Jornal A Voz da Cidade - 12/01/2008 - Caderno Variedades (pág. 03)

Estudarte comemora saldo
de seu IV Festival de Teatro
Foto: Divulgação

Rodrigo Hallvys



Kika Monnteiro

O ano começou, e com ótimas marcas deixadas em 2007. Uma delas foi o 'IV Festival de Teatro do CVR', evento que aconteceu nos dias 1º, 8 e 15 de dezembro, no auditório do Colégio Volta Redonda.
Segundo Rodrigo Hallvys, diretor geral do festival, o trabalho de 2007 foi encerrado com vitória, perante todos os problemas que o grupo Estudarte enfrentou durante o ano. "Nunca passamos por tantos problemas, precisamos cancelar três peças que aconteceriam no meado do ano, e isso foi novidade que assustou", explica, acrescentando com a felicidade que teve em anunciar que 40 empresas aliaram-se ao festival, o que é um recorde de logomarcas em captação de recursos. "Foi um evento que deixou história, principalmente para o Estudarte. Tivemos a participação dos grupos Cena, Expressar-T e Proscênium, dirigidos por três profissionais que eu admiro muito: Lúcio Roriz, Tiago Rezeck e Giglio", orgulha-se.
No total foram 12 espetáculos, nove do Estudarte e os outros com o brilho de cada um dos convidados. O evento cresceu muito. Cresceu na proposta dos textos, no desenvolvimentos de alguns integrantes e até na cantina. Sim, pela primeira vez o Estudarte montou uma cantina com pipoca, refrigerante, bombons; tudo bem ao estilo de fazer o público ter seu momento de lazer.
"Temos nosso público fiel e tivemos a honra de receber várias novas pessoas em nossa platéia também. Estamos aprendendo, crescendo, procurando evoluir. E acreditamos que o nosso objetivo de conscientizar as pessoas esteja sendo alcançado", ressalta Hallvys.
O festival funciona como prova prática do 4º bimestre do Curso de Interpretação que Hallvys tem em parceria com o CVR desde 2004, quando o Estudarte estava fazendo um ano de vida. O grupo foi fundado por Diego Machado (irmão de Hallvys) e Raquel Moraes, e no ano seguinte, começaram a ter aulas com o ator e diretor. Desde 2006, o curso passou a ser o primeiro a ter grade com matérias e provas teóricas bimestrais, o que aumentou a consistência do curso, que já está com as matrículas abertas e promete ainda mais novidades para 2008. Novidades estas que já estão a caminho.
Mais informações na secretaria do Colégio Volta Redonda ou pelos telefones (24) 3347-1060, 3347-1061 e 9829-7121.


Jornal A Voz da Cidade - 07/02/2008 - Caderno Variedades - Teatro

Abertas matrículas para o Curso de Interpretação no CVR

VOLTA REDONDA - Já estão abertas as matrículas para o Curso de Interpretação de Rodrigo Hallvys, no Colégio Volta Redonda (CVR), com mensalidade de R$ 40. Depois de encerrar 2007 com o IV Festival de Teatro do CVR, Rodrigo se ausentará do grupo de teatro Estudarte anunciando a nova direção. As aulas dos cursos terão início n dia 16 e serão ministradas aos sábados. Interessados poderão obter mais informações pelos telefones 3347-1060, 9829-7121 e 9263-4131.

Segundo Rodrigo Hallvys, ele resolveu fazer algumas alterações porque necessita de tempo para se dedicar a outros trabalhos. Ele lembra que a nova fase do Estudarte é necessária e vê muitos pontos positivos em toda essa mudança. “Como o curso que tenho em parceria com o Colégio Volta Redonda tem mostrado bons resultados quanto ao nosso objetivo, continuaremos lecionando-o. Por isso escolhi o Giglio para dirigir o grupo”, explica Hallvys.

O novo diretor do Estudarte abraça a causa acreditando na proposta que Rodrigo Hallvys apresenta em seu curso. “O trabalho realizado pelo Rodrigo no Estudarte é dos mais dignos e honestos da cidade. Ele não está ali enganando ninguém, não é mercenário. O trabalho é de formação psicopedagógica que pode ser o início de uma longa caminhada nas artes cênicas”, diz Giglio. Para ele, trata-se de um trabalho que está possibilitando aos alunos vencer desafios e possibilitando a socialização, como o contato com outros grupos e diretores. “Eu mesmo realizei um workshop para parte dos alunos e alunas nos dias 5 e 6 passados e notei o quanto aqueles meninos e meninas podem render se bem preparados para o profissionalismo, até porque eles têm sido bem preparados como seres humanos e cidadãos”, completa.


O novo diretor do Estudarte diz acreditar que o apoio do CVR é fundamental para desenvolver um bom trabalho. “É o reconhecimento da importância do teatro para formação das pessoas. São raros os espaços que abrem as portas para cursos de teatro, ainda mais com um palco. Isso demonstra o quanto o colégio está antenado com uma formação mais profunda. Isso aponta para a possibilidade de ampliação e aprofundamento do curso, para quem sabe, se tornar um curso técnico profissionalizante, tão necessário na região”, ressalta, lembrando que dirigiu por algum tempo a atriz global Vanessa Giácomo, pouco antes de ir para a Rede Globo.

Hallvys acredita que a mudança amadurecerá o Estudarte no ponto de vista profissional e mostrará ainda que o teatro do CVR tem a mostrar de bom, sem precisar incentivar ilusões na cabeça dos atores. Hallvys destaca ainda que algumas coisas em Volta Redonda precisam melhorar, precisam andar. “Tenho visto coisas preocupantes e isso me faz ter mais saudade do Rio. Trouxe a grade teórica porque vários atores daqui não fazem a mínima idéia da história do teatro. Muitos estão mais preocupados em aparecer do que em aprender. E o Giglio tem falado muito disso também”, finaliza.


Jornal Diário do Vale - 14/02/2008 - Caderno Lazer & Cia (Capa)

Um novo caminho para o Estudarte
Grupo de Teatro de Volta Redonda ganha outro diretor;
Rodrigo Hallvys se ausenta e Giglio assume o comando dos trabalhos

Afinidade: Giglio (de boné) substitui
Rodrigo Hallvys no Grupo de Teatro Estudarte

Um novo caminho começa a ser percorrido pelo Estudarte, em Volta Redonda. E os primeiros passos serão dados sábado, quando Carlos Eduardo Giglio assume a direção do grupo de teatro. Em seu sexto ano de trabalho, o Estudarte, como sempre, traz à tona suas mudanças e planos. O que é natural para o diretor geral do grupo, Rodrigo Hallvys, que encerrou 2007 com o “IV Festival de Teatro”. Ele se ausenta do grupo e aposta suas fichas no novo diretor.
- É uma nova fase do projeto e mudanças são necessárias sempre em direção da positividade. Como o curso que tenho (em parceria com um colégio) tem mostrado bons resultados quanto nosso objetivo, continuaremos com ele. E, por isso, escolhi o Giglio, porque em vários pontos temos a mesma visão - explica.
Giglio, por sua vez, traz mais novidades e acredita que o trabalho desenvolvido pelo Estudarte é importante. “O trabalho realizado pelo Rodrigo no Estudarte é dos mais dignos e honestos da cidade. Ele não está à frente do grupo e do curso como um mercenário da arte. Ele não está ali enganando ninguém nem fazendo teatrinho para quem quer ir para o seriado ‘Malhação’, da Globo”, diz.
O trabalho no Estudarte é psicopedagógico, o que, segundo Giglio, pode ser o início de uma longa caminhada nas artes cênicas.
- É um trabalho que está possibilitando aos alunos vencer desafios, está possibilitando a socialização e o contato com outros grupos e diretores. Eu mesmo realizei um “workshop” para parte dos alunos e alunas do Estudarte e notei o quanto aqueles meninos e meninas podem render, se bem preparados para o profissionalismo, até porque eles têm sido bem preparados como seres humanos e cidadãos - destaca.
A coluna “Olho Vivo”, aqui do “Lazer & Cia.”, confirmou a proposta do Estudarte, com o seguinte comentário sobre o festival: “O que ficou mesmo do “IV Festival de Teatro” é a essência de um trabalho feito com o coração. Rodrigo Hallvys, ao contrário de alguns, sabe que seus alunos não estão ali totalmente preparados para enfrentar o palco - nem é essa a intenção do curso. E os alunos, principalmente, deram de si o melhor. Pode ser o início de uma caminhada de sucesso nas artes, ou não. Pode ser apenas um momento prazeroso de vencer desafios, de socialização, de realização de um sonho. E isso é ótimo”.

IDENTIFICAÇÃO - Rodrigo Hallvys diz que se identifica muito com a proposta do colega, por isso o escolheu para substitui-lo. “Sempre agradeço muito ao Giglio, porque ele me critica e elogia. Foi nas mãos dele que comecei a trabalhar profissionalmente, e sempre aprendi muito, porque ele não tem a vaidade metodológica de se achar mais importante ou guardar ‘figurinha’. Ele se preocupa com a formação que os atores da cidade recebem”, argumenta.
Por isso, Hallvys acredita que a mudança amadurecerá o Estudarte no ponto de vista profissional, e ainda mostrará o que o teatro tem a oferecer de bom, sem precisar incentivar ilusões na cabeça dos alunos.
- Tenho visto coisas preocupantes na cidade. É importante que eles aprendam técnica de verdade, e não que fiquem fazendo coisas pensando que é teatro. Em 2007 foram 40 empresas nos apoiando. Isso é um marco, e temos que honrar esses nomes que apóiam a cultura. O trabalho precisa ser sempre bem feito - destaca.
Da melhor forma possível.

O teatro ‘formando’ pessoas

Dois mil e oito começou com o colégio abrindo espaço para Carlos Eduardo Giglio ministrar um “workshop” ao Estudarte e ao Proscênium (grupo que ele também dirige), aumentando a preparação.
- O apoio do colégio é fundamental para desenvolver um trabalho honesto e digno. É o reconhecimento da importância do teatro para formação das pessoas. São raros os espaços que abrem as portas para cursos de teatro, ainda mais com um palco - comenta.
Na visão do diretor, isso demonstra o quanto o colégio está antenado com uma formação mais profunda. “Isso aponta para a possibilidade de ampliação e aprofundamento do curso, para quem sabe se tornar um curso técnico-profissionalizante, tão necessário na região”, explica Giglio, que dirigiu por algum tempo Vanessa Giácomo, pouco antes de a atriz começar a fazer novelas na Rede Globo.

Serviço

• Grupo de Teatro Estudarte - As aulas começam sábado. Informações: (24) 9829-7121 ou (24) 9263-4131.
http://geocities.yahoo.com.br/grupoestudarte


Website CLÁUDIO ALCÂNTARA - 06/03/2008 - Teatro

Dezoito anos dedicados à arte
Rodrigo Hallvys, de Volta Redonda, trilha novos caminhos em 2008
para agregar conhecimento ao seu currículo
Foto: Dilvugação / Donizete
Rodrigo Hallvys: ‘Faço a minha parte, a vida fará a parte dela’
Parece que aquele velho ditado “O futuro a Deus pertence” foi adotado por Rodrigo Hallvys. Completando 18 anos desde quando optou pela carreira de ator, ele atravessa mais uma mudança em sua vida. Anunciou no início de 2008 sua ausência do posto de diretor de elenco do Grupo Estudarte, indicando Carlos Eduardo Giglio como seu substituto, e vai em busca de novos horizontes para seu currículo.
Aprovado no processo seletivo do UGB (Centro Universitário Geraldo Di Biasi) de Barra do Piraí para o Curso de Licenciatura em Artes Cênicas, e ainda estudando outros caminhos que possa seguir, ele atravessa mais um aniversário de carreira utilizando o que aprendeu no passado para lhe propor algo de grandioso no futuro. E o futuro?
- Faço a minha parte, a vida fará a parte dela - diz, em meio a um sorriso de confiança de que as coisas boas acontecem quando você está preparado para elas.
Hallvys ainda era pequeno, com 9 anos, quando começou a experimentar teatro. Depois de quatro anos, precisou se ausentar, e voltou em 1998 a memorizar textos e planejar marcações, certo de que não havia mais escapatória: o teatro o tinha pegado de jeito.

Participação na ‘Grande Família’

Em 2002, já morando no Rio de Janeiro, marcou presença na televisão (no programa “A Grande Família”, na Globo) e logo em seguida retornou a Volta Redonda, trazendo idéias que poderiam contribuir para a vida de algumas pessoas. Assim veio a abraçar a causa do Grupo Estudarte, fundado por seu irmão, Diego Machado, e trilhar um caminho com mais quatro dos sete festivais que assinou a direção até hoje.
- Passei alguns anos no Estudarte, me superei em muita coisa, me refleti em muita coisa, me desenvolvi em outras tantas. As funções que tenho na vida eu as desempenho e faço de coração, com sinceridade como qualquer outra coisa. Agora quero aprender outras, porque conhecimento não ocupa espaço, né? - fala.
Foram quatro anos consecutivos de dedicação ao grupo, e como sempre fazendo alterações, que culminaram a Rodrigo montar o primeiro curso de interpretação com matérias e provas teóricas bimestrais em teatro na região sul fluminense, que foi outra alavanca em sua carreira e na história do grupo.

Aprendendo com a corrida do tempo

Logo em seguida, participou como ator convidado na terceira temporada da comédia “Pimenta Nos Zóio dos Ôtro é Refresco!”, com o Grupo Interarte; fez um curso de interpretação nas mãos de Lúcio Roriz e Luciene Martes; e conclui este ano seu curso em língua espanhola, que é mais uma de suas paixões. E o tempo?
- O tempo foi feito para aprender a lidar com a corrida dele. Já abri mão várias vezes de vida pessoal para dar conta da profissional. Hoje estou mais velho, estou deixando aquele guri que eu era meio de lado, e tendo mais reflexo frutífero do que plantei e do que ainda posso semear. Não há dúvida de que a idade traz a experiência, mas isso só ocorre se você se abrir para que isso aconteça - comenta.
Rodrigo Hallvys sabe muito bem que a vida é assim mesmo: “Coisas eu ganhei, coisas eu perdi. Pessoas me perderam, lugares eu deixei, outros eu estudei. Isso não é apenas uma forma de ver ou pensar, é o que a vida foi me trazendo, e fico feliz de enxergar assim. Não adianta pensar que a vida já está pronta, porque ela nunca estará. Mas você pode fazer com que ela seja ao menos satisfatória a cada momento, procurando nunca se rejeitar e sempre olhar no plano do que você espera chegar. Mesmo que você ainda possa desanimar e chorar muitas vezes, isso é o seu impulso, seu gás”.
Que o futuro seja tão rico quanto possa ser o seu sonho!


Jornal Diário do Vale - 31/07/2008 - Caderno Lazer & Cia (Capa)

De volta à cena teatral
Rodrigo Hallvys e o Grupo Estudarte implantam novos projetos
em Volta Redonda; um deles, ‘workshop’ de cenografia

Divulgação / Donizete


Cláudio Alcântara

Foram dois meses afastado do trabalho. Após ver seus planos e expectativas se modificarem no início de 2008, o ator e diretor Rodrigo Hallvys reassumiu seu curso de interpretação no fim de março, em Volta Redonda. E com novidades. Uma delas, os “workshops” de indumentária, cenografia e produção com Darília Oliveira, universitária de Cenografia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).
- O que aprendo acaba chegando ao grupo e assim os integrantes vão alcançando mais coesão, mais visão cênica e conhecimento geral. Montamos as coisas e os deixo a par de tudo que está acontecendo. É onde dizemos que somos uma família. Eles vibram com cada conquista, com cada fase superada pelo grupo e até por mim - orgulha-se Hallvys.
Darília chega para somar. Ela conta que conheceu o ator quando ainda estudava em Volta Redonda: “Passei a admirá-lo quando assisti ao ‘I Festival do Estudarte’. Fui estudar Artes Cênicas - Cenografia, e ele me apoiou muito quando pedi seu auxílio. Agora me convidou e fizemos a parceria, que visa passar, através de ‘workshops’, parte do que aprendi em trabalhos, estudos e pesquisas”.
O “workshop” vai focar principalmente cenografia e indumentária. Assim, segundo Darília, os atores farão figurinos e objetos cênicos para o “V Festival”.
- A idéia é estimular a criatividade com bastante conhecimento. Creio ser de grande importância isso tudo, pois os futuros atores terão uma visão mais ampla da área - diz.
É por isso que, a cada ano, as pesquisas do ator modificam e se intensificam. Daí Hallvys passa para o Estudarte tudo o que vai aprendendo. O resultado do reconhecimento pode ser comprovado, por exemplo, na enquete “Qual o melhor grupo de Teatro de VR?” (realizada no site www.claudiodealcantara.com). O Estudarte, representado pelo nome de
Rodrigo Hallvys, alcançou o primeiro lugar, com 41,59% dos votos.
- Fiquei surpreso. Não passava por minha cabeça uma indicação dessas. Estávamos entre os cinco. Concorrendo com quatro grupos muito conhecidos na cidade e região. Acho que a ‘ficha ainda não caiu’ na minha cabeça - comenta.
Jocimar Santos, integrante que iniciou este ano no Estudarte para se livrar da timidez, é uma prova de que Hallvys está no caminho certo. Ele conseguiu fazer um teste e pode ser visto no comercial de uma rede de supermercados da região, como Marquinhos. “Sempre tive dificuldade para me expressar, estou começando a encarar a coisa com menos nervosismo. Está tudo melhorando. Acho que a metodologia implantada com o Estudarte torna a coisa mais prazerosa e tira o medo”, fala.

Tempo para reflexão

Os dois meses parados Rodrigo Hallvys utilizou para reflexão, o que, segundo ele, foi necessário. “Não trabalho com arte para ser percebido. Por isso, resolvi sair do circuito e reavaliar tudo”, argumenta. “Havia planejado coisas que acabaram não acontecendo. Resolvi então ficar calado, mais guardado, mais quieto. Aprendi que a vida também tem voz. Então a deixei falar um pouco. A gente também aprende ficando em silêncio”, acrescenta.
Reassumindo o Estudarte, de cara, as novas idéias foram postas em prática. Conforme Hallvys, ele não divulgou sua volta para poder trabalhar de forma gradual, apenas com os integrantes que permaneceram no grupo. Com o tempo, outros integrantes ingressaram e o Estudarte fez novos experimentos no palco.
Carlos Eduardo Giglio foi quem substituiu Rodrigo Hallvys à frente do grupo durante sua ausência. “Sou grato a ele por isso”, enfatiza.
E o teatro, a Hallvys, por sua volta.

Serviço

• Grupo de Teatro Estudarte - Abre vagas para a turma Pré-Modular, com início no mês de agosto. Os interessados devem procurar a secretaria do colégio, onde o curso funciona desde 2004. Os alunos que ingressarem na turma também participarão do “V Festival de Teatro do Estudarte”, em dezembro. Informações: (24) 3347-1060 e (24) 9829-7121.


Revista Bem-Estar - Outubro/2008 - (Páginas 26 e 32)

Gente que faz a diferença

(Página 26)

Por: Rafaella Estanislau
(Colaboração de Kennya Inocêncio)


"A cultura é um bom caminho para colocar o conhecimento em prática. E a arte é a ferramenta que proporciona isso de forma mais abrangente. Até porque cultura é a grande aliada da educação, que propicia 'colocar em prática' o que se aprende".
destaca
Rodrigo Hallvys, ao falar da importância do teatro.

(Página 32)

Teatro, além de diversão é cultura

Considerado como um lazer da alta sociedade, o teatro vem ganhando seu espaço, principalmente entre a classe média.

Um exemplo foi espetáculo "Os homens querem casar e as mulheres querem sexo". Tendo como protagonista o ator Carlos Simões, o monólogo, que retrata a vida de Jonas que tenta de todas as formas encontrar uma mulher para se casra, alcançou ótimas críticas, além de um grande público. Além do profissionalismo, muitos são os fatores que fazem uma pessoa recorrer a aulas de interpretação, entre eles o aprimoramento da dicção e a libertação da timidez. "Hoje, a pessoa procura o curso de teatro para se libertar de algumas dificuldades. Acredito que isso ocorre porque a cultura é um bom caminho para colocar o conhecimento em prática". E ainda acrescente: "A arte é uma grande aliada da educação", afirma o ator e diretor do curso de teatro de um colégio particular de Volta Redonda,
Rodrigo Hallvys.

Para Tamara de Fátima Moreira, 23 anos, fazer aulas de interpretação influenciou positivamente tanto em sua vida profissonal quanto pessoal. "Comecei a fazer teatro somente para acompanhar uma amiga na época, mas quando eu pisei no palco pela primeira vez, foi como se aquilo ali já fizesse parte de mim há muito tempo. Eu realmente me senti bem, melhorei minha atitude e quebrei a minha timidez".

Já Daniel de Moreira tem o palco como profissão. Hoje com 19 anos, ele batalha para seguir a carreira de ator. "Sempre gostei de assistir a peças teatrais e quando atuei pela primeira vez, foi um momento mágico. A partir disso, sabia que queria aquilo para o resto da minha vida".

A universitária Thaís da Silva conta que desde pequena sempre gostou de ir ao teatro e destaca a importância desta arte em sua formação cultural.

A região Sul Fluminense tem trazido peças com preços acessíveis para que todos possam desfrutar, e é notável que a participação da população vem crescendo. "É gratificante para os atores, as pessoas assistirem às peças que eles se dedicam com tanto esforço. E que elas entendam que o teatro, além de ser uma diversão, contribui muito para a formação cultural de cada um", afirma Gabriela Moraes, que faz aulas de interpretação.

Segundo Rodrigo, a arte é uma ferramenta que proporciona o desenvolvimento e aprimoramento em muitas áreas. "A arte é cultura, um conhecimento produtivo passado por gerações, além de ser um ótimo caminho para o ser humano se descobrir", finaliza.


Jornal Diário do Vale - 22/10/2008 - Caderno Lazer & Cia (Capa)

A arte-educação em cena
‘Feira Acadêmica’ abre espaço para trabalhos de universitários
dos cursos de licenciatura em Teatro e Artes Visuais

Foto: Divulgação / Camila Neves

Na prática: Universitários vão mostrar ao público
um pouco do que aprenderam em sala de aula

Cláudio Alcântara

Patrícia Melo, de 22 anos, adora teatro, dança e tudo o que está relacionado com arte. Mas, assim como a maioria do público, não faz idéia do que acontece antes do artista pisar no palco. Uma boa oportunidade para entender melhor todo o processo artístico, e conseqüentemente desenvolver o lado crítico, está na “Feira Acadêmica” que será realizada segunda-feira, em Barra do Piraí. O evento é uma espécie de intensivo de 9 às 22 horas, com entrada franca. Reúne trabalhos de acadêmicos dos cursos de licenciatura em Teatro e Artes Visuais de um centro universitário da região. São alunos de Volta Redonda, Barra do Piraí, Rio das Ostras, Valença e Ouro Preto.
Os temas apresentados incluem “Corpo e Mídia”, “Corpo e Teatro”, “Corpo e Música” e “Corpo e Artes Plásticas”, trabalhando técnicas de improviso. São trabalhos de arte-educação, mas os demais cursos também participam do evento, com exposições e várias outras atividades. A coordenadora dos cursos de licenciatura em Teatro e Artes Visuais, Carina Guimarães, explica que o objetivo da feira é abrir as portas da universidade para oferecer aos visitantes uma orientação profissional.
- A partir dos projetos que os acadêmicos já estão colocando em prática esperamos mostrar a importância da arte para a educação e desenvolvimento humano - diz Carina, que é bacharel em direção teatral pela Universidade Federal de Ouro Preto e, atualmente, mestranda do programa de pós-graduação em Teatro da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Desenvolve atividades na área teatral desde 2000.

Colocando em prática

Rodrigo Hallvys, universitário de Teatro e diretor do Grupo Estudarte, de Volta Redonda, está entusiasmado com a “Feira Acadêmica”. “É uma quantidade enorme de informação, e esses trabalhos culminam em pontos que estamos estudando e desenvolvendo com técnicas e debates. Isso amarra um detalhe no outro e a tendência é de que até o final as produções aumentem”, fala.
Outra que aposta no sucesso do evento é Isabelle Celina, universitária de Artes Visuais, já formada também em Pedagogia e cursando pós-graduação em Psico-Pedagogia. Ela conta que ao cursar Artes está experimentando outros detalhes:
- A Pedagogia nos dá uma visão geral de educação, e Arte contribui muito para isso, porque é uma forma muito rica de educar as pessoas, através da cultura, da diversidade de expressão, do sentimento e da harmonia que produz.
Marcos Paullo, universitário de Teatro e ator de Volta Redonda, diz que apesar da distância e o cansaço, está motivado, “porque é o primeiro passo para o desenvolvimento de formação em artes de grande nível na região”. “Vamos percebendo o desligamento de determinados vícios mecânicos da interpretação para aprofundarmos na área que gostamos”, comenta. Phriscila Natacha, universitária e integrante do Grupo de Dança Inovação, de Barra do Piraí, concorda com ele e acrescenta:
- As artes cênicas têm a ligação direta com a expressividade do trabalho corporal. Então aproveitei a oportunidade para estudar mais profundamente os movimentos que podem gerar um novo grau de desenvolvimento com a dança e caminho de comunicação.
Não menos entusiasmado está Leonardo Carfrei, universitário de Teatro e ator de Volta Redonda. Ele conta que hoje em dia consegue perceber que teatro não é sucintamente o que estava em suas expectativas. “Tenho visto materiais que vão muito além das minhas antigas percepções”, ressalta. Daniele Camargo, universitária de Teatro e diretora do Grupo Interarte, também destaca a importância não só da feira:
- Considero importante porque é a oportunidade de fazer um curso onde os professores são especializados e nos explicam o motivo e essência trazidos por cada patamar teórico.

Um grupo de pesquisa

O resultado de todo esse entusiasmo dos universitários já se reflete na prática. Foi formado pelos alunos um grupo de pesquisa em teatro, que pretende realizar trabalhos para trazer à região o que eles definem como “um teatro mais elaborado”. “Que traga à tona reflexões pertinentes à cena contemporânea”, diz Carina Guimarães. Ela cita a oportunidade de trabalhar em parceria com o Centro Cultural Aracy Carvalho Di Biase como um dos pontos fortes: “Contamos com um espaço preparado, com sala de dança, teatro, além de cinema, que proporciona aos acadêmicos um contato mais direto com os meios artísticos”.
Patrícia Melo, do início da matéria, já se convenceu: vai à “Feira Universitária”. Então, abram as cortinas.

Serviço
• Feira Acadêmica - Será realizada segunda-feira, de 9 às 22 horas, em Barra do Piraí. Entrada franca. Informações: (24) 2447-4700.



Jornal A Voz da Cidade - 15/11/2008 - Caderno Variedades (Capa)

Quase tudo pronto para o V Festival de Teatro do Colégio Volta Redonda
Evento já é atração

Foto: Divulgação


Tânia Cruz

Quase tudo pronto para a realização da quinta edição do Festival de Teatro do Colégio Volta Redonda, com o grupo Estudarte. O evento, que já é atração para os estudantes, vai ser realizado neste ano nos dias 6 e 13 de dezembro, às 19 horas, no auditório do Colégio Volta Redonda, no bairro Aterrado, com entrada franca. O diretor do Estudarte, Rodrigo Hallvys, garante que foi mais um ano de novos estudos para que o evento repita o sucesso dos anos anteriores.



Rodrigo Hallvys diz que o V Festival de Teatro do Estudarte será constituído por um total de nove espetáculos, divididos em dois dias, cinco no primeiro e quatro no segundo. O diretor garante ainda que o festival contará com novidades. Ao contrário das edições passadas, este ano a quantidade de textos experimentais aumentou e os integrantes mais antigos optaram por textos mais sérios e de linhas de psicologia dramática. Para o diretor, é importante que eles se desvinculem um pouco da comédia, já que o ator precisa se preparar para várias vertentes de textos e tipos, caso contrário ele vira comediante, ou fica estagnado em apenas uma única linha de personagem. “Isso foi um grande problema na Comedia Della Arte”, explica Hallvys.

Fundado em 2003, o grupo Estudarte vem modificando seu trabalho a cada ano. Segundo Hallvys, o público que acompanha o grupo desde o primeiro festival, realizado em 2004, percebe e comenta sempre com os integrantes sobre a mudança. Ele lembra que o público tem visto o esforço do grupo e reconhece, comentando as diferenças textuais e técnicas em cada evento realizado. “Por mais leigo que alguém possa ser, percebe-se a segurança que vai se sedimentando nas propostas de nossos experimentos”, diz Hallvys, ressaltando que para buscar mais conhecimento teve de cursar a faculdade de licenciatura em teatro, no UGB de Barra do Piraí.

Agora, o diretor se prepara para enfrentar o terceiro período do curso superior. Ele garante ainda que mesmo com a exaustão causada pela viagem diária vale a pena investir no aprendizado. “Uma coisa é você ler um livro sozinho. Outra coisa é você ser dirigido e lapidado por profissionais altamente graduados. Estou aprendendo tanta coisa que até material para minha monografia eu já estou montando”, destaca.

NOVO DESAFIO

O diretor do Estudarte contou que neste ano decidiu enfrentar novo desafio. Ele conta que no mês passado alguns alunos do Colégio Municipal Prefeito Marcello Drable, em Barra Mansa, começaram a fazer oficina de teatro com o ator e diretor. “Fato que me deixa muito feliz. O convite partiu da minha professora de Libras, Andréa Oliveira. São alunos surdos e estou encantado com o trabalho de inclusão social feito lá. É um colégio pioneiro, e digo que aprendo mais com meus alunos em língua de sinais do que eles em teatro comigo”, comenta, emocionado.

Andréa Oliveira, pedagoga e professora de Hallvys na universidade, também comentou o processo utilizado por ele nas oficinas. Ela garante que juntamente com todos os alunos está amando o trabalho. Segundo ela, as dinâmicas usadas por Rodrigo são excelentes. “Percebi que depois que as aulas começaram os alunos estão mais desinibidos, comunicativos e se expressam melhor. A língua utilizada é a de sinais, conhecida como Libras, que é a linguagem dos surdos. Eles estavam com muita vontade de fazer teatro, e como o Rodrigo tem uma metodologia boa e facilidade para aprender língua de sinais, o convidei para fazer o projeto”, conta.

De acordo com Rodrigo, a metodologia parece empolgar seus adeptos a cada dia. “Vale a pena então conferir o Estudarte como parte desse resultado no V Festival de Teatro do CVR”, finaliza o diretor.



CRONOGRAMA E FICHA TÉCNICA

Apresentações do dia 6/12/2008

*O Beijo no Umbigo
Texto: Rodrigo Hallvys (2003)
Elenco: Fernando Genuncio, Ísis Carvalho e Maíra Pimentel.
*Imagem da Consciência
Texto: Rodrigo Hallvys (2008)
Elenco: Amanda Barretto e Jamayra Dantas
*Mulheres Desesperadas
Texto: Rodrigo Hallvys (2008)
Elenco: Elisangela Alves, Madalena de Jesus, Marcella Amaral e Marciléia Maurício
*A Reunião Secreta
Texto: Thaís Amorim & Rodrigo Hallvys (2008)
Elenco: Marly Ribeiro, Poliana Batista, Ronaldo Costa e Thaís Amorim
*Minha Boneca
Texto: Rodrigo Hallvys (2007)
Elenco: Daniella Linhares e Heloisa Nagib


Apresentações do dia 13/12/2008

*Purgatório (Espetáculo Convidado)
Texto: Albinno Oliveira (2007)
Elenco: Albinno Oliveira
*O Bom Ladrão
Texto: Paulo Mendes Campos
Adaptação: Rodrigo Hallvys & Estudarte Mirim (2005)
Elenco: Camille Pinheiro, Isabour Estevão, Laíza Rodrigues, Lorrana Sandin e Márcia Siqueira
*Ecos Comportamentais
Texto: PV Martins e Ramona Rodrigues (2008)
Elenco: Filipe Xagas e Ramona Rodrigues
*Apenas Comentando
Texto: Rodrigo Hallvys (2007)
Elenco convidado: Flávia Peres, Léo José e Silas Lopes


Direção Geral:
Rodrigo Hallvys

Assistente de Direção:
Diego Machado

Direção de Produção:
Bel Machado

Produção:
Marcos Antonio
Waleska Mendhes

Cenografia:
Darilia Oliveira

Sonoplastia:
PV Martins

Jurados:
Andréa Santos
Cláudio Alcântara
Giglio
Lúcio Roriz
Tania Cruz
Tiago Rezeck


Jornal Diário do Vale - 02/12/2008 - Caderno Lazer & Cia (Capa)

Estudar também é uma arte
‘Festival de Teatro do Grupo Estudarte’, em Volta Redonda,
apresenta nove espetáculos divididos em dois dias

Fotos: Divulgação

Cláudio Alcântara

Nove espetáculos, dois dias de evento. Quando as cores e o brilho do Natal tomam conta da cidade, o público já sabe: está chegando o “Festival de Teatro do Grupo Estudarte”. As portas de um colégio particular em Volta Redonda vão se abrir mais uma vez para a comédia e o drama. A quinta edição será realizada no sábado e dia 13, sempre às 19 horas, com entrada franca. À frente da empreitada está o diretor geral do grupo, Rodrigo Hallvys, que preparou alguns textos diferentes das edições anteriores.
O festival novamente contará com uma cantina - a idéia é deixar o espaço ainda mais agradável. O fundador do grupo (em 2003), Diego Machado, diz que se sente orgulhoso em ver que o grupo continua após tanto tempo. “Confesso que não imaginava que o Estudarte teria tanto tempo de vida e muito menos chegar ao quinto festival”, comenta o assistente de direção.

O primeiro dia

O primeiro dia do festival será aberto com o esquete “O Beijo no Umbigo”, que o diretor escreveu em 2003. Fala sobre uma gravidez inesperada e a reação da família. Em seguida, a dramática situação do esquete “Imagem da Consciência”, a angústia de uma modelo que sofre de bulimia na luta contra seu próprio reflexo no espelho.
- Os atores mais antigos e alguns outros novatos quiseram experimentar cenas de psicose, depois de algumas idéias e pesquisas. Então, mesclamos apresentações, uma parte será cômica e outra bem séria - diz.
“Mulheres Desesperadas”, por exemplo, é uma sátira baseada na novela de Manoel Carlos, exibida pela Globo. Em seguida, a seriedade volta a dar o tom em “A Reunião Secreta”, que tem um visual gótico inspirado no neoclassicismo (fruto do “workshop” de agosto com a cenógrafa Darilia Oliveira) e que fala sobre traição e amizade. Para encerrar, a releitura do denso texto de “Minha Boneca”, com Heloisa Nagib e Daniella Linhares mais uma vez defendendo suas personagens.

O segundo dia

O segundo dia do festival será aberto com “Purgatório”, espetáculo convidado apresentado por Albinno Oliveira. “Nossa intenção é também mostrar os bons trabalhos da galera que conhecemos na área. Ano passado fizemos o mesmo e ficamos orgulhosos de ter os artistas convidados abraçando a nossa causa”, fala Hallvys.
Logo depois, sobe ao palco a adaptação de “O Bom Ladrão”, esquete de Paulo Mendes Campos, que já foi apresentado pelo Estudarte em 2005, com outro elenco. Em seguida, entra em cena o psicótico texto “Ecos Comportamentais”, escrito por PV Martins e Ramona Rodrigues, apresentado por ela ao lado de Filipe Xagas.
- A Ramona está no terceiro módulo do curso e o Filipe no segundo. Começaram a se entrosar e como todos dois já concluíram nossa grade de Psicologia, resolvemos ser mais ásperos no texto deles. Isso mostra a maturidade da evolução - orgulha-se o diretor.
Para encerrar, a comédia “Apenas Comentando”, que, segundo Hallvys, “teve muitos comentários positivos no festival anterior” e será reapresentada, porém, pelos atores Léo José, Flávia Peres e Silas Lopes (todos de Barra Mansa e convidados). “Comentei sobre o texto e o Léo se empolgou, daí fiz a proposta do encerramento e aceitaram na hora”, conta.
A direção de produção do festival é de Bel Machado. Produção: Marcos Antonio e Waleska Mendhes. Cenografia: Darilia Oliveira. Os jurados deste ano serão Andréa Santos, este jornalista, Carlos Eduardo Giglio, Lúcio Roriz, Tânia Cruz e Tiago Rezeck.


Jornal A Voz da Cidade - 02/12/2008 - Caderno Mais Voz (Capa, págs. 04 e 05)


Oportunidade Lançada
Atores profissionais garantem que curso superior em teatro do UGB é uma realização


Fotos: Divulgação


Daniele Camargo, Leonardo Carfrei, Marcos Paullo e Rodrigo Hallvys.

Tânia Cruz

Oportunidade Lançada

Durante anos, a criação de um curso supeiror em teatro na região para atender atores e iniciantes vem sendo solicitada pela classe. E foi no início deste ano que o Centro Universitário Geraldo Di Biasi, no campus de Barra do Piraí, decidiu abrir a primeira turma de Licenciatura em Teatro. A iniciativa agradou à categoria e já oferece oportunidade a quatro atores profissionais de Volta Redonda. Todos se ingressaram no curso.

Em preparação total para encarar o terceiro período da faculdade, os atores Daniele Camargo, Leonardo Carfrei, Marcos Paullo e Rodrigo Hallvys têm expressado o quanto estão admirando e aproveitando o curso. Os quatro já atuam há vários anos na área e contam com trabalhos sólidos, oque comprova que estão saboreando os detalhes absorvidos no curso. "Sabe quando você tem ciência de que está aprendendo e vê novidade em uma grande escala? Essa é a sensação que eu venho tendo o tempo todo. É uma oportunidade única", diz Rodrigo Hallvys. "Uma coisa é você estudar teatro por conta própria, outra é aprender com profissionais que são mestrados e doutorados em teatro. É um parâmetro diferente. Corre-se menos o risco de ficar patinando em óleo", completa Hallvys.

Da mesma forma pensa Leonardo Carfrei. Ele, que já foi dirigido por vários profissionais e não esconde a paixão que tem pela carreira, diz que sempre percebeu o teatro de uma determinada maneira, mas que agora é tanto material. "Tanta pesquisa, tanta informação, que a minha percepção está diferente", destaca, ressaltando que a criação do curso na região é uma oportunidade única para os atores. Ele pretende se formar e lecionar, mesmo continuando com o foco como ator. "A licenciatura abre também uma porta importante para a abertura de espaço para se trabalhar a cultura na região", completa.

Daniele Camargo é outra que ficou satisfeita com a iniciativa do UGB. "Não somos mais os mesmos. Não pensamos em teatro como pensávamos antes de ingressarmos no curso. E olha que só concluímos dois dos seis períodos. Imagina o que vem pela frente. Dá uma ansiedade enorme", diz, em meio a um sorriso. Para Marcos Paullo, é muita motivação. "Nem o cansaço atrapalha. Somos de uma outra cidade e temos que viajar todos os dias. Mas se alguém me pergunta se vale a pena eu logo respondo que sim. E muito", salienta, ressaltando que o curso é um passo para o desenvolvimento do teatro na região. Paullo, assim como os outros colegas, já trabalha com teatro há bastante tempo.

As turma de Licenciaturas em Teatro e Artes Visuais se apresentaram há algumas semanas na Feira Acadêmica, no campus onde estudam. Isso, segundo os alunos, fez com que o fervor do curso alcançasse ainda mais longitudes. De acordo com os alunos, foram quatro apresentações consecutivas, com elogios do público presente se espalhando pelo centro universitário e chegando aos próprios integrantes. "Foram várias caravanas de excrusões convidadas. Quando olhamos, o estacionamento por completo estava lotado de visitantes. Foi uma iniciativa importante, porque tivemos a oportunidade de colcoar em prática o que já foi desenvolvido até agora. Com isso, a tendência é ser cada vez melhor", narra Marcos Paullo, lembrando que tudo isso é satisfatório.

Daniele Camargo, professora de classe de alfabetização, comenta o quanto arte cênica contribui para com o desenvolvimento dos seus alunos. "Contribui muito no processo de apredizagem da leitura e escrita, desenvolve a criatividade, além de ser excelente para a socialização. Eles aprendem saboreando", garante.

Daniele Camargo, 29 anos, é diretora do Interarte e Rodrigo Hallvys, 27, do Estudarte. Leonardo Carfrei, 23 anos, e Marcos Paullo, 33, atuam como atores do grupo Interarte.



Jornal Diário do Vale - 09/12/2008 - Caderno Lazer & Cia (Coluna Social)


Mário Sérgio

• Estreou sábado o “V Festival de Teatro do CVR”.

• No próximo sábado será o segundo (e último) dia.

• Super animado com a edição cultural está Rodrigo Hallvys.

• Ele, inclusive, com seu novo site: www.rodrigohallvys.com.br


Jornal A Voz da Cidade - 102/12/2008 - Caderno Mais Voz (Pág. 07)


UGB Investe em curso de Teatro
Licenciatura em Arte e curso para comunidade são incentivos para cultura na região


Fotos: Divulgação


Barra do Piraí

O Centro Universitário Geraldo Di Biase (UGB) está investindo na área artística, tendo criado o primeiro Curso de Licenciatura em Arte com Habilitações em Teatro e Visuais, no Campus Barra do Piraí. Além disso, a turma do Curso de Teatro do Centro Cultural Aracy Carvalho Di Biase, que faz parte do Programa Arte, Educação e Cidadania, vai apresentar o espetáculo Insurreição, na I Mostra Arte, Educação e Cidadania, sábado, também no Campus Barra do Piraí.

O programa Arte, Educação e Cidadania tem como objetivo principal habilitar alunos através de novas formas de expressão subjetiva – estética, corporal, musical e intelectual – para novos caminhos de inserção e participação social, através de reflexões sobre questões referentes à identidade regional e história local. O Curso de Teatro, aberto à comunidade, tem 30 alunos do Ciep 287, de Barra do Piraí, matriculados, com aulas de artes cênicas duas vezes por semana, com a professora Carina Guimarães, coordenadora Artística do Centro Cultural e professora do Curso de Graduação em Artes do Centro Universitário Geraldo Di Biase (UGB).



O Curso de Licenciatura em Arte com habilitações em teatro e visuais tem agradado aos alunos e profissionais da área. Quatro atores profissionais de Volta Redonda que ingressaram no curso em fevereiro estão admirados com o aprendizado adquirido. O acadêmico do 3º período
Rodrigo Hallvys argumenta que as aulas são uma oportunidade única, pois uma coisa é a pessoa estudar teatro por conta própria, outra é aprender com profissionais, que são mestrados e doutorados.

O estudante Leonardo Carfrei destaca que a criação do curso na região abre uma porta importante para o crescimento de espaço para se trabalhar a cultura na região.

A aluna Daniele Camargo está satisfeita com a iniciativa do UGB. “Não somos mais os mesmos. Não pensamos em teatro como pensávamos antes de ingressarmos no curso. E concluímos apenas dois dos seis períodos. Imagina o que vem pela frente. Dá uma ansiedade enorme”, diz Daniele, professora de classe de alfabetização. “A arte cênica contribui muito para o processo de aprendizagem da leitura e escrita, desenvolve a criatividade, além de ser excelente para a socialização”, completa.

Para o ator Marcos Paullo, o curso é um passo para o desenvolvimento do teatro na região. “Já participamos de várias caravanas de excursões convidadas, momentos importantes de colocarmos em prática o que já foi desenvolvido em sala”, destaca.