance de mostrar seu talento. É que os alunos participam do “Festival de Teatro”, realizado todo fim de ano, desde 2004. Com muito trabalho e um pouco de sorte, as portas se abrem para quem integra o grupo de teatro. Prova disso é a atriz e diretora de produção do Estudarte, Darília Oliveira, que conseguiu uma vaga na UBA (Universidade Federal de Buenos Aires), na Argentina.
- Ela conseguiu isso pelos trabalhos que vem realizando, ficará meio ano no exterior, estudando e se especializando. Retorna no segundo semestre. Quem assume agora o cargo é Vivi Martins, universitária de licenciatura em artes visuais que, com outros dois amigos de faculdade (Larissa Ferreira e Paulo Werdan), trabalham na equipe de produção desde o ano passado - conta o diretor geral do Estudarte e formando em licenciatura em teatro neste ano, Rodrigo Hallvys.
Ramona Rodrigues, que, na opinião de Hallvys, vem mostrando um ótimo desempenho como atriz, também está trabalhando como assistente de direção do grupo, com Diego Machado. Ela é universitária de engenharia de produção da UFF (Universidade Federal Fluminense) e ele, pós-graduando em pedagogia empresarial.
-A faculdade me ajuda a organizar e planejar as coisas de uma forma eficiente junto ao teatro que, por sua vez, contribuiu para que eu pudesse me desenvolver em comunicação e raciocínio prático - diz Ramona.
Cada um está se especializando em uma área, e isso culmina de forma muito boa para os nossos trabalhos.
-Todos contribuem, cada um à sua maneira, ao andamento do que está programado. O Diego dá suporte em muita coisa no desenvolvimento do elenco e do próprio curso de interpretação. E a Ramona vem com conteúdo de produção, que auxilia muito no trabalho - observa Hallvys.
O diretor acredita que o estudo que os integrantes do grupo vêm desenvolvendo tem total ligação com o crescimento do Estudarte.
- A metodologia, a visão e as propostas estão mudando. Todo mundo está vendo isso. Estamos procurando corrigir cada falha que encontramos e buscando formas para essas correções. Isso está contribuindo para o crescimento de todos os envolvidos. É onde falamos que o processo é a parte mais válida, porque é com ele que crescemos. Já produzimos lixo, e foi reconhecendo isso que vimos nossos erros e buscamos as melhorias que começaram a acontecer no ano passado - argumenta.
De com Hallvys, os integrantes compartilham dos debates, das produções, das ideias, do prazer que envolve o curso. A trupe está em sintonia nesse aspecto.
- Comemoramos o que fazemos de bom e pensamos juntos como consertar o que fizemos que não havia dado certo. De nada adianta viver tantas experiências que nos modificam como seres humanos e não ter com quem compartilhar - diz o operador de som do grupo, PV Martins.
Já Vivi Martins, atual diretora de produção, conta que depois que começou a fazer estágio no Estudarte tornou-se mais tolerante e descobriu que, às vezes, para lidar com tantos seres humanos distintos é necessário o saber teatral.
- Até mesmo para lecionar. Porque há casos em que precisamos praticamente criar uma personagem para lidar com algumas situações inconstantes - ressalta.
O ano de 2010 promete mesmo ser especial para o grupo. A cada virada, segundo Hallvys, a trupe repensa os trabalhos, procurando ampliar os horizontes e buscar mais experimentos nas propostas de seus espetáculos. Logo após o festival do ano passado, por exemplo, o Estudarte deu uma pausa nos trabalhos para descansar, e já em janeiro começou a fazer pequenos planejamentos de agenda, que incluíram o convite para a apresentação do grupo com a peça “Mulheres Desesperadas”, no Teatro Gláucio Gill, em Copacabana (Rio), no dia 26 de fevereiro (leia matéria aqui).
A comédia, que é uma sátira da novela “Mulheres Apaixonadas”, vem trilhando o sucesso desde sua estreia, em 2008, e foi convidada para ser encenada no projeto “Novas Cenas”, promovido pela Secretaria Estadual de Cultura.
E o curso de interpretação agora está em parceria com outro colégio, que acaba de abrir uma filial na cidade. Porém, o curso está no mesmo prédio que sempre ocupou.
- É uma parceria importante para o grupo. Fomos indicados e as expectativas são as melhores - comenta.

Um pouco da história do grupo

O Estudarte foi fundado em 2003 de forma pedagógica, importando-se com discussões abordadas em disciplinas escolares para a conscientização. Um ano depois, Rodrigo Hallvys assumiu a direção definitiva do grupo de teatro e as alterações foram acontecendo. Em 2006, recebeu uma grade teórica no curso, para dar embasamento e crescimento contínuo. O efeito aumentou quando Hallvys começou a cursar o ensino superior em teatro.
O Estudarte ainda recebeu “workshop” de indumentária com Darília Oliveira e de intenção cênica com Éric Müller (o Farofa, do seriado “Malhação”, de 2002). A equipe de produção passou a ser formada também por universitários em artes, e a idade mínima para participar do curso de interpretação aumentou para 15 anos.
- Comecei a perceber que a partir dessa idade os integrantes conseguem entender o mecanismo de produção de uma forma mais precisa. Embora estejam iniciando os turbilhões em suas vidas, eles entendem melhor a necessidade de se estudar para fazer teatro - explica.
Neste ano, foram inseridos outros conteúdos e propostas no curso, o que já está deixando os integrantes com mais gás para o trabalho.

Serviço
*Curso de Interpretação do Grupo de Teatro Estudarte - Para quem já completou 15 anos. O curso agora está em parceria com o Colégio Anglo-Americano. Informações: (24) 9829-7121.
Ou: www.rodrigohallvys.com.br


Jornal A Voz da Cidade - 30/04/2010 - Caderno Mais Voz (pág. 08)

XII Festival de Seresta Silvio Caldas
Jornal A Voz da Cidade - 10/01/2009 - Caderno Variedades (pág. 03)


Franciele Aleixo

Amanhã acontece a etapa final do XII Festival de Seresta Silvio Caldas, em Conservatória, distrito de Valença, a partir das 20 horas, na praça do município.

O evento, que começou em 1999, pertence a um movimento que se desenvolve na Universidade UniGranRio, em Duque de Caxias, e que se chama Academia da Seresta, uma vertente do projeto Integrar, e está recebendo apoio do Centro Cultural Aracy Carvalho Di Biase, junto às secretarias de cultura de Valença e Barra do Piraí. A final será apresentada pela atriz Tavie Gonzalez e pelo diretor de teatro Rodrigo Hallvys.

As duas primeiras fases do festival ocorreram na própria universidade, a terceira em Ipiabas (distrito de Barra do Piraí) e a tão esperada final será em Conservatória, conhecida como a capital da seresta.

O festival Silvio Caldas começou com a ideia da professora Maria Vitória de resgatar um tipo de música que as rádios deixaram de tocar, procurando manter o estilo cultural e viva a história da música seresteira.

Na última etapa estarão os dez classificados no evento que ocorreu no dia 17, no Hotel-Fazenda São Sebastião (Ipiabas), concorrendo agora às três primeiras posições.

O corpo de avaliadores foi composto pelo cantor Paulo Marquez, o professor de guitarra Carlos Ivan Gomes da Silva e os músicos Adilson Bronzato, José de Alencar Leme, Jorge Vieira dos Santos, Paulo Marcelo Ribeiro de Araújo e Gil Carlos Silva Quintanilha.

Segundo a idealizadora do festival, a professora Maria Vitória Souza Guimarães Leal, o evento proporciona o cultivo da música seresteira.

"As rádios deixaram de tocar esse tipo de música, que tem letras belíssimas e que deixaram de ser valorizadas com o passar do tempo. Muitos dos jovens não têm a oportunidade de conhecer essa vertente da cultura e história brasileira, e o festival tem por objetivo abrir as portas para esse conhecimento e valorização cultural", explica.

Os dez classificados
Edson de Souza (Campo Grande)
Hélio Fernandes (Conceição de Macabu)
Ismael Alves Bezerra (Freguesia - Jacarepaguá)
Mario Valle (Duque de Caxias)
Milton Dantas (Vila da Penha)
Moacyr Ribeiro (Rio das Ostras)
Noberto Pinheiro dos Santos (Grajaú)
Paulo Virgilio Carl (Petrópolis)
Rubens de Oliveira (Duque de Caxias)
Zácaro (Tijuca)


Jornal A Voz da Cidade - 18/05/2010 - Caderno Mais Voz (capa)

Santo e Sexy





Franciele Aleixo

Ele tem 29 anos e vem se dedicando à direção teatral há alguns anos. Trabalhou durante bom tempo como ator nos palcos e passou um ano se dedicando à televisão. Agora Rodrigo Hallvys estreia três novas facetas em sua carreira: cinema, música e coluna de teatro em um jornal da região. Em meio à agenda tumultuada com trabalhos do grupo de teatro Estudarte e o 5º período do curso superior em Teatro, no UGB (Centro Universitário Geraldo di Biase) de Barra do Piraí, Rodrigo está no filme Entre Santos (do conto homônimo de Machado de Assis), lançando a música Because is Sexy, do produtor Edu Reis e assinando uma coluna de teatro no jornal Folha Vale do Café, em Piraí.
-Todo ano eu procuro a meta de trabalhar um pouco menos do que no ano anterior, mas não consegui cumprir isso até agora para mim mesmo - ri.
As oportunidades começaram a surgir repentinamente e Rodrigo procurou abraçar o máximo que pode. Primeiro veio o teste para o filme, em seguida as gravações, que ocorreram em agosto de 2009, em Ipiabas. Logo em seguida, o convite para gravar a música, que acaba de ser lançada em boates de Milão, na Itália, com versões feitas por vários dj's em "tribal" e "house music" e, há dois meses, estreou como colunista
Já no filme, Rodrigo vive São José, o pai terreno do Menino Jesus, e ainda faz a voz do demônio que só entra em 'off' no filme. "Foi uma experiência que me satisfez muito. Li o texto original do Machado antes de ler o roteiro do filme para estudar a intenção que ele tinha em seu texto. Depois li o roteiro para diagnosticar eventuais adaptações. Estudei e li o texto com o elenco, direção e produção. Quando fui ler o demônio acabei me empolgando, mudando a minha voz e a deixando um tanto soprosa. Passei um frio do cão gravando de madrugada. Mas se eu precisar passar frio de novo, eu passo. Foi muito válido" - comenta, rindo.
O filme faz parte de uma coletânea de cinco curtas-metragens que marcam o centenário de Machado de Assis, feitos pela Bossa Produções, produtora carioca. Teve sua pré-estreia no inicio de abril na Academia Brasileira de Letras, no Rio e todos serão exibidos, formando a mini-série Cinco Vezes Machado, no Canal Brasil.
Quanto à música Because is Sexy veio em outubro. "O Edu (produtor) entrou em contato comigo porque queria o telefone da Lílian Valeska, da qual sou fã desde quando ela cantava com a Isabel Fillardis e a Karla Prietto no trio As Sublimes. Conversando sobre os trabalhos dela, eu disse que o grupo foi uma das minhas influências musicais. E ele pediu para eu cantar algo. Cantei e ele disse que eu tinha a voz que queria para uma música. Passou a letra e eu gravei. Como ele está nesse momento em turnê com alguns artistas e dj's dele na Itália, aproveitou e lançou a música por lá" - explica.
Edu Reis lançou trabalhos das cantrizes (cantoras e atrizes) Gottsha e Kely Reinttz, que estouraram nas paradas de sucesso, respectivamente, nos anos '90 e recentemente, trabalhando como atrizes na Rede Globo, inclusive tendo músicas em trilha sonoras de algumas novelas, da Globo e também na Rede Record.
-São extremos que vivi em uma mesma época. Uma voz calma para São José, uma voz tentadora para o demônio e uma voz sensual para a música. Mas são todas vozes de personagens. Sou normal demais para qualquer extremo desses. - comenta.
Para acompanhar o andamento dos trabalhos é só acessar www.rodrigohallvys.com.br

A MINI-SÉRIE E SUA EXIBIÇÃO

O Caso da Vara
Sábado: 22 de maio, às 20h.
Domingo (Reprise): 23 de maio, às 13h.

Uns Braços
Sábado: 29 de maio, às 20h.
Domingo (Reprise): 30 de maio, às 13h.

Teoria do Medalhão
Sábado: 05 de junho, às 20h.
Domingo (Reprise): 06 de junho, às 13h.

Entre Santos
Sábado: 12 de junho, às 20h.
Domingo (Reprise): 13 de junho, às 13h.

Uma Visita de Alcebíades
Sábado: 19 de junho, às 20h.
Domingo (Reprise): 20 de junho, às 13h.


Jornal Opção Regional - maio/2010 - Entrevista (pág. 08)

Rodrigo Hallvys
Ator Voltarredondense estreia mini série no Canal Brasil


Fotos: Donizete/Divulgação



Opção Regional - Você fundou o grupo Estudarte e juntos produziram várias peças teatrais, fale da importância dessas produções para o fortalecimento da cultura no interior.
Rodrigo Hallvys -
Na verdade, o grupo foi fundado por meu irmão, Diego Machado, e Raquel Moraes e eles me convidaram para dirigir a primeira peça deles. Um ano depois assumi a direção geral do grupo. Embora hoje, sete anos depois da fundação, o nosso trabalho ainda reflita o comportamento humano (para o espectador começar a refletir sobre si mesmo e sobre o que pode fazer em seus ambientes) o nosso trabalho tomou importância por ser um experimento. Os profissionais que acompanham vêm comentando conosco o que estão vendo no crescimento do processo, e isso nos ajuda a pensar e repensar o que nós estamos fazendo. Creio que, de alguma forma, todo grupo que consegue construir um trabalho que tem uma proposta crescente em técnica e estudo, e que traz abordagens para o público sempre sair com um novo conteúdo após assisti-las, tem alguma identidade neste fortalecimento. Mas é importante sempre estudar para que o fortalecimento se mantenha vivo.

OR - Como foi o trabalho com elenco global na série televisiva "A Grande Família"?
RH - Passei um ano prestando serviços à emissora. Ganhei experiência distinta de tudo que eu já havia feito no teatro porque são linguagens e produções diferentes. Quanto ao elenco, tenho que agradecer sempre a atenção que a Guta Stresser, a Marieta Severo e o Marco Nanini tiveram para comigo. Sempre com um sorriso no cumprimento e palavras gentis. Não foram "estrelas" comigo e eu era apenas um novato ali. Tenho realmente bastante carinho por aquela época porque aprendi muita coisa.

OR - As informações que temos é que você iniciou a sua carreira como cantor, qual é o seu trabalho nesse segmento?
RH - Em 2000 eu havia decido parar de cantar, porque não conseguia mais conciliar música com teatro. Estava me desgastando desnecessariamente. Pois bem, acabou que tantos anos depois, o Edu Reis (produtor da cantora e atriz global Gottsha) entrou em contato comigo e em uma conversa me ofereceu uma letra para gravar. Por fim das contas, gravei a música 'Because is Sexy', que acaba de ser lançada em Milão, na Itália. É uma música para boates mesmo, para a galera dançar a noite toda.

OR - Você está no elenco do filme "Entre Santos" e como é um artista antenado, sabe que no Brasil, é grande a produção de filmes alternativos, documentários e de curtas. Porém, essa produção não chega ao grande público, você defende alguma proposta para melhorar essa situação?
RH - As produções até chegam ao grande público se ele ligar a televisão nos canais abertos corretos. No Canal Brasil muitos curtas e documentários riquíssimos em conteúdo são exibidos diariamente. A dificuldade ainda está no hábito de consumo. Muita gente passa a vida toda assistindo apenas um canal sem procurar verificar o que há nos outros canais. Sem contar que muita gente tem a visão que o cinema brasileiro é depravado. É uma visão equivocada porque veio do cinema que era produzido nos anos 70 e 80, a coisa mudou de figura, falta à população procurar acesso a isso também.


OR - Se algum jovem quiser fazer parte do Grupo Estudarte, existe algum processo para isso?
RH - O processo está nos estudos feitos pelo grupo e nas propostas que vamos construindo. Está também na teorização do curso que leciono para os integrantes do grupo. O que exigimos é idade mínima de quinze anos, e que a pessoa entre com vontade de assimilar conteúdo, aprender a avaliar sem julgar, e ainda, entender que conhecimento não ocupa espaço. Se a pessoa tem essa garra, será muito bem vinda para trocar informações conosco.

OR - Como a escola deve apoiar e incentivar a produção cultural?
RH - Há várias maneiras, e elas são pertinentes à realidade regional, à faixa etária, à formação do docente e, principalmente, do entendimento que essa escola tenha quanto 'Arte e Cultura'. Eu aconselharia algumas alterações nas aulas de Artes para evitar que as pessoas a desvalorizem por acharem que as aulas são 'terapias ocupacionais' ou sem conteúdo. Sempre que o critério é subjetivo todo mundo fica com preguiça de pensar, e isso vem do governo e de parte da população também. Creio que, para o segundo seguimento do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano), a teorização da História da Arte seja um grande passo para a contextualização e aprendizagem do fluxo sócio-economico-cultural de cada época e região na história da humanidade. Com isso, se desperta mais interesse do que obrigar todos os alunos a ficarem produzindo por produzir. Criatividade acontece por estimulação, não por força. Assim, os alunos que tiverem interesse e perceberem suas produções, poderiam experimentar em oficinas extra-classes em horários pertinentes dentro da própria escola. Falta também, dentro das escolas, propostas de contatos dos discentes a museus, galerias de artes, palestras com artistas, peças de teatro de qualidade. Quanto mais os alunos tiverem acesso às obras profissionais, mais interesse eles terão. Não se entende de arte sem ter contato com arte já produzida.


OR - Resumindo, pode-se viver e sobreviver como artista então?

RH - Claro. Olha quantos artistas existem e que estão muito bem de vida. As pessoas precisam avaliar se estão apenas pensando em perímetro urbano. É equívoco achar que é impossível fazer algo porque na sua calçada não tem viabilidade; então, atravesse a rua e busque outra calçada! Quando vi que não tinha mais como fazer o que eu queria em Volta Redonda, mudei-me para a capital. Assim acontece em todas as profissões. O que não podemos é passar a vida toda frustrados por não termos nos realizado profissionalmente. A vida é muito curta para ficarmos acomodados construindo pouco. Existe um mundo maravilhoso aí fora esperando para ser conhecido. Então vamos! Vamos mostrar que também podemos contribuir. E para isso só precisa de uma coisa principal: aprender!




Rodrigo Hallvys em 'Entre Santos'


Single 'Because is Sexy
'

Jornal A Voz da Cidade - 16/06/2010 - A Voz na Educação (pág. 04)

Acadêmicos paralisam centro universitário


Fotos: Divulgação



No início do mês, acadêmicos do 5º período de Licenciatura em Teatro do Centro Universitário Geraldo Di Biase (UGB) conseguiram paralisar o Campus de Barra do Piraí com uma intervenção que durou todo o intervalo.

Cada um se caracterizou com uma personagem distinta, que foi elaborada nas aulas da disciplina de Caracterização, ministrada pela atriz e diretora Maristela Araújo, A ideia, segundo a professora, veio a partir da vontade dos próprios acadêmicos de fazerem uma intervenção como experimento dentro do espaço universitário. "A princípio, pensei em propor a caracterização em cima de um espetáculo que eles já estavam elaborando em outra disciplina. Mas depois comecei a ver que deixá-los escolher e criar a história da própria personagem poderia dar frutos interessantes", explica Maristela.

A dificuldade foi encarar os outros alunos da faculdade de forma que eles passassem a ser plateia, conduzindo-os a isso. Por outro lado, criar a personagem de forma que os próprios atores não fossem reconhecidos como os estudantes da universidade, sem o objetivo de agradar. Assim trabalhou-se primeiro a quebra da ideia de agradar e depois implantar o estranhamento.

Prova disso é a atriz Daniela Camargo, uma universitária. "Estava muito concentrada. Enquanto estávamos espalhados pelo espaço não me inomodava. Mas a angústia da minha personagem, que foi abandonada no altar e enlouqueceu, veio à tona quando a plateia começou a aglomerar e a apontar o que eu fazia. Quando vimos, estava tudo paralisado", diz, completando que estava aberta para a interatividade e a recepção do público foi muito melhor do que esperava.

Marcos Melendez faz coro à Danielee defende que é necessário saber o tempo de situação vivida pela personagem para fazer uma composição mais elaborada e pertinente. "Abri mão da vaidade pessoal. E isso é importante para conseguir manter a concentração e parar de se preocupar apenas com si próprio", diz.

"Quando decidi um menino de rua, pensei em laboratório. Não me preocupei em fazer personagem do sexo oposto. E isso me deixou livre para improvisar na frente do público", comenta Phriscila Natacha, que foi descobrindo na hora o que precisava fazer. Ela não tinha objeto de manuseio como alguns dos outros atores, então utilizou o espaço todo como cenário.

Todos tiveram alguma dificuldade em composição. Alguns na vestimenta, outros na aparência, que precisava ser natural. "A ideia não era assustar. Era causar estranhamento. Ali estavam uma noiva enlouquecida, um mendigo, um cadeirante, uma velha misteriosa, um andarilha, uma freira fumante e um menino de rua. Figuras que a gente não vê em uma universidade. Como era para estarmos como alguma pesso que estava no lugar errado, como se tivéssemos errado o local, não podíamos ser caricatos", explica Rodriog Hallvys, que se vestiu de freira e fumou de verdade pela primeira vez. "Foram cerca de três cigarros que eu consumia enquanto lia a Bíblia. Sem contar o salto de mais de 15 centímetros. E o mais engraçado: não sabiam que era um homem. Descobri que tem muita gente com fetiche em freiras", gargalha Hallvys.

A dificuldade de outra acadêmica, Débora Mazzalla, foi encontrar a coloração correta para o envelhecimento do cabelo para compor uma velha que não fosse caricata. "Por fim, usei um lenço para deixar mais caracterizada. Às vezes a criatividade vem no sufoco". Marcos Paullo concorda. "Me empolguei. Passei dias montando um processo de laboratório. Observei mendigos e as ideias foram surgindo. Escolhi o odor de peixe para incomodar as pessoas também pelo olfato. Até porque escolhi a cantina como ponto de desenvolvimento cênico. Senti na pele o mendigo através dos olhares das pessoas".

"Foi especial. Vivenciar uma dependência de uma cadeira de rodas e não ter por onde me locomover me fez perceber como a vida é cheia de superações. Foi energia pura e foi desgastante porque é dificil as pessoas estenderem a mão para oferecer ajuda. E nem todos os lugares estão preparados ou têm fácil acesso para portadores de necessidades especiais", defende Léo Cárfrei, que viveu o cadeirante.

Maristela Araújo explica que cada um foi definindo o que queria e nisso viu o gosto por personagens mais reais, buscando também uma discussão da própria sociedade real. E avisa: já estão planejando novos trabalhos.




Jornal A Voz da Cidade - 23/06/2010 - A Voz na Educação (pág. 08)

Universitários do UGB promovem
Projeto de Extensão à Comunidade


Fotos: Divulgação



Franciele Aleixo

Alunos dos cursos de Licenciatura em Teatro e Artes Visuais do Centro Universitário Geraldo Di Biase (Campus de Barra do Piraí) promoveram nas últimas semanas oficinas em colégios da região. O trabalho, coordenado pela professora Luiza Angélica Paschoeto Guimarães, faz parte da disciplina Projeto de Extensão à Comunidade, que visa colocar em prática a aprendizagem do curso e levar a órgãos públicos e tem como objetivos: Interagir com as manifestações culturais da sociedade na qual se situa, demonstrando sensibilidade e excelência na criação, transmissão e recepção do fenômeno visual e teatral. Atuar, de forma significativa, nas manifestações da cultura visual e teatral, instituídas ou emergentes. atuar nos diferentes espaços culturais, especialmente em articulação com insituições de ensino específico de Artes Visuais e Teatro, a partir e projetos de extensão à comunidade. Estimular criações visuais e teatrais e sua divulgação como manifestação do potencial artístico, objetivando o aprimoramento da sensibilidade estética dos diversos atores sociais da comunidade onde se insere. Analisar criticamente a realidade educacional e social, a partir das manifestações artísticas, propondo mudanças contextuais e significativas, por meio de projetos de extensão à comunidade.

Os trabalhos foram aplicados em três cidades: Valença, Barra do Piraí e Volta Redonda. Como as turmas são formadas por alunos de várias cidades, foram formados três grupos, cada um contemplando um município.

Em Volta Redonda, quem recebeu as oficinas foi o Colégio Estadual Manoel Marinho, na Vila Santa Cecília. Foram dois dias de oficinas: o primeiro de Artes Visuais e o segundo de Teatro. Com exercícios e trabalhos elaborados e desenvolvidos por Daniele Camargo, Dayana Carvalho, Isabelle Celina, Leonardo Cárfrei, Marcos Paullo e Rodrigo Hallvys, todos universitários, que já estão se preparando para encarar o último período de seus cursos.

Daniele Camargo, atriz e universitária, garante que foi um trabalho proveitoso. "Foi muito válido para nós estar com esses alunos, pois através dessa oficina tivemos a certeza do valor que a arte represneta para a educação e o quanto ela pode ser útil no processo de ensino-aprendizagem". "A turma chegou animada e participou ativamente de tudo o que foi proposto. Nem o frio que fazia no dia atrapalhou", completa Marcos Paullo.

Isabelle Celina é professora de Educação Infantil e defende a arte-educação como metodologia para o desenvolvimento da aprendizagem. "Através da arte você consegue integrar muitos assuntos pertinentes à outras áreas da educação. Isso faz com que o aluno aprenda com gosto e ponha em prática com mais dinamismo, sabendo o que está fazendo", explica.

Segundo Rodrigo Hallvys, ator e também universitário, a proposta para o Manoel Marinho caiu como uma luva, já que as oficinas foram ministradas para alunos que estão se formando em magistério. "Isso é importante. Infelizmente muitas pessoas ainda têm a ideia da arte como artesanato na escola. Porém, a nossa ideia foi mostrar recursos que podem ser desenvolvidos na educação. Não estamos falando que o único objetivo da arte é educar, porque de fato não é. Mas como a artes contextualiza épocas, regiões, sociedades e comportamentos, ela também pode contribuir no processo de aprendizagem de conteúdos", explica.




Jornal do Interior - 03/07/2010 - Social com Fábio Soares (pág. 06)








O espetáculo “PLAY - Sexo, Mentiras e Videotape” agradou bastante o público que conferiu o espetáculo no Gacemss em Volta Redonda. O Jornal do Interior também marcou presença, confira alguns clicks:
*A atriz Juliana Mesquita e o produtor Celso Carvalho.
**A Jornalista Flávia Espíndola e o Ator Sérgio Marone.
***A Atriz Maria Maya e o Diretor Teatral Rodrigo Hallvys.

Jornal A Voz da Cidade - 16/11/2010 - Variedades (capa)


Condutas e valores pouco revelados
retratados em peça


Franciele Aleixo

Experimentos, análises, criatividade, ensaios e muita arte. Ingredientes que compõe o espetáculo Intervenções e Neuroses – A peça estará em cartaz amanhã, às 20 horas, no Teatro do campus Barra do Piraí do Centro Universitário Geraldo Di Biase (UGB), com entrada franca. Depois de meses ensaiando após um experimento feito em pleno pátio da faculdade, os acadêmicos do 6º período de Licenciatura em Teatro sobem ao palco para mostrar a última forma que a apresentação recebeu.

Maristela Araújo, diretora do espetáculo, conta que o espetáculo nasceu na disciplina Caracterização, em que cada um construiu a história de sua personagem, e depois da apresentação que já ocorreu essas histórias se mesclaram na disciplina de Improvisação, onde os atores deixam transbordar os medos, as neuroses e os conflitos de suas personagens mutuamente. Segundo ela, é fazer os espectadores
refletirem sobre as regras que são impostas pela sociedade, mas que no fundo a maioria das pessoas não as seguem. “São condutas e valores que estão cada vez mais escondidos dentro das pessoas, que vivem de uma forma diferente do que queriam apenas para serem aceitas na sociedade, deixando de ser alguém que poderia realmente criticar o que virou padrão e abrir portas para uma nova proposta de vida” – explica.
São sete atores, quatro de Volta Redonda e três de Barra do Piraí, e a equipe de análise e produção é composta pelos acadêmicos do 4º período de Licenciatura em Artes. Todos contribuindo de alguma forma para o espetáculo.

A peça discute a opção cega do ser humano em viver isoladamente seus problemas e ficando tão preso a esses que não consegue enxergar mais nada. Para isso, a concepção estética foi trabalhada de forma contemporânea, usando-se de poucos artefatos para o cenário e levando o público a imaginar lugares distintos no mesmo palco.

O acadêmico e diretor de teatro Rodrigo Hallvys comenta que a peça retrata o que as pessoas se recusam a ver. “Geralmente as pessoas preferem comprar sua felicidade e sua fé, e fingem que não está vendo nada de errado, ignorando a possibilidade de contribuir para alguma melhora. Vivemos em um mundo cheio de tabus e julgamentos, onde o individuo transita entre uma subjetividade sem fim, não reconhecendo o seu próprio erro ou acerto e deixando tudo à mercê da opinião alheia pré-moldada”, comenta o ator que vive uma freira, muito diferente na peça.

Para quem pensa que a situação é apenas visual, para a apresentação que ocorreu em pleno pátio, Marcos Paullo usou água de peixe em um dos objetos que carregava para exalar odor e incomodar as pessoas. “Tínhamos pontos estratégicos dentro do campus da faculdade. E como a ideia era incomodar a ponto de não ser reconhecido, parti para o olfato das pessoas também”, diz o ator, que vive um mendigo que se perdeu no meio do mundo e tem como alegria sua caixinha de música.

Já Leonardo Cárfrei vive um cadeirante que finge não poder andar. “Ele se faz de inútil para ter atenção de sua noiva, mas no momento do altar ela o abandona com o buquê e vai embora por não ter forças para lidar com a dificuldade. Assim ele se torna vingativo e resolve mostrar para ela que ela deveria ser mais humana”, explica.

Quanto à noiva, vivida por Daniele Camargo, que busca um príncipe encantado e chega à loucura, o sofrimento fica à flor da pele da atriz. “Choro de verdade porque a agonia é muito grande. Ela não consegue encontrar amor algum nas pessoas e apanha muito da vida. Pensa em morrer e nem isso consegue. É um pesar retratado em cena, mas que é pertinente à vida de muitas pessoas”, diz a atriz.

Ainda em cena são vistos Phryscila Natacha, como um menino de rua abandonado e sem rumo; Débora Mazzalla, como uma senhora que sofre por solidão, retratando o abandono dos idosos; e Marcos Melendez, como um itinerante que não sabe de onde veio e serve como a voz do público, apontando os momentos mais tensos em cena.


Jornal Diário do Vale - 17/11/2010 - Lazer & Cia (pág. 04)


Do experimento ao espetáculo

Lição: Peça retrata o desespero do ser humano afogado em seus próprios sofrimentos


Clarissa Coli

Acadêmicos do 6º período de Licenciatura em Teatro de um centro universitário da região, depois de criarem um experimento feito em pleno pátio da faculdade, sobem ao palco para apresentar ‘Intervenções e Neuroses - A Peça'. Um espetáculo criado a partir do teor remanescente da atividade, onde sete personagens contracenam de maneira formal. A peça será apresentada hoje, às 20 horas, no Teatro do UGB, em Barra do Piraí. A entrada é gratuita.

A diretora, Maristela Araújo, explica que o espetáculo foi feito em parceria com os alunos. A primeira apresentação foi um experimento através da disciplina de ‘Caracterização', onde cada um construiu a história de sua personagem, e agora, essas histórias se encaixam na disciplina de ‘Improvisação', quem tem o objetivo de os atores deixarem transbordar os medos e conflitos de suas personagens mutuamente.

Ainda de acordo com a diretora, o trabalho também tem a finalidade de levar, através das personagens, os espectadores a momentos de discussões sobre as regras que são impostas pela sociedade, mas que no fundo as pessoas não as seguem.

- São condutas e valores que estão cada vez mais escondidos dentro das pessoas, que vivem de uma forma diferente do que queriam apenas para serem aceitas na sociedade, deixando de ser alguém que poderia realmente criticar o que virou padrão e abrir portas para uma nova proposta de vida - explica.

O elenco é formado por quatro atores de Volta Redonda e outros três de Barra do Piraí, e a equipe de análise e produção é composta pelos acadêmicos do 4º período de Licenciatura em Artes. Uma contribuição conjunta para o espetáculo.

Ideias

O espetáculo procura retratar o desespero do ser humano afogado em seus próprios sofrimentos. Onde as pessoas acabam não estendendo a mão para ajudar o próximo, deixando o mundo se tornar um lixo caótico. A estética é contemporânea, usando-se de poucos artefatos para o cenário e levando o público a imaginar lugares distintos no mesmo palco.

- Apenas estamos retratando o que as pessoas se recusam a ver. É mais fácil comprar a felicidade e fingir que não está vendo nada de errado. Vivemos em um mundo cheio de tabus e julgamentos, e o individuo transita entre uma subjetividade sem fim, não reconhecendo o seu próprio erro ou acerto e deixando tudo a mercê da opinião alheia pré-moldada - comenta Rodrigo Hallvys.

Na peça, Leonardo Cárfrei vive um cadeirante que finge não poder andar. O personagem se faz de inútil para ter atenção de sua noiva, mas no momento do altar, ela o abandona com o buquê e vai embora por não ter forças para lidar com a dificuldade.

- Depois ele se torna vingativo e resolve mostrar para ela que ela deveria ser mais humana - explica.

Por outro lado a noiva, vivida por Daniele Camargo, surta em buscar um príncipe encantado e chega à loucura. Ela não consegue encontrar amor algum nas pessoas e apanha muito da vida. Pensa em morrer e nem isso consegue.

- Choro de verdade em cena, porque a agonia é muito grande. É um pesar retratado em cena, mas que é pertinente à vida de muitas pessoas - diz a atriz.

E para quem pensa que a situação é apenas visual, para a apresentação que ocorreu em pleno pátio, Marcos Paullo usou água de peixe em um dos objetos que carregava para exalar odor e incomodar as pessoas.

- Tínhamos pontos estratégicos dentro do campus da faculdade. E como a ideia era incomodar a ponto de não ser reconhecido, parti para o olfato das pessoas também - aponta o ator, que vive um mendigo que se perdeu no meio do mundo e tem como alegria sua caixinha de música.

Ainda em cena são vistos Phryscila Natacha como um menino de rua abandonado e sem rumo, Débora Mazzalla como uma senhora que sofre por solidão, retratando o abandono dos idosos e Marcos Melendez, como um itinerante que não sabe de onde veio e serve como a voz do público, apontando os momentos mais tensos em cena.


FICHA TÉCNICA


*Direção:
Maristela Araújo

*Assistente de Direção:
Nathalia Dias Gomes

*Elenco:
Daniele Camargo
Débora Mazzalla
Leonardo Cárfrei
Marcos Melendez
Marcos Paullo
Phriscila Natacha
Rodrigo Hallvys

Serviço:
O espetáculo ‘Intervenções e Neuroses - A Peça' será apresentado no Teatro do Centro Universitário Geraldo Di Biase - Campus Barra do Piraí. Na Rod. Benjamin Ielpo, Km, 11. Informações: (24) 2447-4700 ou www.ugb.edu.br


Jornal A Voz da Cidade - 03/12/2010 - Caderno principal (pág. 11)


Com garra e força Estudarte
realiza VII Festival de Teatro


Segundo Hallvys, o espetáculos giram em torno do cotidiano


Franciele Aleixo

Encerrando mais um ano de trabalho, o grupo de teatro Estudarte prepara o VII Festival de Teatro para o dia 11, às 20 horas, em nova casa, desta vez no Teatro Jésus Moreira Maciel, anexo ao Colégio João XXIII, no Retiro. A entrada é franca.

Com a determinação de sempre, desta vez serão quatro espetáculos de média duranção em apenas uma noite, e o evento estará discutindo temas como medo, preconceito, hipocrisia, violência e HIV, todos com objetivo de fazer as pessoas refletirem sobre seus comportamentos.

Segundo o diretor geral do grupo, Rodrigo Hallvys, tudo foi feito em um ritmo diferente do costume."Passamos provações assustadoras neste ano. De repente fomos obrigados a sair do local onde sempre trabalhamos. Enfrentamos o excesso de feriados no calendário, adaptações às mudanças de rotina e conciliação de agendas, pois todos nós estamos com muitos compromissos. O que nos manteve firme foi a vontade de seguir em frente e o apoio da população de Volta Redonda e de órgãos públicos. Percebemos como gostam de nós", explica o diretor, que passou o último semestre se dividindo entre os momentos finais de sua graduação em teatro, compromissos fora da região, apresentações na faculdade e o festival.

Mas como o grupo tem fé e não desiste tão fácil, outras portas se abriram após o rompimento que ocasionou a saída do Estudarte do espaço onde sempre desenvolveu seu trabalho. Sendo assim, o grupo montou um projeto para o atual festival e foi aprovado pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura. "Artistas trabalham em qualquer lugar. Todo espaço pode ser inserido e transformado com arte. Recebemos a oportunidade de trabalhar em um novo espaço, uma nova roupagem e em um novo bairro, dando mais acesso a outras pessoas também", comenta Rodrigo.

Hallvys diz que o festival terá uma proposa ainda diferente dos anteriores pela forma participativa que o Estudarte foi propondo para a montagem. "Creio que seja necessário dar autonomia para o elenco em um momento como este. Então escolhemos os assuntos e dexei-os discutir. Assim o grupo percebe o que ele precisa para continuar por si próprio".

O espetáculo que abrirá o evento será Barulho, em que as personagens questionam até onde a loucura não poder ser, na verdade, uma reflexão sobre a realidade que dói no ser humano. Em seguida, com texto de Van Portes, entra em cena Surpresas da Vida, expondo a postura de uma mãe preconceituosa que conclui ter vivido em pura utopia durante anos.

O terceiro espetáculo é a reapresentação de As Meninas da Rua do Medo, que fez sucesso no festival anterior por retratar fatos reais sofridos pelas crianças e que repercutiram na mídia. E para encerrar, entra em cena o elenco de Uma Gota de Sangue, espetáculo que abora a importância de uma família quando uma pessoa descobre que é soropositiva.

Segundo Hallvys, os espetáculos giram em torno de temas cotidianos. "Tivemos a intenção de trabalhar de forma mais profunda e menos explicativa. O público vai entender mais pelas ações e tenho certeza que vai gostar do que vai ver. É a ideia de 'pode acontecer com qualquer pessoa da plateia'. Esperamos que o público saia do evento repensando sobre seus dogmas, tabus, e até onde cada um tornou-se preconceituoso", justifica o diretor.


FICHA TÉCNICA


*Direção Geral:
Rodrigo Hallvys

*Assistentes de Direção:
Diego Machado
Filipe Xagas

*Elenco:
BARULHO
- Caio Siderio, Marcos Antonio e Ramon Amorim
SURPRESAS DA VIDA - Marcella Amaral, Tamirys Barboza, Van Portes e Vinny Oliveira
AS MENINAS DA RUA DO MEDO - Elisangela Alves, Íris Braz e Isabour Estevão
UMA GOTA DE SANGUE - Filipe Xagas, Marcello Medeyros, Maycon Rodriguez e Thalita Fontes

Direção de Produção:

Vivi Martins

Operadores de Som:
Diego Machado
PV Martins

Jurados:
Cláudio Alcântara (Jornalista)
Eric Müller (Ator / o Farofa de ‘Malhação’ – 2001 a 2003)
Franciele Aleixo (Jornalista)
Giovana Damasceno (Atriz / Palhaça)
Tânia Cruz (Jornalista)
Tiago Rezeck (Ator / Palhaço)

Site
www.rodrigohallvys.com.br


Jornal Diário do Vale - 07/12/2010 - Caderno Lazer & Cia (capa)

Teatro e superação

Grupo de Teatro Estudarte, de Volta Redonda, encerra o ano com a sétima edição do Festival
de Teatro; evento acontece neste sábado, a partir das 20h, no Colégio João XXIII, no bairro Retiro


Foto: Divulgação





Clarissa Coli

Assim como uma recompensa após uma longa tempestade, o grupo de teatro Estudarte, de Volta Redonda, promove neste sábado, a sétima edição do Festival de Teatro, que marca o encerramento das atividades do grupo durante o ano. Ao todo, serão apresentados quatro espetáculos: "Barulho", "Surpresas da Vida", "As Meninas da Rua do Medo" e "Uma Gota de Sangue". O festival é tradicional, mas este ano traz como novidade a casa nova: as apresentações acontecem a partir das 20 horas, no Teatro Professor Jésus Moreira Maciel, no Colégio João XXIII, no bairro Retiro. A entrada é franca.

- O grupo cresceu em tudo, tanto em reflexão de estética quanto em dramaturgia. Nosso teatro era totalmente educacional, praticamente panfletário até a terceira edição. Comecei a propor novas coisas na quarta e, no quinto festival, eu já estava cursando a faculdade, o que fez uma diferença grande - avalia o diretor geral do grupo, Rodrigo Hallvys.

Responsável por toda a produção dos espetáculos, o Estudarte vai abordar em cada peça temas polêmicos, como medo, preconceito, violência e HIV, convidando toda a plateia a uma grande reflexão. Além dos assuntos, o grupo vai levar para o palco a experiência de um ano que não foi nada comum - e muito menos fácil. Rodrigo conta que em 2010 vários obstáculos surgiram no caminho do grupo, como o excesso de feriados no calendário, adaptações às mudanças de rotina e conciliação de agendas entre os integrantes. Apesar de tudo, em momento algum eles pensaram em desistir.

- Fomos obrigados a sair do local onde sempre trabalhamos. Foi uma ruptura que nos magoou no início. Foi uma sensação de despejo de um local que sempre cuidamos. Foi doloroso e a antiga instituição do local não pode nos defender. O bom é que muitos nos estenderam os braços e nos ajudaram nesta nova fase. Mas as rupturas sempre são para melhor - ressalta Rodrigo, contando que o grupo criou um projeto que acabou aprovado pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura.

Por falar em novidade, o festival deste ano chega com uma proposta inovadora. Três das quatro montagens aconteceram de forma participativa, quando o diretor decidiu, devido às circunstâncias, dar autonomia aos atores.

- Escrevi os textos ao mesmo tempo em que jogava informações para o grupo discutir. À medida que os atores foram gostando do que liam, começamos os estudos das personagens e o superobjetivo de cada espetáculo. Valeu a pena, pois eles começaram a entender, em prática, como se constrói um texto dramático - explica.

O festival será aberto pela peça "Barulho", que propõe um questionamento sobre a loucura enquanto uma reflexão da realidade do ser humano. A segunda atração da noite será "Surpresas da Vida". O texto de Van Portes conta a história de uma mãe preconceituosa que se dá conta de ter vivido em utopia durante anos.




As peças tratam de temas cotidianos que, como Rodrigo garante, não têm intenção de fazer panfletagem. É o caso do terceiro espetáculo do festival, "As Meninas da Rua do Medo", montagem de 2009 que o diretor não hesitou em reapresentar este ano com parte do elenco renovada. Ele conta que o texto foi inspirado em um caso ocorrido há um ano em Volta Redonda, quando a população espancou até a morte um homem acusado de matar a enteada.

- A peça causou um grande impacto. Fala das crianças martirizadas pelos adultos. Nos últimos anos, a mídia trouxe à tona a morte de várias delas e a falsa revolta de uma população que fica indignada, mas não se junta para cobrar mais segurança no país. Fiquei tão sufocado que desabafei escrevendo. E isso mexeu com quem assistiu à peça - justifica.

O festival será fechado com "chave de ouro" pela peça "Uma Gota de Sangue", que mostra a importância do apoio da família a um soropositivo. No teatro estarão ainda seis convidados em especial. Uma banca formada por seis especialistas, entre atores e jornalistas, vai avaliar o desempenho dos atores, que receberão assim, suas notas do bimestre.

- Não trabalhamos com premiação porque são todos do mesmo grupo e, em alguns momentos, a premiação poderia causar uma competição desnecessária, além de colocar em segundo plano nossas propostas informativas. Então mantemos tanto as informações textuais quanto a interpretação e a estética em planos principais, amarrados - ressalta Rodrigo.


Foto: Divulgação



O grupo

Há oito anos, Rodrigo foi chamado a socorrer o irmão, Diego, num evento escolar sobre a Amazônia. Rapidamente, assumiu a direção de uma peça e criou um grupo de teatro. Resultado: o trabalho cresceu e percorreu outras escolas da cidade. Em 2004, o curso não só foi instalado no colégio como foi aberto à comunidade.

- Assim, o Estudarte foi evoluindo. A diferença é que hoje as propostas são mais amadurecidas e menos escolares. É um curso para pessoas que querem aprender arte, por isso temos prova teórica, defesas em seminários etc. A cada ano, há uma troca de parte do elenco, saindo os que não podem continuar e entrando integrantes que dão um novo fôlego para o grupo - acrescenta diretor.

Depois de tantos percalços, as expectativas do grupo para mais um festival estão, segundo Rodrigo, em tensão. Para o diretor, a ansiedade está em "como será o resultado final depois de tanta provação". Assim, ele agradece ao apoio que o grupo tem recebido da população, da imprensa de Volta Redonda e região, além da atenção do poder público ao projeto do Estudarte. Concluindo o curso superior em teatro, ele aproveita ainda para agradecer aos professores que o ajudaram.

- Percebemos que estão junto conosco e a preferência está junto a nós. Leram nosso projeto e viram que o que fazemos não é comercial, até porque não vendemos ingresso, mas sim, arte! Não sabemos como será o próximo ano, porém o que aconteceu até aqui foi muito válido para todos do grupo - conclui.

Serviço

O VII Festival de Teatro do Grupo Estudarte acontece no próximo sábado, dia 11, no Teatro Professor Jésus Moreira Maciel, no Colégio João XXIII, no Retiro. As apresentações terão início às 20h, com entrada franca. Recomenda-se chegar cedo para evitar filas. Informações sobre o grupo no site: www.rodrigohallvys.com.br.


Jornal A Voz da Cidade - 10/12/2010 - Caderno Variedades (capa)


A força que faz a Arte
Estudarte prepara o VII Festival de Teatro



Volta Redonda


Encerrando mais um ano de trabalho, o grupo de teatro Estudarte prepara o VII Festival de Teatro, amanhã, às 20 horas, em nova casa, desta vez no Teatro Jésus Moreira Maciel, anexo ao Colégio João XXIII, no Retiro. A entrada é franca.

Desta vez serão quatro espetáculos de média duração em apenas uma noite, e o evento estará discutindo temas como medo, preconceito, hipocrisia, violência e HIV, todos com objetivo de fazer as pessoas refletirem sobre seus comportamentos.

Segundo o diretor geral do grupo, Rodrigo Hallvys, tudo foi feito em um ritmo diferente do costume. “Passamos provações assustadoras neste ano. De repente fomos obrigados a sair do local onde sempre trabalhamos. Enfrentamos o excesso de feriados no calendário, adaptações às mudanças de rotina e conciliação de agendas, pois todos nós estamos com muitos compromissos. O que nos manteve firme foi a vontade de seguir em frente e o apoio da população de Volta Redonda e de órgãos públicos. Percebemos como gostam de nós.” – explica o diretor, que passou o último semestre se dividindo entre os momentos finais de sua graduação em Teatro, compromissos fora da região, apresentações na faculdade e o festival.

Hallvys diz que o festival terá uma proposta ainda diferente dos anteriores pela forma participativa que o Estudarte foi propondo para a montagem. “Creio que seja necessário dar autonomia para o elenco em um momento como este. Então escolhemos os assuntos e deixei-os discutir. Assim, o grupo percebe o que ele precisa para continuar por si próprio”.

O espetáculo que abrirá o evento será Barulho, em que as personagens questionam até onde a loucura não poderia ser, na verdade, uma reflexão sobre a realidade que dói no ser humano. Em seguida, com texto de Van Portes, entra em cena Surpresas da vida, expondo a postura de uma mãe preconceituosa que se depara ter vivido em pura utopia durante anos.

O terceiro espetáculo é a reapresentação de As meninas da rua do medo, que fez sucesso no festival anterior por retratar fatos reais sofridos pelas crianças e que repercutiram na mídia. E para encerrar, entra em cena o elenco de Uma gota de sangue, espetáculo que aborda a importância de uma família quando uma pessoa descobre que é soropositiva.

“São temas cotidianos e que tivemos a intenção de trabalhar de forma mais profunda e menos explicativa. O público vai entender mais pelas ações e tenho certeza que vai gostar do que vai ver. É a ideia de “pode acontecer com qualquer pessoa da plateia”. Esperamos que o público saia do evento repensando sobre seus dogmas, tabus, e até onde cada um tornou-se preconceituoso – justifica o diretor.