Portal Olho Vivo - 10/01/2022 - Cena alternativa

Pequenas Leituras chega à sua terceira temporada
Projeto é baseado em leitura dramatizada; público se diverte ao ver os atores criando vozes diferentes a cada novo texto lido

Foto: Dilvulgação / Rodrigo Hallvys

  CLÁUDIO ALCÂNTARA

Novas propostas de vozes cênicas. Dois mil e vinte e dois começa com a agenda em movimento para o Grupo Cênico Estudarte. Depois de quase dois anos com o Pequenas Leituras tendo sido suspenso em meio à segunda temporada, por conta da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), o grupo retorna para sua terceira fase, trazendo textos que serão utilizados a partir de sua primeira edição. O público poderá conferir no dia 13 de janeiro (quinta-feira), às 19h30, no Premium Café (anexo ao Gacemss 1), em Volta Redonda. A entrada é gratuita e o público só paga a consumação, sendo orientado o uso de máscara enquanto o espectador não estiver consumindo alimento e bebida.

Com sucesso de público, segundo o criador do projeto, Rodrigo Hallvys, sendo formado já desde seu lançamento, em 2019, Pequenas Leituras é baseado em leitura dramatizada de textos escritos para o setor de audiovisual, onde o público se diverte ao ver os atores criando quase que improvisadamente vozes diferentes a cada novo texto lido na noite do evento.

- São diversos textos de cerca de um minuto de duração. O evento se divide em três blocos de 15 minutos, com dois intervalos. Enquanto fazemos as leituras dramatizadas, o público se surpreende, dá gargalhadas e interage com comentários que incentivam as próprias personagens - comenta.

O que é o projeto

O projeto é uma parceria entre o Premium Café e a RH Soluções Artísticas, empresa responsável pelo Grupo Cênico Estudarte.

- É um exercício para todos os atores que fazem parte do Estudarte. A cada edição quatro integrantes são escalados para o exercício, que é em frente ao público. É uma oportunidade para os atores proporem criações de voz para cada personagem lida. Algo que tanto no audiovisual quanto no teatro vem sendo esquecida, mas que faz toda a diferença na qualidade do trabalho do ator e na construção da personagem - explica Hallvys, que nesta edição estará no elenco, ao lado de Albinno Oliveira Grecco, Isrhael Pinheiro e Demétrio Santos.

- O ator não tem obrigação de mudar voz durante sua carreira. Mas é um exercício válido construir uma ou outra personagem propondo uma voz diferente da habitual. Isso dá mais concretização para o trabalho construído - defende.

Nova fase

Com quase 19 anos completos, o Grupo Cênico Estudarte tem em seu currículo nove festivais de teatro, produção e participação em eventos e espetáculos avulsos, prêmios e indicações.

- O grupo é mais velho do que a própria RH Soluções Artísticas, que é empresa detentora da marcar registrada. Os projetos e trabalhos foram se acoplando e de forma surpreendente sobreviveram ao tempo, tendo em vista que sua fundação ocorreu como um projeto de apresentação de trabalho de alunos do ensino médio em 2003 - comemora Hallvys.

Atualmente, quase todo composto por atores adultos, o Estudarte prepara novidades que em breve virão a público, enquanto mantém os projetos que retornam à cena durante este ano, que comemorará o aniversário de dez anos da RHSA. As edições do Pequenas Leituras, inclusive, terão durante o ano, algumas comemorações pela primeira década de existência da empresa, sempre acontecendo na segunda quinta-feira de cada mês.


Fuxico TV - 10/01/2022 - Cultura

Grupo Cênico Estudarte abre 2022 com nova
temporada de 'Pequenas Leituras'

Foto: Dilvulgação / Rodrigo Hallvys


A Voz da Cidade - 12/01/2022 - Cultura

Grupo Cênico Estudarte retorna para a
terceira temporada do ‘Pequenas leituras’ nesta quinta em Volta Redonda

  FRANCIELE ALEIXO

VOLTA REDONDA

Quase dois anos após a interrupção de sua segunda temporada por motivos da pandemia, ‘Pequenas Leituras’ retorna à cena nesta quinta-feira, dia 13, às 19h30min, com sua terceira temporada, empolgando o público que acompanha o projeto desde 2019, quando foi lançado. Como de costume, acontecerá no Premium Café (anexo ao Teatro Gacemss 1), em Volta Redonda. Com entrada gratuita e orientação apenas para uso de máscara ao público, enquanto esse não estiver consumindo alimentos e bebidas no local.

Caracterizado pelo diferencial de trazer ao público leituras dramatizadas, o projeto propõe o exercício vocal ao vivo, feito por atores, que mudam suas vozes durante a leitura de cerca de quarenta textos curtos, escritos para o setor de áudio visual.

-São textos escritos para testes de vídeos de atores. Com duração de cerca um minuto. Cada edição é composta por três blocos de quinze minutos, separados por dois intervalos. O elenco escalado vai alterando a voz de acordo com as personagens que estão em cada textos – detalha Rodrigo Hallvys, criador do projeto e que, nesta edição, estará compondo o elenco, acompanhado por Albinno Oliveira Grecco, Demétrio Santos e Isrhael Pinheiro.

Segundo Hallvys, a ideia originou-se de uma percepção da necessidade de trabalho vocal para o Estudarte. “Venho percebendo a falta de voz criativa, de propostas de construção de vozes para personagens em todas as áreas cênicas que consumo. Grande parte dos atores faz trabalhos ótimos com diversas personagens, mas sempre utilizando o mesmo formato de voz, abrindo mão de alguma construção técnica quanto a isso. Ator nenhum tem obrigação de alterar a voz para cada personagem, mas é uma ferramenta a mais que pode fazer muita diferença na qualidade do trabalho e abre-se mão disso constantemente”, explica.

CONQUISTA DO PÚBLICO

‘Pequenas Leituras’ teve duas temporadas e já na primeira tornou-se sucesso com público cativo durante suas edições. O evento despertou curiosidade por sua dinâmica que abre as portas para que o expectador conheça o caminho da construção de vozes, que são testadas pelo elenco escalado a cada edição. E a surpresa acaba acontecendo para o próprio elenco, que recebe os textos cerca de apenas uma hora antes de entrar em cena.

-O ator escolhe a voz praticamente na hora para cada personagem que vai interpretar naquela noite. O exercício acaba sendo de manter a voz até o final de cada cena, mesmo que cada integrante pegue personagem de faixa etária ou sexo oposto para interpretar. A plateia dá gargalhadas com as propostas e se surpreende com as atitudes das personagens nos roteiros – o sucesso do evento veio da diversão para o público e para o próprio elenco, finaliza Hallvys.


Jornal LiVRe - 22/01/2022 - Cultura

Poesia & Ponto

Foto: Dilvulgação / Rodrigo Hallvys


Contei - 24/01/2022 - Cultura

Rodrigo Hallvys Comemora Dezoito Anos De Profissionalização Como Diretor

Foto: Dilvulgação / Jana Machado

Dois mil e vinte e dois é um ano comemorativo na carreira do ator e diretor Rodrigo Hallvys, que já está com a agenda do ano planejada. Artista desde criança, ele acaba de completar dezoito anos desde sua profissionalização como diretor e, ainda, os dez anos de sua empresa, a RH Soluções Artísticas.

Rodrigo tem uma trajetória que transita entre o comum de muitos artistas e, ao mesmo tempo, peculiaridades na trajetória. Dentre tais, a diversidade multifacetada de funções que aprendeu durante a jornada profissional.

– Eu estava na primeira infância quando comecei a falar que seria artista. Fui alfabetizado com histórias em quadrinhos e, como quase toda criança, eu desenhava e pintava todos os dias. Porém, com três anos eu fiz meu primeiro desenho figurativo e a família inteira reconheceu o que eu desenhei. É muito claro em minha memória o sentimento de que eu fiz algo que tinha dado certo e continuei praticando – lembra, com um sorriso estampado no rosto, acompanhado dos olhos paralisados, voltados ao passado.

De lá para cá já são décadas. Hoje, com 40 anos, Rodrigo acumula diversas profissões artísticas no extenso currículo, que passa por teatro, televisão, cinema, literatura e música. “A questão é gostar de arte e se propor a viver e sobreviver da mesma. Não dá para romantizar profissões, todas elas possuem suas questões que envolvem incompatibilidades em algum quesito. Seja lidar com seres humanos, instabilidade, acessibilidade ou recursos para desenvolvimento pleno. A questão é a pessoa compreender o que ela quer e como fazer enquanto ela está em plano físico”, comenta.

O primeiro experimento cênico veio com os nove anos, o qual o artista menciona que foi um divisor de águas e que ali identificou melhor o que queria se propor a pesquisar e produzir durante sua trajetória.

-Parecia que tudo havia clareado quando eu me envolvi com artes cênicas. Conseguia retratar as pessoas para elas mesmas poderem refletir sobre seus comportamentos e questões através de personagens fictícios. Eu ainda era criança e isso me fazia ser fora da caixinha. Quando tinha quatorze anos eu já estava escrevendo cenas, de uma forma bastante amadora e com dezessete comecei a esboçar direção teatral. Uma coisa foi levando à outra – explica Rodrigo Hallvys.

Segundo o artista, algumas conquistas acabaram aumentando os anseios e serviram como sinal de que estava solidificando os passos. “Recebi o prêmio de melhor ator no World Actors 2000, no Rio de Janeiro. Meu registro de ator veio dois meses depois, em seguida comecei a ter contato com televisão. Foi uma sequência de passos que geraram mais passos e eu fui aumentando o que chamamos de portfólio”, detalha.

Hallvys ainda argumenta que a realidade pela qual passou acabou criando uma diferencial em sua trajetória e, como tudo, há os lados positivo e negativo.

-Veja bem! Eu nasci em Volta Redonda, no interior do Rio de Janeiro, na década de oitenta, ainda dentro do período da ditadura militar. Você falar, ainda criança, que vai ser artista dentro de uma família onde todo mundo é de outras áreas vira um tornado. A situação ficou mais difícil porque eu realmente comecei a me impor e me agarrei na arte. Ficou todo mundo de cabelo em pé. E eu sempre dizia: confiem na educação que me deram. Hoje a família acompanha e comemora cada conquista, entendendo como eu funciono, como a arte funciona e que para você ser artista você não tem que abrir mão de sua índole e dignidade. Eu ainda era adolescente e tive que encontrar forma de desmanchar o resquício de preconceito que havia a minha volta contra o fato de alguém ser artista – relembra.

Em janeiro de 2004 Rodrigo se profissionalizou diretor de teatro através da comprovação de seus trabalhos também na função de diretor. Neste período ele já havia assumido a direção do Grupo Cênico Estudarte, fundado no ano anterior e que, hoje, é produto de sua empresa. A faculdade de Teatro veio em 2008, seguindo um fluxo diferente de muitos outros profissionais.

-Foram muitos anos executando os trabalhos até que surgiu o primeiro curso superior em Teatro no Sul Fluminense, no qual consegui ingressar. Eu já tinha minha própria oficina de teatro quando fui para a faculdade. E foi aí que tive um norte maior sobre o que estava fazendo. Por mais autodidata que sejamos, ter profissionais nos orientando e nos dando parâmetros de reflexão também com teoria faz toda a diferença – defende Hallvys.

Já a RH Soluções Artísticas veio em 2012 por um motivo especial: Rodrigo Hallvys era fã do trio musical de black music ‘As Sublimes’ (que já havia contado com Isabel Fillardis, Karla Prietto, Lilian Valeska e Flávia Santana) e tinha, um ano antes, dado entrada no registro do nome do grupo para traze-lo de volta, produzindo o reencontro das antigas integrantes no mesmo ano. A empresa passou a produzir, sob sua chancela, festivais de teatro, publicação e lançamento de livros, agenciamento de animais para cena, roteiros, produção de videobooks para atores e aumentou as franquias da oficina de teatro com o Estudarte.

-Se formos falar em números, tenho aí cerca de trinta e dois anos de envolvimento nas artes cênicas, vinte e quatro de envolvimento com direção, vinte e um de profissionalização como ator e dezoito como diretor. A RHSA possui dez anos de vida e o Estudarte quase dezenove. São coisas que sinto serem duradouras por esse tempo todo e, embora eu já tenha realizado tudo o que almejei na vida, creio que sobre aprendizado, nunca estejamos totalmente completos – finaliza Rodrigo Hallvys, demonstrando que a agenda trará novidades durante o ano.


Bafões do Rio - 03/03/2022 - Curiosidades

Ator Rodrigo Hallvys abre o jogo sobre sua nova fase

Foto: Dilvulgação / Thiago Giaccomeli

Comemorações tem sido a realidade do ator Rodrigo Hallvys em diversos setores de sua vida. Com seus recém completados 41 anos, ele comemora os 10 anos de fundação da sua empresa, a RH Soluções Artísticas, ambos em fevereiro e, ainda, seus 32 anos de carreira de ator e os 19 anos da fundação do Grupo Cênico Estudarte, esses dois em março. Em uma conversa descontraída, ele conta um pouco desta contagem de tempo, o que assimilou de aprendizado e ainda, em primeira mão, revela algumas das novidades que estão por vir. Era março de 1990, Rodrigo ainda com nove anos, teve oportunidade de experimentar artes cênicas com ator, se encantando pela função e decidindo o que queria para a sua vida. -Eu ainda era uma criança. Até então eu falava que seria desenhista de gibis, porque fui educado e alfabetizado com histórias em quadrinhos quando bem pequeno. Considerando-se a contagem da carreira de ator quando você decide o que quer para a sua vida profissional, tenho então meus nove anos de idade. Isso se tornou uma tremenda batalha porque, ao mesmo tempo que precisava aprender mais, eu não conseguia orientações sobre como seguir a carreira artística e ainda tinha a reprovação dos meus pais quanto à minha decisão – detalha.

O ator garante que o tempo foi se encarregando do caminho enquanto ele continuava buscando se manter focado e aprender a produzir seus próprios trabalhos para se desvencilhar ao máximo de dependência de apoios externos. -Comecei a fazer escolhas. Se me perguntavam o que eu queria de presente de aniversário ou de natal, eu dizia que era algum curso de teatro. No meio disso eu fui começando a experimentar criação de roteiros e, depois, de direção também. Foram muitos arranhões e pancadas emocionais para uma pessoa com tão pouca idade. Mas acho que eu fui tão focado que não me permiti ficar lamuriando ou abrindo espaço para traumas. Quando vi, tinha acabado de me tornar adulto, recebido meu primeiro troféu de ator e montado minha própria oficina de atores – comenta, com um olhar de tranquilidade. Rodrigo esteve presente em elenco de apoio de alguns produtos televisivos, fazendo aparições e acredita que isso também fez diferença em algum momento. “Acabou se tornando uma vitrine. Foi daí que veio a primeira matéria de capa de jornal sobre meu trabalho. De alguma forma fez com que muita gente passasse a prestar mais atenção no meu trabalho e eu só precisei continuar o fluxo de buscar aprender cada vez mais, que era um hábito que, creio, já carregava comigo”. Ele se profissionalizou ator e diretor, fundou o Grupo Cênico Estudarte e hoje possui três franquias de suas oficinas de atores, a mais recente sendo aberta nos próximos dias no famoso Teatro Gacemss, em Volta Redonda, sua cidade natal. As oficinas, que também levam o nome do Estudarte, possibilitam a participação de seus atores em diversos eventos e ainda promovem festivais de teatro há quase duas décadas. -Acredito que seja resultado da dedicação, do empenho e do quanto acreditamos no que fazemos. Hoje o Estudarte é um produto de marca registrada da RH Soluções Artísticas e tem articulação com vários espaços que nos recebem junto ao público para nossas manifestações artísticas.

Buscamos fazer de forma simples e funcional – explica o artista, que também é proprietário da marca registra do famoso grupo musical As Sublimes, que fez sucesso nos anos 90 e teve uma temporária formação recente, lançando um single com videoclipe em 2021. “Em breve começaremos os trabalhos da formação que será montada para continuidade dos trabalhos. Porém como são muitas frentes de projetos, tudo está sendo ordenado para nada sair com falhas”. TRANSITANDO ENTRE AS ARTES Rodrigo Hallvys também é letrista, escrevendo letras de músicas desde a adolescência. A escrita, que iniciou pela dramaturgia, também alcançou a literatura. Hoje o ator possui quatro livros publicados, sendo três deles indicados a prêmios e teve um texto selecionado para representar o Brasil na Europa e África há alguns anos em uma antologia poética. -São coisas que eu não esperava que viessem acontecer em meu caminho. Eu acabo ficando assustado quando recebo notificações desses alcances, mas comemoro com muita gratidão, pois são sinais de que estou produzindo trabalhos válidos – alegra-se Hallvys, que possui hoje possui quatro prêmios e uma moção de congratulações em seu currículo, além de ser membro eleito da cadeira 36 da Academia Volta-redondense de Letras, desde 2021. Graduado em Teatro e com especializações em “Arte e produção cultural no Brasil” e “Gestão Cultural” (essa última cursada em uma universidade dos Estados Unidos), ele diz que a paixão pela vida acadêmica é um gás para seu desenvolvimento. -Conhecimento não ocupa espaço, mas faz diferença em nossas vidas. Pretendo pegar mestrado em breve e preciso conciliar tudo. Estamos em um ano comemorativo na empresa, pois não se trata só da minha carreira em si, não creio que eu seja o foco, e sim a evolução dos trabalhos que a própria RHSA vem realizando nesses seus dez anos de existência e, junto a isso, a trajetória de quase vinte anos do Estudarte. Teremos eventos comemorativos durante todo o decorrer o dano, incluindo o décimo festival de teatro do grupo – finaliza, lembrando que no dia 10 de março estará no elenco do novo episódio da terceira temporada de ‘Pequenas Leituras’, evento lançado em 2019 e ganhou o gosto do público. Em meio a tantas comemorações, soprar velinhas é, certamente, um ato de desejar cada vez mais prosperidade.


BelloClose - 03/03/2022 - Curiosidades

Ator Rodrigo Hallvys abre o jogo sobre sua nova fase

Foto: Dilvulgação / Thiago Giaccomeli


Circuito Sul Fluminense - 03/03/2022 - Teatro

Ator Rodrigo Hallvys abre o jogo sobre sua nova fase

Foto: Dilvulgação / Pedro Bitencourt


Olho Vivo - 08/03/2022 - Teatro

Oficina de atores com Rodrigo Hallvys no Gacemss
Aulas de teatro fazem parte da agenda de comemorações do Grupo Estudarte, que inclui mais um episódio da terceira temporada do Pequenas Leituras

Foto: Dilvulgação / Jana Machado

  CLÁUDIO ALCÂNTARA

Um ano de sequências de comemorações e mais possibilidades para atores. Assim pode-se resumir a agenda da RH Soluções Artísticas, que acaba de completar dez anos de existência e está preparando uma diversidade de eventos culturais. Uma das novidades é a abertura de turma para adolescentes e outra para adultos no Gacemss (Grêmio Artístico e Cultural Edmundo de Macedo Soares e Silva), em Volta Redonda, às terças-feiras.

- Os alunos serão escalados para os eventos junto aos atores veteranos, durante o ano, e também participarão do décimo Festival de Teatro do Estudarte, programado para dezembro deste ano - diz Rodrigo Hallvys, responsável pela RH Soluções Artísticas.

Interessados em se matricular nas turmas da nova oficina na Vila Santa Cecília podem entrar em contato pelo Instagram @rhsolucoesartisticas ou procurar a secretaria do Gacemss.

Turmas, horários e faixa etária

. Terças-feiras: 15h30 às 17h (de 16 a 18 anos)
. Terças-feiras: 19h às 20h30 (a partir de 19 anos)

Os alunos, oriundos das oficinas de interpretação, integram o Estudarte e são escalados para os trabalhos promovidos pela RHSA. As oficinas, que já tiveram diversos formatos e desde o retorno de Rodrigo Hallvys a Volta Redonda (ele passou cerca de dez anos morando no Rio de Janeiro), passaram a ser ministradas em espaços distintos, segundo ele, como espécie de franquias, possibilitando a acessibilidade geográfica para moradores de Volta Redonda e cidades vizinhas.

- A oficina com o Estudarte começou em 2004, no antigo Colégio Volta Redonda, onde o grupo havia sido fundado um ano antes. Ficamos por lá até meados de 2009 e depois foi para o espaço que hoje é ligado à sede da RH Soluções Artísticas. Atualmente temos uma oficina na sede (no Retiro) aos sábados, uma outra na Revolution School (no Aterrado) às segundas e, agora, estamos abrindo uma turma para adolescentes e outra para adultos no Gacemss (na Vila), às terças. São lugares estratégicos que facilitam acessos distintos para quem tiver interessado em se matricular, cursar e se superar.


A Voz da cidade - 09/03/2022 - Cultura

‘Pequenas leituras’ acontece nesta quinta-feira, dia 10, em Volta Redonda

Foto: Dilvulgação / Jana Machado

FRANCIELE ALEIXO

Tem início nesta quinta-feira, dia 10, a terceira temporada do ‘Pequenas Leituras’. O próximo episódio será apresentado às 20 horas, no Premium Café (anexo ao Teatro Gacemss 1), a entrada para o evento é gratuita e o público só paga o que consumir no local. Demétrio Santos, Ramon Amorim, Rodrigo Hallvys e Thiago Giaccomeli divertirão o público com algumas dezenas de textos lidos de forma improvisada, criando vozes que inusitadas e que divertem o público.

De acordo com o ator e diretor teatral, Rodrigo Hallvys, faz parte do trabalho do ator a criação e o exercício destinados à voz. “É necessário para abrirmos um leque maior de possibilidades entre cada personagem que trabalhamos durante nossas carreiras”, cita.

O trabalho cresceu tecnicamente e em questão de espaço. Atualmente o Grupo Cênico Estudarte, que realiza o Pequenas Leituras, está abrindo a terceira franquia de sua Oficina de Atores. O novo espaço é exatamente o Teatro Gacemss. “Tudo cresceu. A técnica cresceu. A visão artística cresceu, a oficina cresceu e as idades cresceram. O Estudarte completará dezenove anos no Dia Mundial do Teatro e foi fundado com um elenco completamente composto por adolescentes. Hoje só temos um ator menor de idade e todo o restante é adulto. É uma sequência de datas que nos fez decidir criar comemorações para todo o ano 2022 de acordo com as liberações que vierem acontecer por questão de saúde pública”, reflete.

Pequenas Leituras tem um sabor especial. O projeto foi uma encomenda direta de Paschoal Possidente (ex-presidente do Gacemss, vítima de complicações da Covid em 2020) a Rodrigo Hallvys.


Diário do Vale - 02/06/2022 - Lazer & Cia

Projeto ‘Pequenas leituras’ encerra sua terceira temporada na próxima quinta-feira, dia 9

Foto: Dilvulgação / Bianca Amélio

 


O grupo cênico Estudarte está em contagem regressiva para apresentação do último episódio do ‘Pequenas leituras’.

O projeto, que traz mensalmente um circuito de leituras dramatizadas, encerrará sua terceira temporada no dia 9 de junho, quinta-feira, a partir das 20 horas, no Premium Café (anexo ao Teatro Gacemss 1) e pode ser assistido pelo público gratuitamente.

O evento, que é produzido pela RH Soluções Artísticas, trará para sua edição de encerramento um elenco formado por Maíra Pimentel, Maycon Lendel, Ramon Amorim e Rodrigo Hallvys, esse último também responsável pela direção geral.

-A cada edição quatro integrantes do Estudarte ficam escalados para cumprir as leituras. É um exercício público que faz parte de nossas oficinas de atores. Desta vez serão trinta diálogos e quatro monólogos. Dentre todos estarão cerca de dez textos inéditos – adianta Hallvys.

Ainda, segundo Rodrigo, o desafio do elenco é criar uma voz para cada personagem que aparece em cada texto. “A voz é uma das ferramentas de trabalho do ator. Faz-se necessário encontrarmos diferentes vozes para construções de diferentes personagens e o evento foi criado em 2019 exatamente para exercitarmos isso em frente à plateia, que acaba se empolgando e, muitas vezes, se sentindo representada com alguns dos textos”, relata o diretor, comemorando as mudanças que vem acompanhando os últimos meses do Estudarte, que completou dezenove anos de existência em março.

Em seu histórico, o grupo traz alguns prêmios e moções de congratulações, e uma luta constante pelo próprio desenvolvimento, tendo sido criado por um grupo de adolescentes inexperientes e hoje sendo quase todo formado por integrantes adultos com outras vivências cênicas. Resultado o qual o diretor considera importante para o aprimoramento de qualquer profissional, principalmente artistas. “Conhecimento não ocupa espaço, mas faz muita diferença no foco do que propomos construir”, defende.

E para quem pensa que o a terceira temporada é a última, a trupe já está preparando a quarta temporada, prevista para estrear em agosto, trazendo mais novidades e com menos quantidade de episódios, encerrando em novembro, pois em dezembro o Estudarte estará com a décima edição de seu festival de teatro, mostrando as novas técnicas aplicadas para construção de cada cena através das novas abordagens que serão propostas.

-O grupo foi criado em 2003 e desde o ano seguinte passou a produzir festivais. Tivemos três hiatos durante essas quase duas décadas de trabalhos e, o último ocorreu por causa da pandemia, nos fazendo suspender produção, tendo o último festival feito em 2019. Também teremos novidades para o próximo, com parte do elenco renovado e mais peças inéditas – adianta Hallvys.

Enquanto isso, o público pode ir saboreando a sequência de novidades e diversões trazidas na edição final da atual temporada do ‘Pequenas Leituras’.

Jornal A Voz da Cidade - 08/06/2022 - Cultura

‘Pequenas leituras’ encerra sua terceira temporada já preparando a próxima

Foto: Dilvulgação / Bianca Amélio

 

FRANCIELE ALEIXO

Sucesso tem sido a palavra que define o projeto ‘Pequenas Leituras’. Criado em 2019, o evento mensal estava em sua segunda temporada no ano seguinte, quando precisou ser pausado perante a pandemia. Em janeiro deste ano o Grupo Cênico Estudarte retornou com o evento em nova dinâmica e ritmo, encantando ainda mais o público. Agora, a trupe se prepara para entrar em cena no dia 9 de junho, às 20 horas, no Premium Café (anexo ao Teatro Gacemss 1), em Volta Redonda, para apresentar o último episódio de sua terceira temporada.

O elenco escalado para a edição é Maíra Pimentel, Maycon Lendel, Ramon Amorim e Rodrigo Hallvys, que trarão ao público a leitura dramatizada de trinta diálogos e quatro monólogos. Tendo entre eles, cerca de dez textos inéditos e prometendo uma chuva ainda maior de gargalhadas.

-O trabalho evoluiu em diversas esperas. A começar que nas duas primeiras temporadas fazíamos as leituras sempre sentados. A partir da terceira começamos a fazer em pé, abrindo mais espaço para a plateia poder sentar-se, pois começamos a ter lotação. Há parte do público que está acompanhando fielmente, marcando presença em todas as edições – comemora Rodrigo Hallvys, que também assina a direção do Estudarte.

Prova do sucesso é o psicólogo Bruno Lene, que desde janeiro faz presença na plateia, sempre levando mais amigos. “O Pequenas Leituras me veio através de um convite que me colocaria na vivência de um teatro no meio de uma cafeteira e sua proposta é cumprida. São diversas situações num mesmo lugar, que contemplam reflexões, risos, identificação, contato, e muito mais. Um evento que traz um ambiente super agradável no meio da semana que faz viajar e voltar em poucas horas. É diferente, fascinante e desperta o gostinho de querer viver com mais arte”, explica.

OFICINAS CENTRALIZADAS

As novidades do Estudarte também envolvem novo endereço. Todas as oficinas de atores adultos e a de adolescentes de 16 a 18 anos passarão a ser ministradas dentro do Gacemss a partir de junho.

Segundo Rodrigo Hallvys, a mudança facilitará para parte do público que vem procurando pelas oficinas. “Agora as oficinas serão apenas durante a semana, ainda mantendo-se faixa etária pertinente para cada turma. Antes estava colidindo com agendas ou se tornando inacessível por distância, foi onde resolvemos centralizar tudo no Gacemss para facilitar para todos. A única turma que ficará na RH Soluções Artísticas (no Retiro) é a de adolescentes de 13 a 15 anos, pois foi encomendada por moradores do bairro”, detalha.

De práxis, todos os integrantes matriculados nas oficinas serão escalados para o décimo festival de teatro do Estudarte, que já está sendo preparado para dezembro deste ano, recheado de novidades, segundo o diretor. “Muita coisa boa vindo por aí”, finaliza.

SERVIÇO
.Pequenas Leituras – 3ª temporada – último episódio. Dia 09 de junho, às 20 horas. Local: Premium Café (anexo ao Teatro Gacemss 1). Direção: Rodrigo Hallvys. Elenco: Maíra Pimentel, Maycon Lendel, Ramon Amorim e Rodrigo Hallvys. Realização: Grupo Cênico Estudarte. Produção: RH Soluções Artísticas. Foto: Divulgação/Bianca Amélio. Entrada Gratuita. Rede social: @grupoestudarte e @premiumcafebrasil


Olho Vivo - 08/08/2022 - Teatro

Grupo Estudarte estreia quarta temporada do Pequenas Leituras
Primeiro episódio é a atração no Premium Café, em Volta Redonda, no dia 11 de agosto, às 20h; entrada é gratuita e o público só paga o que consumir no local

  CLÁUDIO ALCÂNTARA

Uma fórmula simples e que parece ter conquistado a plateia. O Pequenas Leituras entra em contagem regressiva para estrear sua quarta temporada no dia 11 de agosto, às 20h, no Premium Café (anexo ao Teatro Gacemss 1), em Volta Redonda. A entrada é gratuita e o público só paga o que consumir no local.

No primeiro episódio estarão os atores Fábio Mendes, Ramon Amorim, Rita Mendes e Rodrigo Hallvys, apresentando textos novos e mais vertentes vocais, tendo em vista que dois dos atores escalados são estreantes em cena. Fábio e Rita Mendes são filho e mãe e estarão contracenando com os dois veteranos na escala do elenco, que faz rodízio entre os integrantes do Grupo Cênico Estudarte a cada episódio.

- Funciona como uma sequência de estágio. Os integrantes de nossas oficinas de atores precisam assistir aos episódios para colherem referência de como fazer perante o público e, depois que passam pelas aulas de criação de vozes (parte de nosso conteúdo programático), começam a ser escalados - explica Hallvys, diretor geral do grupo e proprietário da RH Soluções Artísticas, responsável pelo evento.

A expectativa é grande a cada edição, que ocorre sempre na segunda quinta-feira de cada mês e já está com planejamento de ir até janeiro de 2023 nesta temporada.

- Lançamos em setembro de 2019 e só paramos nos meses em que estamos com festival ou os dois anos de pandemia (novo coronavírus/Covid-19). Retornamos para a terceira temporada em janeiro deste ano com nova dinâmica e com a casa ainda mais cheia - comemora o diretor.

Para Rita Mendes, que vinha acompanhando na plateia e agora debutará em cena, a proposta do evento é uma oportunidade diferenciada para quem segue nas artes cênicas.

- Como fã do evento, sempre achei desafiador o formato, o improviso, a proximidade com a plateia. Espero que as pessoas que venham nos prestigiar se divirtam tanto quanto nós -comenta.

Diferencial

Que a voz é uma das ferramentas as quais os atores lançam mão todos sabemos. Mas para Rodrigo Hallvys há uma importância que precisa ser trabalhada.


Diário do Vale - 08/08/2022 - Lazer & Cia

Grupo Cenico Estudarte abre a quarta temporada do ‘Pequenas Leituras’ no dia 11

ROBERTA CAULO

Seguindo a trajetória que encerrou sua terceira temporada com sucesso de público em junho deste ano, o evento ‘Pequenas Leituras’ terá sua estreia na próxima quinta-feira, dia 11, a partir das 20 horas, no Premium Café (anexo ao Teatro Gacemss 1), em Volta Redonda. Apresentado pelo Grupo Cênico Estudarte, o evento foi lançado em setembro de 2019 pela RH Soluções Artísticas e trouxe um diferencial para a região Sul Fluminense por se tratar de um projeto de leituras dramáticas trazidas a público.

Que a voz é uma das ferramentas as quais os atores lançam mão todos sabemos. Mas para Rodrigo Hallvys há uma importância que precisa ser trabalhada.

Com uma programação que envolve, em média, a leitura de trinta a quarenta textos a cada episódio, o evento se destaca pelo rodízio de integrantes do Estudarte a cada edição, possibilitando cada ator a exercer suas criações vocais para que o público se divirta e reflita sobre cada tema abordado.

-É um trabalho de criatividade, improvisação e exercício técnico vocal. Eles aprendem e desenvolvem em nossas oficinas de atores e os episódios do evento servem como trabalho prático perante o público para eles terem maior amplitude da consciência sobre o que estão construindo. É um trabalho de dublagem e, ao mesmo tempo, faz lembrar as antigas radionovelas, onde o público ouvia as cenas e imaginava-as acontecendo – explica Rodrigo Hallvys, que assina a direção geral do Estudarte e estará em cena junto com Fábio Mendes, Ramon Amorim e Rita Mendes.

Com conteúdos que trazem comicidade a situações cotidianas em textos que são escritos no padrão para novelas, filmes e séries, a proposta é fazer o público se identificar com as situações abordadas e, ao mesmo tempo, descobrir as diferentes vozes que cada ator consegue criar. “Todos nós temos vozes pluralizadas que vão além da voz que utilizamos no dia a dia. É uma das ferramentas dos atores que possuem condições de projeção vocal. Faz-se necessário trabalharmos isso para aumentarmos a gama de personagens que podemos construir de uma forma mais consistente”, detalha o diretor.

Segundo Hallvys, outra característica é o “efeito estágio” que o Pequenas Leituras proporciona aos envolvidos. Parte da plateia começa a se interessar pela oficina e, os atores que já fazem parte dela, assistem as edições antes de poderem ser escalados para atuarem nas seguintes.

-É o caso do Fábio e da Rita, que são filho e mãe e são integrantes das oficinas. Eles já vinham assistindo os últimos episódios da terceira temporada como estágio, uma espécie de laboratório de aprendizagem, e agora foram escalados após passarem pelas primeiras aulas de voz. O trabalho flui e todo mundo se desenvolve – comenta.

Uma alternativa interessante para quem busca diversão durante uma quinta-feira em um passeio com preço acessível.


A Voz da Cidade - 09/08/2022 - Cultura

Quarta temporada do ‘Pequenas Leituras’ estreia nesta quinta-feira, dia 11, em Volta Redonda

  FRANCIELE ALEIXO

Após um leve recesso com a conclusão de sua terceira temporada, ocorrida em junho, o evento ‘Pequenas Leituras’ lançará sua quarta temporada no dia 11, quinta-feira, a partir das 20 horas, no Premium Café (anexo ao Teatro Gacemss 1), em Volta Redonda, com entrada gratuita e o público só paga o que consumir no local.

Apresentado pelo Grupo Cênico Estudarte, o ‘Pequenas Leituras’ teve seu início em 2019 e conquistou o público da região trazendo duas temporadas antes da pandemia. Retornou em janeiro de 2022 com mais uma temporada e agora começa sua quarta, que está prevista para ocorrer até janeiro de 2023.

Seguindo o costume de quatro integrantes do Estudarte sendo escalados por episódio, desta vez o público poderá ver Fábio Mendes, Ramon Amorim, Rita Mendes e Rodrigo Hallvys (que assina a direção geral do trabalho) fazendo a leitura dos textos escolhidos para a edição.

-São textos sobre assuntos onde o público sempre dá gargalhadas. Seja por elementos surpresa ou por alguma identificação com personagens. Textos curtos, escritos para trabalhos de audiovisual, os quais usamos como técnica de dublagem, expondo a criação e a improvisação baseada no que é trabalhado nas vozes durante nossas oficinas de atores. explica Rodrigo Hallvys, proprietário da RH Soluções Artísticas, responsável pela produção do evento.

Segundo o diretor, o trabalho acabou trazendo um diferencial para a região Sul Fluminense em 2019, quando foi inaugurado. “Não víamos algo do tipo aqui na região e era algo que eu consumia muito no Rio de Janeiro. Funciona para o público que gosta de assistir e se divertir com algo diferente e simples, ao mesmo tempo que possibilita mais expansão vocal para o repertório dos atores que estão construindo diversas personagens”, comenta.

COMICIDADE E REFLEXÃO

Levar propostas de reflexão ao público é um dos objetivos do Grupo Cênico Estudarte desde a sua fundação, em 2003. Depois de quase vinte anos, embora muita alteração técnica tenha ocorrido no desenvolvimento e maturidade do grupo, a proposta se mantém de pé. No caso do ‘Pequenas leituras’, grande parte do texto é voltado à comicidade ligada à reflexão. O evento traz a cada episódio uma média de trinta a quarenta textos com assuntos diversos, abordados em grande parte por vozes e ritmos cômicos.


-É engraçado como funciona isso. Como eu entrego os blocos de textos faltando apenas uma hora para entrarmos em cena, o elenco não tem possibilidade de memorizar, criando aí a improvisação e utilizando as vozes que eles já vêm trabalhando em nossas oficinas de atores. Então por vezes um texto dramático acaba saindo com aspecto cômico e uma ou outra vez um texto cômico sai tragicamente dramatizado. Seja como for, o público acaba rindo porque sempre rola uma surpresa de como cada ator propõe o desfecho dos textos através das vozes.

O diretor ainda afirma que o trabalho de dublagem passa a ser desenvolvido através do projeto. “Estamos falando de atuar através das vozes. Embora também utilizemos nossos corpos no momento do evento, o comando principal é a consciência vocal na leitura. Então há todo um trabalho de preocupação com a higiene vocal, com a articulação, com a hidratação e a respiração. Além do ritmo de leitura, foco e concentração. Afinal, lemos andando em maio à plateia. Isso traz uma familiaridade dentro do próprio espaço cênico e todos se divertem”, finaliza.


Fashion Alert / Uol - 17/08/2022 - Cultura

Desvendando Rodrigo Hallvys
Em um bate-papo descontraído com FASHION ALERT, o ator comenta sobre aprendizado,
paternidade, carreira e o susto que passou em março deste ano, de uma forma nunca antes falada com a imprensa.

Foto: Maycon Lendel



Decidido. Parece que esse é um adjetivo que caracteriza bem a figura do ator e diretor Rodrigo Hallvys. Em uma sociedade onde uma das cobranças é que a escolha profissional precisa ser bem pensada, o rapaz decidiu pelo ofício de ator ainda quando criança, aos nove anos. Nascido em Volta Redonda, cidade ao sul do Estado do Rio de Janeiro, oriundo de uma família que não era da área das artes cênicas, ele precisou quebrar tabus ainda cedo para poder seguir o caminho que escolheu e provar que podia seguir a escolha sem se enquadrar nos conceitos equivocados que havia na sociedade quanto a ser artista.

Profissionalizou-se cedo, e com vinte anos recebeu o Prêmio World Actors 2000, no Rio de Janeiro. Montou sua própria escola de teatro, fundou a RH Soluções Artísticas, é graduado em Teatro e tem duas pós-graduações, uma em 'Arte e Produção Cultural no Brasil' e 'Gestão Cultural', essa última cursada na UNIFF, Flórida, Estados Unidos. Proprietário das marcas registradas do trio musical 'As Sublimes' e 'Grupo Cênico Estudarte', possui quatro livros publicados com sucesso. Foi aprovado para o mestrado na linha de pesquisa 'Psicanálise e Arte' e orienta que artistas sempre proponham reflexões, nunca deixando de estudar e pesquisar. Como todo ser humano, passou por diversos momentos que, como ele mesmo relata, o fizeram repensar tudo várias vezes, chegando à maturidade que hoje tem.
Confira abaixo a entrevista de conteúdo inédido que ele nos concedeu.

FASHION ALERT - Rodrigo, vamos começar por algo que muita gente já deve ter lhe perguntado: Como pronuncia exatamente o sobrenome 'Hallvys'? E qual a origem dele?

RODRIGO HALLVYS - (Risos). Realmente é uma pergunta frequente. E nada tem a ver com numerologia. Quando fui decidir meu nome artístico ainda não havia o advento de pesquisa na internet. Imaginava que, por 'Rodrigo' e 'Alves' serem muito comuns, precisaria de alguma diferença na escrita para produtores identificarem que aquele currículo seria o meu, caso não estivesse acompanhado de foto. Escolhi o Alves dentre meus sobrenomes exatamente porque sempre havia mais xará meu em sala de aula e os professores me identificavam como 'Rodrigo Alves'. Então a origem está aí. Apenas a escrita mudou, a pronúncia não.

F! - Então foi você quem alterou a escrita do nome?
RH - Sim. E pensei em fazer com símbolos que fossem importantes para mim. O 'H' é porque 'no hay sonido en h' (não é som em 'h' - em língua espanhola), que é minha segunda. Então a letra causa uma diferenciação visual sem tirar a responsabilidade sonora da vogal 'A'. O 'LL' é porque eu já era fã do trio musical 'As Sublimes' e a Isabel Fillardis fazia parte dele naquela época. Como a Bel dobrou a letra no sobrenome artístico, encontrei uma forma de simbolizar o carinho que tenho pelo trio. Já o 'Y' é porque aqui no Sudeste geralmente pronunciam o sobrenome como 'Alvis', como se fosse com a letra 'i', que é letra de linha reta, significando tecnicismo e objetividade, enquanto a linha curva do 'y' significa subjetividade, sentimento, amor, família, arte... Resumindo: tem língua espanhola, As Sublimes, amor, família e arte no meu sobrenome. Foi apenas reconhecendo questões importantes para mim. Uma forma de gratidão mesmo.

F! - Quando percebeu que arte é algo que queria para a sua vida profissional?
RH - Pulei a fase da garatuja muito cedo. Com três anos fiz meu primeiro desenho figurativo. Foi a Mulher Maravilha (risos). Ela é muito gata! Lembro claramente que ninguém precisou me perguntar o que era o desenho. Todo mundo identificou! Foi a primeira sensação clara de que havia feito algo bem feito. Daí comecei a falar que seria desenhista de gibis quando fosse adulto. Foi o que me levou a ser alfabetizado dentro de casa, porque pedi para os meus pais me ensinarem a ler, me incentivaram à leitura.


F! - E o teatro surgiu em que momento em sua vida?

RH - Com nove anos comecei a frequentar catecismo, pois minha família, em grade parte, é de origem católica. No primeiro dia de catequese um dos exercícios foi teatro, uma cena sobre benevolência. Daí entendi que os quadrinhos eram cenas e como funcionavam, mesmo de forma despretensiosa e amadora, as falas das personagens. Ali percebi que era arte cênica o caminho que queria.


F! - Como foi a trajetória até a profissionalização?

RH - Na adolescência, já estava criando roteiros sem ter consciência disso. Com dezessete anos comecei a esboçar direção, foi dentro da Escola Técnica Pandiá Calógeras, a famosa ETPC. Fui aluno de lá. Conseguir passar no processo seletivo da ETPC era quase que um legado de gerações imposto na minha família. E para não me afastar da arte, comecei a dirigir peças dentro da escola. "Apanhei" muito para aprender direção e, de verdade, a gente nunca aprende o suficiente. Quando estava no último ano do Ensino Médio recebi o prêmio World Actors 2000, no Rio. Comprovei os anos de trabalho como ator, veio o registro profissional na função e logo após fui convidado para experimentar televisão. Foi em sequência. Três anos depois me profissionalizei diretor.


F! - Então foi assim sua entrada na TV?
RH - Uma das profissionais que estava no corpo de jurados do prêmio fornecia figuração para agências ligadas à TV. Considerou minhas intepretações válidas e me convidou. Um dia estava em um set de filmagem. Descobriram que eu tinha registro profissional. Eu tinha o perfil físico e o ritmo que precisavam para uma personagem. Me colocaram em cena para avaliar. E eu não percebi que estava fazendo um teste já filmando.


F! - Você fala pouco sobre o assunto. Não encontramos muitas referências quando pesquisamos...
RH - É porque não fiz personagem que tivesse peso na televisão. O que fiz deu alguma vitrine, mas como não foquei em audiovisual, não insisti para continuar. Queria experimentar, conhecer... o fiz e só.


F! - E no cinema?
RH - Dentro da faculdade de Teatro rolaram uns testes da produtora carioca 'Bossa Produções' que estava procurando atores da região onde nasci. Fiz o teste para São José e passei. Inclusive foi onde atuei com meu filho mais velho. No filme 'Entre Santos', baseado na obra de Machado de Assis, dirigido por Helena Lustosa e que fez parte da minissérie 'Cinco Vezes Machado'. Foi uma experiência válida. Porque as linguagens entre teatro, cinema, televisão e publicidade tem grandes diferenças.

F! - Falando em filhos... você tem dois, certo? Percebe-se que você é um pai carinhoso. Sempre fala neles. Como sente sua relação?
RH - Tenho o Álvaro e o Maycon Lendel. São o que chamamos de 'filhos-afetivos'. É uma "adoção" puramente sentimental. Olho para eles como dois presentes que o Universo meu deu. É uma questão de fé mesmo. Não de religião. Foram enviados por Deus na minha vida.


F! - Como ocorreu?
RH - No início de 2006, estava numa fase de sonhar toda noite com uma criança no colo, me chamando de pai. Eram sonhos muito reais. Em um determinada manhã acordei e chorei muito, porque não tinha possibilidade de adotar uma criança naquele período. Então orei, pedi para Deus aliviar aquele sofrimento, pois já não estava sabendo lidar. Orei dizendo que aceitaria a forma como Deus propusesse a resolução. Dez dias depois o Álvaro apareceu para se matricular na minha oficina de atores, exatamente no dia do meu aniversário. O moleque era idêntico a mim. Todo mundo se espantou. E para completar, já veio com meu sobrenome 'Machado'. Daí me assustei! Ele sorriu e falou: Então você também é meu pai? Rimos e respondi: Agora eu sou! Adotamos um ao outro. Foi meu presente de vinte e cinco anos, enviado diretamente por Deus. Hoje ele já é empresário, está noivo de uma moça maravilhosa, um homem construído. Tenho muito orgulho dele.



F! - E o caçula? Ele que vem fazendo suas fotos de estúdio nos últimos meses, certo?
RH - Ele mesmo. O Maycon. Outro grande orgulho na minha vida. De alguma forma eu estava sofrendo de ninho vazio pelo Álvaro ter crescido e seguido a vida dele. Aquela coisa de sentir falta do filho por perto, sabe? Eu sou muito coruja (risos). Sempre falava que o nome do meu filho caçula seria Miguel Arcanjo e o Álvaro estreou no cinema comigo exatamente interpretando São Miguel. Em 2019, também na minha oficina de atores, o Thiago Giaccomeli (um dos integrantes do Estudarte - nosso elenco), pediu autorização para levar o enteado a conhecer a oficina. O garoto chegou lá com o mesmo jeito doce e carismático do Álvaro e o comentário foi que o segundo Álvaro havia aparecido. (Risos). Quando percebi que 'Maycon Lendel' significa 'Miguel Arcanjo' em outra língua e que ele também tem o sobrenome 'Machado', tive certeza de que era novamente Deus me trazendo filho afetivo. Desta vez com o nome que eu queria! Chorei! Minha relação com ambos é de orientação, de apoia-los, comemorar as vitórias deles e sempre propor reflexão quando sinto que estão em risco de falhar em algo. Dou puxão de orelha quando necessário, faço rir e dou cafuné quando também é preciso. Creio que isso seja funções de um pai: estar emocionalmente presente também!

F! - Você falou sobre 'As Sublimes' e 'Estudarte'. Quando buscamos na internet, vemos que são duas de suas grandes dedicações profissionais...
RH - Muito! Muito mesmo! Minha relação com 'As Sublimes' é uma história fora da curva. Descobri o trio quando foi lançado, em 1993. Virei fã, acompanhei a saída da Isabel Fillardis após o primeiro disco e a entrada da Flávia Santana, que lançou o segundo junto com a Karla Prietto e a Lílian Valeska, em 1997. Depois tive oportunidade de conhece-las e criamos uma amizade, de me darem muitos conselhos e carinho. Em 2011 dei entrada no registro da marca que leva o nome do grupo, no objetivo de trazer uma nova formação, pois o nicho que elas criaram na música foi diferenciado, pioneiro, e eu recebo mensagem de muita gente dizendo que sente falta do estilo. Elas mexeram com estruturas por terem sido o primeiro grupo só de mulheres negras brasileiras a fazerem tal sucesso no país. Já em 2012 consegui reunir as quatro para fazermos vídeo de agradecimento aos outros fãs. Em 2017 tornei-me proprietário definitivo da marca e, em 2020, começamos a busca por uma nova formação. Já o Estudarte, foi criado em 2003, numa parceria do meu irmão, Diego, e outra estudante, Raquel Moraes. Precisavam realizar um trabalho escolar em formato teatral e pediram orientação. Por fim, nomeei o grupo e no ano seguinte acabei assumindo-o. Não imaginávamos que o Estudarte tomaria essa proporção toda, festivais com público lotado, com indicações e conquista de prêmios. Tornou-se parte importante da minha trajetória e tenho carinho grande por isso.


F! - Você demonstra muita alegria quando fala. Seus olhos ficam marejados...
RH - Sinto gratidão. Se olho todas as mazelas que tive que enfrentar e hoje me sinto tão realizado, é porque no meio do caminho as conquistas se tornaram gratidão também. Gratidão é exercício e entendi isso para minha vida.

F! - Falando em vida, você possui fases de reclusão e de repente aparece com novidades, projetos inusitados. São períodos de reflexão?
RH - Sim. É necessário silêncio para reavaliar. E não é saudável para um artista aparecer mais do que a própria arte. Senão sufoca o crescimento e a qualidade do trabalho e a obra acaba morrendo junto com o artista. Inclusive estou estudando isso no projeto do mestrado. O mundo está muito imagético em situações que em nada contribuem para a espécie humana. Ser artista não nos faz ser mais importante do que os outros. Então está se tornando necessário e urgente estimularmos reflexão sobre trabalhos em si, não sobre artistas. E se for sobre o artista, que seja sobre a contribuição que aquela figura humana pode trazer de forma reflexiva, sem julgamentos, e nunca sendo com mais holofote do que a própria arte. Vemos diariamente pessoas consumindo apenas figuras, querendo saber quantas vezes o artista vai ao banheiro por dia, se ele tem celulite, quem ele beijou, com quem brigou, como ele gosta de dormir, posição que ele gosta no sexo... Pelo amor de Deus! Que diferença faz para a minha qualidade de vida o que o outro faz na vida particular dele? Isso não agrega! Daí fica esse monte de polêmicas e por fim só vende imagem de futilidade. Se não tem um conteúdo e um trabalho útil, a gente pode ficar recluso sim. Até para arejar a cabeça e poder produzir melhor as novidades. Alimentar narcisismos não é saudável. Sem contar as discussões cheias de julgamento. Falar dos "pecados" dos outros não faz você ser menos pecador, só faz você ser um "pecador fofoqueiro".




Entrete1 / Terra - 19/08/2022 - Famosos

OLHAR OBSERVADOR

Após passar por uma questão curiosa na saúde, o ator Rodrigo Hallvys expõe sua forma de refletir a vida

Foto: Maycon Lendel



Rodrigo Hallvys é o típico artista que defende a pluralidade no currículo do. Formado em Teatro e com especializações em áreas da cultura, começou a carreira como ator e, depois, também diretor. Proprietário da RH Soluções Artísticas, empresa que trabalha artes cênicas, literatura e música, produzindo também livros e shows, é visto constantemente em matérias da imprensa, mas procura viver de uma forma simples, não se apegando ao glamour.

Visitando seu site e suas redes sociais, vemos que você procura ter uma vida comum, diferente do que muitos profissionais da área buscam...
RODRIGO - Cada indivíduo possui seu objetivo. Em qualquer área há profissionais procurando mais reconhecimento da própria imagem do que de seus trabalhos. Pode ser uma carência mal resolvida. Não sabemos o que cada um passou na vida. Mas se algo ficar para a história, precisa ser a obra, não o obreiro. Todos nós seremos esquecidos no tempo. Então é a arte que precisa deixar contribuição. O artista é apenas o meio, não o produto. É válido não alimentar narcisismos.

Seus roteiros propõem reflexão direta sobre comportamento. O objetivo segue alinhado a essa defesa?

RODRIGO - Totalmente. Uma das possibilidades da arte é exatamente propor a reflexão. Não é para fazer o público concordar com a gente, é apenas propor reflexão sobre os temas abordados, refletidos, interpretados, retratados...

Você se tornou membro da Academia Volta-redondense de Letras e tem livros lançados. Fale um pouco sobre literatura em sua vida.

RODRIGO - Pais estimularem a leitura na vida dos filhos é válido. Os meus o fizeram. Os livros que publiquei vieram de forma despretensiosa. Meu irmão que me convenceu a publicar o primeiro ('O dia D'), que já tinha seis anos engavetado. Não pensava em publicar. Quando o livro veio a público, gerou uma comoção nas pessoas que me assustou. Depois vieram 'Epitáfio do amor' e 'Tatos e digitais'. Quanto à AVL, fui eleito em 2021, durante pandemia. Estou exercendo as funções de membro, mas a cerimônia de posse da cadeira só será em novembro. Ainda no ano passado, publicamos 'Nossas vidas', que encerra a quadrilogia. São livros de poesia, mas estou longe de ser um verdadeiro poeta. A proposta é muito simples, sabe? Não chego aos pés dos grandes.

Você passou um susto em março deste ano e resolveu mudar muita coisa em sua vida...
RODRIGO - Todos passamos por pancadas emocionais na vida. Enfrentei anos e um dia pesou. Morei em república e encontrei droga escondida em um dos meus móveis. Não julgo, porque cada um tem seu limite para lidar com sofrimentos, mas eu não uso e aquilo me chocou muito. A gente fica em risco em uma situação assim. Depois, em outra república, entrei em dívida por ajudar galera que ficou desempregada. Passei a vida falando 'sim', mas no primeiro 'não', virei o vilão da história. Teve situação de amizade que, durante muito tempo, descontava frustrações em mim, com grosserias diárias... e demorei para perceber isso. Já tive sociedade que me gerou dívida. Passei por agressão em sala de aula como professor. Calotes. Aborrecimento com sabotagem de projetos onde artistas viviam ansiedade por fama. Procurei lidar com resiliência, mas um dia "o balde transbordou".

O que ocorreu exatamente?
RODRIGO - Parece que meu corpo gerou uma tensão e criou uma hemorragia. Durou mais de doze horas e a equipe médica batalhou muito para eu não vir a óbito. Eu literalmente esguichava sangue pelas narinas! Estava morrendo e não sabia! Passei por dois tamponamentos e uma cauterização. Dias internado. Parte do que me "salvou" foi minha alimentação ser regada a fibras vegetais. Então repensei minha vida. Estava morrendo a troco de quê? Relacionamentos abusivos não são apenas conjugais. Podem ser em amizades, sociedades, parcerias, profissionais. Precisamos ter clareza disso para não permitir que façam isso conosco e não sermos abusivos também, pois todos nós podemos ser vilões na história de alguém.

E como está a saúde agora?
RODRIGO - Os laudos acabaram de sair. Não estou com problema de saúde. Foi um ápice mesmo. Não houve sequelas físicas. Aí percebi que realmente vale a pena perdoar. Dar perdão não é por uma pessoa merece-lo. Perdão é para você mesmo se livrar daquele sentimento ruim, sabe? É exercício. Você não precisa mais conviver com aquelas pessoas, trabalhar com elas ou deixa-las frequentar sua vida. Você precisa é se libertar do sentimento ruim, pois ele consome seu tempo e sua mente. Quando se liberta, as coisas boas voltam a fluir. E mesmo o fato de que já havia perdoado, meu corpo estava exaurido.

Temos novidades de trabalhos?
RODRIGO - Estreamos a quarta temporada do 'Pequenas Leituras' e mais uma vez veio com sucesso de público. Lançamos o livro 'Mulheres de mim', da escritora Ana Caires, em Curitiba. Estamos preparando o 'X Festival de Teatro do Estudarte' e tem mais um livro meu vindo por aí. Será um romance com muita reflexão. Precisamos ter um olhar observador e qualitativo sobre o que consumimos, trabalhar por uma arte conceitual e que proponha reflexões, para não se tornar um entretenimento meramente vazio.




Famosos Online / Yahoo! - 24/08/2022 - Cultura

SIMPLICIDADE PRÓSPERA

Arte simplicista do ator Rodrigo Hallvys conquista o público

Foto: Maycon Lendel



"Menos é mais!" A famosa expressão parece ter sido abraçada pelo ator e diretor Rodrigo Hallvys nos últimos anos de uma forma que foi absorvida diretamente em seus trabalhos. Graduado em teatro e com especializações em "Arte e Produção Cultural no Brasil" e "Gestão Cultural", ele diz que ouviu muito sobre o tema na primeira pós-graduação.
-Minha orientadora da monografia usava bastante a expressão. Isso foi saudável em diversas esferas dos trabalhos. Muitas vezes o que é mais simples acaba funcionando de forma mais eficaz - relata, complementando que na vida pessoal também entende de tal forma. "Felicidade não precisa ser complicada, pois está alinhada a seu estado de espírito, não a circunstâncias exteriores. Glamourização das coisas só sustenta questões materialistas e, no fim da sua vida, não vai fazer a menor diferença quando você partir do plano físico".

A abordagem tem se mostrado presente há anos nos trabalhos que levam produção e direção de Hallvys. Um exemplo é o "Pequenas Leituras", um projeto de leitura dramática, criado em 2019, com objetivo de oportunizar a criatividade vocal para integrantes das Oficinas de Atores ministradas por Rodrigo no Teatro Gacemss, em Volta Redonda, cidade ao sul do Estado do Rio de Janeiro. "É um trabalho que só ficou suspenso durante o isolamento social causado pela pandemia. Ali os atores escalados a cada episódio, precisam fazer rodízio entre si, interpretando diversos textos, mudando e projetando suas vozes para o público. É um exercício bem próximo de dublagem, onde o Premium Café, local onde apresentamos, se torna espaço cênico e a plateia acompanha como se estivesse ouvindo trabalhos sonoros parecidos com as antigas radionovelas", explica.

O sucesso do trabalho é a soma dos temas nos roteiros lidos e a disposição dos atores, que são preparados nas oficinas e tem demonstrado domínio técnico, evidenciando a prosperidade do que aprendem. "Antes de se depararem com um palco propriamente dito, eles entram em cartaz em episódios do projeto. Isso tem feito toda diferença, inclusive para os iniciantes, que precisam assistir algumas edições antes da possibilidade de serem escalados. Artista também tem de ser plateia. Colher referências!", destaca. Multifacetado, Hallvys mistura todas essas questões em um caldeirão que parece ferver em produções que perpassam por artes cênicas, música e literatura, garantindo qualidade e consciência artística aos profissionais que se envolvem em alguns dos trabalhos, como acontece com os escritores que publicam seus livros através da RH Soluções Artísticas, empresa que Rodrigo inaugurou em 2012, no objetivo de abrir porta para seus produtos, dentre eles o trio musical "As Sublimes" e o grupo cênico "Estudarte", ambos com marcas registradas pertencentes à empresa.

-Creio que não dê mais para sermos artistas de uma linguagem só. Precisamos beber em mais de uma fonte. Há uma diversidade de referências com as quais podemos aprender. Trabalhar em uma vertente não impede que trabalhemos em outra. Temos é que ter foco e saber administrar leque e vento. - defende, sorrindo e demonstrando gratidão ao ser elogiado pela forma que vem conquistando o público. "Talvez tenhamos encontrado uma fórmula de produzir. E com o tempo vamos nos adaptando e refazendo. Toda região possui arte. O quanto consumimos em arte faz entendermos o que está acontecendo em volta de nós mesmos", encerra ele, que dirige mensalmente com o citado "Pequenas leituras".




Universo Artístico! - 31/08/2022 - Cultura

A FÓRMULA QUE DEU CERTO

Foco e consciência artística são os ingredientes do ator Rodrigo Hallvys

Foto: Maycon Lendel




O trabalho dele é conhecido por produzido com base em estrutura e articulação que funcionam e consegue ter uma conciliação diferenciada entre eventos de teatro, literatura, música e suas respectivas extensões. Estamos falando do ator Rodrigo Hallvys, que comemora neste 2022 os dez anos de sua empresa, RH Soluções Artísticas.

Em um breve bate-papo, ele falou com o UNIVERSO ARTÍSTICO sobre como acredita conseguir funcionar seus tantos trabalhos e como adquiriu experiência, a qual notoriamente vem de mais de três décadas de muitos trabalhos e estudo.

Rodrigo, lendo informações sobre seu trabalho, sempre é mencionado seu envolvimento com a arte desde criança. Como vê que isso funciona em prática para sua carreira?
-De várias maneiras. O próprio tempo de experiência traz situações as quais vamos aprendendo, porém o aprendizado só acontece para quem quer realmente aprender. No meio disso tem a vida acadêmica, que indiscutivelmente traz orientação e possibilidades de refletirmos o que estamos fazendo, traz análises e muita informação. Gosto e incentivo o estudo nos artistas que trabalham comigo. Precisamos ter o hábito de pesquisar, colher referência para cada projeto no qual nos envolvemos. E esses hábitos me ajuda muito a construir as coisas.

Tratando-se de fórmula. Acredita que encontrou alguma?
-Para o que estamos produzindo, creio que sim. Mas não creio que exista fórmula absoluta ou eterna. No momento as que usamos funcionam, mas chegará um dia que podem não funcionar mais. Cada evento e cada projeto que preparamos exige uma articulação. Até na parte pré-produção, precisamos de uma fórmula, um norteamento, uma consciência de como fazermos. E de uma certa maneira creio que tenhamos encontrado para o que estamos produzindo. Seja os nossos festivais de teatro, seja o Pequenas Leituras, lançamentos de livros, oficinas... é uma questão de planejamento, organização, seriedade e foco. E talvez esteja aí, qual o foco que o profissional tem? É em aprender a fazer e manter o trabalho? Foco e consciência são muito necessários, porque eles ajudam a organizar a sua agenda e suas tarefas.

Mas você não faz tudo sozinho, certo?
-Há tarefas que preciso fazer. Outras dependo de equipe. Exatamente aí está aí a questão do foco e da consciência do que está fazendo. Se você não os tiver, você não consegue andar. E é lógico que quando o trabalho é em equipe a situação fica ainda mais delicada. Se dentro de um projeto parte da equipe estiver trabalhando mais por vaidade do que ter empenho em fazer o trabalho funcionar como é necessário, desanda. Então diagnosticar os focos para que eles estejam todos realmente no objetivo de o trabalho funcionar dentro do que foi projetado é desafio. Focos afins são muito necessários.


Como você criou a RH Soluções Artísticas?
-Já era uma vontade minha desde quando experimentei televisão pela primeira vez, então estamos falando do início dos anos 2000. Olha como é a questão de experiência! Naquela época não fazia ideia de como abrir um CNPJ. (risos). Eu queria abrir porque já pensava em trazer mais estrutura para as produções de eventos que eu planejava. Porém só inaugurei a empresa em 2012, porque havia dado entrada para ser proprietário da marca registrada 'As Sublimes'. Sabia que precisaria ter uma empresa para produzir.

Então não foi pelo Estudarte?
-A ideia inicial foi antes de fundarmos o elenco do Estudarte. Eu pensei nisso em 2002. O Estudarte veio em 2003. Quando registrei a marca do trio musical, o Estudarte estava em um hiato. Só registramos a marca do Estudarte em 2019, quando ele já estava com dezesseis anos de fundação.

Hoje vemos constantemente trabalhos do Estudarte na imprensa. Como você avalia isso?
-Um grupo que deu certo. Que funciona. A metodologia que trabalhamos é muito humana. Todo mundo que visita o grupo diz ficar encantado com a receptividade. É um grupo que agrega integrantes. Há união. Outra parte do que vejo é a vontade de aprender, de fazer a cena acontecer, de aplicar as técnicas que são trabalhadas nas oficinas e transporta-las para a cena perante o público. O grupo cresceu, amadureceu e o fato de fazermos eventos mensais contribui para o trabalho ser pauta na imprensa. Isso tudo também foi conquistando as empresas investidoras e parceiras.

Quais dicas você dá para artistas iniciantes?
-Criar e manter o hábito de estudar! Sempre! Seja sempre estando matriculado em algo ou buscando referência de produções, de textos, de construções de trabalhos dentro da função artística que quer desempenhar. Aprender para crescer e sempre se analisar para refazer e não parar tal crescimento. Superar a si mesmo. Ter foco. Procurar entender o que é arte e qual a sua própria arte. Entender que você, como artista, não pode ser mais importante do que seu próprio trabalho. A arte que precisa marcar território.




Gazeta Sul Fluminense - 08/09/2022 - Evento

Grupo “Estudarte”, de Volta Redonda, segue 2022 com sucesso absoluto

Foto: Dilvulgação / Rodrigo Hallvys




Com dezenove anos de fundação, o grupo cênico Estudarte tornou-se um produto conhecido por sua lotação de público em eventos. Preparando atualmente seu décimo festival de Teatro e com três oficinas de atores em funcionamento, o grupo comemora também o sucesso do ‘Pequenas leituras’, projeto de leitura dramática que lançou em 2019 e que chegou à sua quarta temporada com sucesso consolidado. E seguindo tal conquista alcançada nas temporadas anteriores, a trupe trará no próximo dia 15 (quinta-feira), a partir das 20 horas, o segundo episódio da quarta temporada do ‘Pequenas Leituras’.

O evento, que acontece sempre no Premium Café (anexo ao Teatro Gacemss 1), consolidou-se no gosto popular e formou plateia fiel durante sua trajetória, sempre com entrada franca e o público só paga o que consume no lugar. Pela primeira vez estarão em cena apenas integrantes da oficina de jovens que o Estudarte possui no Gacemss, sendo escalados para o episódio as estreantes Estela Vieira e Lívian Helena, que estarão se apresentando com Fábio Mendes (o qual já teve uma experiência no episódio anterior) e o jovem veterano Maycon Lendel, que participa do projeto sempre em alguns episódios desde a primeira temporada, lançada em 2019.

-Além da oficina de iniciante para qual estamos com as matrículas abertas, temos uma oficina de veteranos adultos e uma de jovens, da qual puxamos quatro membros para estarem em cena desta vez. Para cada episódio buscamos mesclar integrantes veteranos com novatos para as experiências poderem se auxiliar. Resolvemos agora colocar em cena parte dos nossos caçulas para exercitar suas criações vocais, experimentadas dentro das oficinas – detalha Rodrigo Hallvys, diretor geral da RH Soluções Artísticas, responsável pela produção do evento.

Cada ator apresentará um monólogo e o elenco como um todo se reveza nos diálogos, que sempre conquistam gargalhadas da plateia presente com temas abordados de forma inusitada e sempre com elementos surpresas, intensificando ainda mais o sucesso de público, que se tornou fiel. “A diversão vem de forma simples para o elenco e para a plateia. É algo leve, engraçado, prático, que possibilita o exercício do ator e traz reflexão dos temas para a plateia. O espaço do café se torna palco de leituras onde o elenco se mistura com o próprio público e a lotação que temos é a evidência que a proposta deu certo”, comemora do diretor.

Discussões entre irmãos, amigos, conflitos, descobertas, e situações cotidianas são o prato perfeito dos textos escritos para audiovisual e que recebem voz ao vivo dos atores, que criam cada voz de acordo com o que percebem das personagens, como um trabalho de dublagem.

-O fato de receberem os textos a menos de uma hora antes de entrar em cena não os deixa memorizar, criando o desafio do improviso vocal, e eles vão percebendo quais são suas diferentes vozes e quais são mais fáceis e mais difíceis de serem mantidas em cena. Até isso traz humor, porque todos nos surpreendemos com o que pode acontecer na hora da criação da voz – finaliza Rodrigo Hallvys.

SERVIÇO

Pequenas Leituras – Quarta temporada – Segundo episódio. Dia 15 de setembro, às 20 horas.

Local: Premium Café (anexo ao Gacemss 1).

Elenco: Estela Vieira, Fábio Mendes, Lívian Helena e Maycon Lendel.

Direção: Rodrigo Hallvys.

Produção: Grupo Cênico Estudarte.

Realização: RH Soluções Artísticas.

Entrada: Gratuita.

Rede social: @grupoestudarte

Site: www.grupoestudarte.com.br


Olho Vivo - 08/09/2022 - Cena alternativa

Pequenas Leituras de setembro conta com elenco jovem
Atores estão no segundo episódio da quarta temporada das leituras dramáticas do Grupo Cênico Estudarte

Foto: Dilvulgação / Rodrigo Hallvys


Encontro marcado dia 15 de setembro, às 20h, no Premium Café, com Estela Vieira, Fábio Mendes, Lívian Helena e Maycon Lendel

CLÁUDIO ALCÂNTARA

Quebrando o costume de estar em cartaz sempre toda segunda quinta-feira do mês com o projeto Pequenas Leituras, o Grupo Cênico Estudarte fará o seu segundo episódio da quarta temporada no dia 15 de setembro, a partir das 20h, no Premium Café (anexo ao Teatro Gacemss 1), em Volta Redonda. A entrada é franca e o público só paga o que consumir. O motivo da alteração é o Rock in Rio.

- Parte do público notoriamente iria ao evento no Rio. Não havia motivo para competirmos e temos a alternativa de adaptarmos as datas, favorecendo que ambos os eventos pudessem ser consumidos. Então, para setembro a data foi alterada - explica Rodrigo Hallvys, diretor geral do Estudarte e proprietário da RH Soluções Artísticas, empresa responsável pela produção do Pequenas Leituras.

Outra novidade é a formação do elenco que estará em cena. Os quatro atores escalados para o episódio fazem parte do elenco jovem da Oficina de Atores Estudarte, no Gacemss. Estarão em cena Estela Vieira, Fábio Mendes, Lívian Helena e Maycon Lendel.

-Temos três oficinas funcionando atualmente. Uma para iniciantes, inaugurada recentemente; um de veteranos adultos; e outra de jovens. O Pequenas Leituras oportuniza prática pública para os integrantes de cada oficina, então isso sustenta o rodízio de escalação para que eles possam trabalhar suas criações de vozes que foram exercitadas tecnicamente dentro das oficinas - detalha Hallvys.

Novamente serão 30 diálogos e quatro monólogos em cena, trazendo alguns textos inéditos em meio a outros que, segundo Hallvys, já se tornaram sucesso para o público que acompanha o evento, “fazendo o Premium Café estar sempre cheio durante os episódios”, fato que é comemorado com alegria pelo Estudarte.

- É um projeto que deu certo. Lançamos em 2019 e interrompemos a segunda temporada por causa da pandemia (novo coronavírus/Covid-19). Dois anos depois estreamos a terceira temporada e ficou evidente que o público estava com saudade, pois entramos com lotação e seguimos assim - comemora o diretor.

A dinâmica e o desafio

A proposta do Pequenas Leituras, de acordo com Rodrigo Hallvys, tornou-se precursora no Sul Fluminense, por ser um projeto de leituras dramáticas, “algo que ocorre habitualmente na capital e ainda não existia na região”. A dinâmica, além de causar um rodízio de escalação a cada episódio, traz os atores lendo diversas personagens, criando suas vozes e o público é conduzido a imaginar cada cena como se realmente estivesse sendo gravada em um set de filmagem, ou até mesmo acontecendo. Algo bem próximo do trabalho de dublagem e das antigas radionovelas, onde o espectador acompanhava as tramas através das interpretações lidas.

Cada episódio funciona com três blocos de 15 minutos de duração e o elenco recebe os textos faltando apenas uma hora para entrar em cena.

- A ideia é que eles não memorizem, mas sim proponham vozes de acordo com suas percepções de cada personagem. Torna-se um desafio válido, porque assim eles vão sentindo quais vozes eles criam com mais facilidade e quais delas eles conseguem sustentar para as personagens também - comenta Hallvys.

Outra parte da composição é que a cada episódio sempre há ao menos um ou dois atores com mais experiência, auxiliando o restante do elenco em ritmo e, segundo Hallvys, “trazendo a manutenção da qualidade que o evento já alcançou perante o público”.

- É um trabalho que conquistou tanto a plateia quanto o elenco. Todo mundo se apaixona com o que vem sendo feito. É divertido e simples. É prático e traz chuva de gargalhadas. Um evento leve. Talvez seja uma fórmula que tenha dado tão certo exatamente porque, embora seja um trabalho sério, tenha ingredientes que trazem tudo o que uma pessoa queira para um momento de leveza para a vida.

> Pequenas Leituras - Quarta temporada - Segundo episódio - Dia 15 de setembro, às 20h. Local: Premium Café (anexo ao Gacemss 1, em Volta Redonda). Elenco: Estela Vieira, Fábio Mendes, Lívian Helena e Maycon Lendel. Direção: Rodrigo Hallvys. Apresentação: Grupo Cênico Estudarte. Produção: RH Soluções Artísticas. Entrada: Gratuita. Instagram: @grupoestudarte


Jornal A Voz da Cidade - 09/09/2022 - Cultura

Novo episódio do ‘Pequenas Leituras’ será feito por elenco jovem do Estudarte.


FRANCIELE ALEIXO - VOLTA REDONDA

Seguindo o sucesso conquistado nas temporadas anteriores, o grupo Estudarte traz no próximo dia 15 (quinta-feira), a partir das 20 horas, o segundo episódio da quarta temporada do ‘Pequenas Leituras’. O evento, que acontece sempre no Premium Café (anexo ao Teatro Gacemss 1), consolidou-se no gosto popular e formou plateia fiel durante sua trajetória, sempre com entrada franca e o público só paga o que consume no lugar.

A novidade, além de alguns textos inéditos que sempre ocorrem a cada episódio, será que, pela primeira vez, apenas integrantes da oficina de atores jovens do Estudarte estarão em cena. Foram escalados para esta edição as estreantes Estela Vieira e Lívian Helena, que estarão se apresentando com Fábio Mendes (o qual já teve uma experiência no episódio anterior) e o jovem veterano Maycon Lendel, que participa do projeto sempre em alguns episódios desde a primeira temporada, lançada em 2019.

-Nossas oficinas são separadas em três núcleos atualmente: uma para iniciantes (recém lançada, que está com matrículas abertas), uma de veteranos adultos e outra com jovens. A cada episódio tentamos misturar um pouco de cada para experimentarmos versões. Desta vez escalamos parte dos nossos caçulas para que possam exercitar suas criações vocais, experimentadas dentro das oficinas – detalha Rodrigo Hallvys, diretor geral da RH Soluções Artísticas, responsável pela produção do evento.

Para o episódio foram separados trinta diálogos e quatro monólogos, todos sendo revezados entre os atores escalados, mantendo o dinamismo natural de uma leitura dramática e que faz parte do sucesso do evento, comemorado pelo diretor. “Simplesmente deu certo. Uma fórmula que traz leveza, gargalhadas, exercício e reflexão para a plateia e para o próprio elenco. Tem todo aquele gosto de um espetáculo sem a tensão que muitas vezes existe em manter tudo no palco. O café acaba se transformando em um espaço cênico onde o elenco compartilha do mesmo perímetro que o espectador. A lotação que temos de público fiel é a prova de que alcançamos qualidade da proposta”, festeja Hallvys.




Foto: Dilvulgação / Rodrigo Hallvys
Os desafios são grandes. O elenco recebe os blocos de textos a uma hora de entrar em cena, e cada página apresenta um texto novo a ser lido, mudando as personagens e as vozes por parte dos atores, que precisam experimentar e manter o que criarem perante o público. Ao mesmo tempo a plateia é conduzida a imaginar as cenas acontecendo e tal dinâmica parece ser o ingrediente exato onde a diversão acontece para todos que estão presentes.
-Não há tempo para memorizar, então é entender o contexto de cada cena e jogar a voz que possa funcionar para cada personagem, sustentando até o final de cada página. Os temas abordados trazem elementos surpresa em cada contexto. Então acaba sendo um teor de crônica, com bom humor ou com algum drama onde as personagens representam pessoas cotidianas e até mesmo em momentos de surto – declara Hallvys, encerrando com um convite ao leitor do A VOZ DA CIDADE para assistir o evento no próximo dia 15 de setembro.

Jornal Diário do Vale - 10/09/2022 - Lazer & Cia

Grupo Cênico Estudarte apresenta parte de
seu elenco mais jovem no projeto ‘Pequenas Leituras’ dia 15 de setembro

Foto: Dilvulgação / Rodrigo Hallvys

ROBERTA CAULO

Enquanto prepara a primeira fase de seu décimo festival de teatro para dezembro, o grupo Cênico Estudarte segue a todo vapor com a quarta temporada do ‘Pequenas Leituras’, que entrou em cartaz no mês passado. Agora, em contagem regressiva para seu segundo episódio, são escalados os atores Estela Vieira, Fábio Mendes, Lívian Helena e Maycon Lendel, que se apresentarão no dia 15 de setembro, a partir das 20 horas, no Premium Café (anexo ao teatro Gacemss 1), com entrada gratuita.

Quebrando a tradição de estar sempre na segunda quinta-feira do mês em cartaz com o projeto, o Estudarte alterou a data do mês de setembro para possibilitar que parte de seu público pudesse ir ao Rock In Rio e também presenciar o evento na semana seguinte.

-Parte do nosso público é fiel. Vemos mensalmente na plateia e nos acompanha desde as primeiras temporadas. Então fez todo sentido alterarmos excepcionalmente neste mês e todo mundo concordou. Traremos alguns textos inéditos e queremos que nossa plateia esteja conosco para dar as gargalhadas de sempre – explica Rodrigo Hallvys, diretor geral do Estudarte e proprietário da RH Soluções Artísticas, empresa responsável pelo evento.

Com dezenove anos desde sua fundação, o Estudarte tem causado lotação no espaço onde ocorre o evento, fato que é comemorado pela direção geral. “Estreamos em 2019 com a primeira temporada e interrompemos a segunda por circunstâncias da pandemia. Retornamos em janeiro deste ano. Em todas as temporadas tivemos lotação nos episódios. E isso é gratificante. É um evento que acontece em dia de quinta-feira, quebrando aquela ideia de que só se forma público aos fins de semana. Provamos que não é assim”, comenta Hallvys.

Já a ideia de fazer um episódio apenas com os atores mais jovens veio da necessidade de contemplar todos os integrantes das oficinas de atores do Estudarte. “São três oficinas. Uma com veteranos adultos, outra com adultos iniciantes e uma de jovens. A cada episódio, procuramos inserir dois integrantes novos com dois mais experientes, dando oportunidade de todos criarem suas vozes perante a plateia, colocando em prática parte do que trabalhamos nas oficinas”, explica o diretor.

Sobre os textos, que conquistaram o gosto do público, apresentem temas cotidianos de forma cômica em sua maioria, possibilitando elementos surpresas enquanto os atores vão fazendo suas leituras dramáticas, alterando suas vozes a cada mudança de página, onde muda-se também as personagens.

-Cada integrante apresenta um monólogo e os diálogos são revezados entre os quatro. Cada cena dura de dez segundos a dois minutos. Isso faz o dinamismo ser rápido e funcional também. A plateia não percebe o tempo passar. São três blocos de quinze minutos de leituras, com intervalos de mais quinze. É gostoso quando chegamos ao final e a plateia questiona “Mas já?”. Fica aquele gostinho de “quero mais” – festeja Rodrigo.

Outra parte da dinâmica é o desafio que o elenco tem em criar tudo quase que de forma improvisada, já que os textos são entregues aos atores faltando uma hora para eles entrarem em cena. “É o trabalho que nos aproxima da construção da dublagem e nos faz revisitar as antigas radionovelas. A plateia vai imaginando a cena acontecendo e isso envolve a criatividade de todo mundo que está presente. É divertido e reflexivo ao mesmo tempo. Trabalho de atores se construindo. E nossos jovens são tão dedicados quanto os adultos que temos no Estudarte”, finaliza Hallvys.

Serviço

Pequenas Leituras – Quarta temporada – Segundo episódio

Dia 15 de setembro, às 20 horas

Local: Premium Café (anexo ao Gacemss 1)


Entrelementos / Terra - 19/09/2022 - Cultura

Consciência Artística
Comemorando o Dia Nacional do Teatro, ator Rodrigo Hallvys fala sobre a importância da profissionalização
Foto: Maycon Lendel





Quando um profissional é apaixonado e consciente da proposta de seu trabalho, percebemos os motivos de suas escolhas. Assim como muitos outros artistas, o ator Rodrigo Hallvys não veio de um seio familiar artístico. Enquanto defende que o profissional precisa ter foco, ele demonstra tranquilidade em falar sobre a sua profissão e a necessidade que todo artista precisa ter em sempre analisar o próprio trabalho. E para comemorarmos o DIA NACIONAL DO TEATRO, acompanhe a entrevista que o ator nos concedeu.

Rodrigo, vamos começar falando sobre 19 de setembro, data a qual comemora-se o Dia Nacional do Teatro no Brasil. Como você vê o teatro?
Teatro é uma ferramenta de reflexão social quanto contextos abordados. Uma via artística que traz consigo mesma diversas outras vias da arte. É milenar, pois remonta, através de registros, milhares de anos, no que parece como uma forma de comunicação no início da formação de grupos na espécie humana, mesmo através das pantomimas. Não consigo imaginar um mundo com espécie humana sem o fazer teatral, pois ele possibilita muito esclarecimento de sua abordagem e de suas linhas de construção. Teatro faz parte do que proporciona o desenvolvimento da espécie humana.

Você demonstra amor quando fala sobre o assunto...
Foi através da reflexão teatral que me desenvolvi como ser humano. Foi o que me possibilitou ir além do que eu poderia ter ido se não tivesse me envolvido com teatro, entende?

Em meio a isso, o que você aspirou para a sua vida artística?
Poder viver de arte, pagar minhas contas, me desenvolver em qualidade profissional e pessoal. Arte é uma filosofia de vida quando você entende como ela funciona. Vai além de um emprego e passa a ser missão. São várias funções que desempenham atividades artísticas. Não preciso ser apenas ator, apenas diretor, apenas roteirista... Gosto de ver meus trabalhos funcionando e consigo me sustentar desses mesmos trabalhos.

Como você vê o mecanismo midiático quanto a isso?
Algo a ser avaliado. Qual o motivo da escolha profissional? Suprir a própria carência? Narcisismo? Ou estudar e trabalhar por obra de arte genuína e cheia de contexto? Porque para ser famoso não precisa ser artista. E vemos exemplos disso diariamente. É necessário ter consciência de que um trabalho de verdade precisa ter conteúdo, e não um monte de gente que todo mundo sabe quem é, mas que tem contexto vazio. O mecanismo midiático é uma forma de divulgação de trabalhos, pois leva ao público informação sobre a existência daquela obra sendo trabalhada. Porém há a via que foca, por exemplo, em "Celebridade mostra celulite na praia"... daí você pensa "de que serventia tem um enunciado desse?" A que se propõe o consumo e o conteúdo disso? Forja uma ideia de futilidade quanto a ser artista.

E onde estaria o glamour?
Na estratégia de manter a ideia de que há um meio mais especial e, consequentemente, que pessoas mais especiais fazem parte de tal meio. Se você faz o público acreditar que artistas são seres mais especiais, você ganha dinheiro de diversas maneiras em cima da imagem deles. É uma forma de tornar o artista um produto de venda enquanto ele tem serventia. A arte, infelizmente, acaba ficando em segundo plano. Isso preocupa os artistas mais antigos, pois há apelação em cima da geração mais nova. Mas vale ressaltar que tal movimento de glamour não é recente. Só está se potencializando mais desde o advento da internet.

Em eventos recentes, houve uma forte discussão nacional dentro do meio artístico sobre a não profissionalização da influencer Jade Picon dentro de escalação da novela "Travessia", da Glória Perez. Como você vê toda essa discussão?
Não é a primeira vez que uma situação assim acontece. Então vejo que a raiz da discussão é porque querem aproveitar a fama que a moça já tem sobre a geração atual para garantir ibope e tentar trazer essa mesma geração, que não consome rede de televisão aberta, e sim stream.

Mas grande parte dos artistas ficou incomodados, certo?
Não acompanhei o caso, mas entendo o incômodo. Veja bem, você investiu em se formar, se profissionalizar e uma vaga de trabalho é ocupada por quem não fez o mesmo. Em qualquer área profissional uma ocupação de vaga dessa maneira causaria incômodo por ser visto como desvalorização da profissionalização. Entretanto, vejo que é apenas um caso dentro de uma obra com vários atores profissionais. Se fosse uma obra onde o elenco inteiro fosse composto apenas por atores que não se profissionalizaram, seria realmente absurdo. Deram oportunidade para alguém. Se ela fez um teste, demonstrou aptidão, consegue dar conta e mergulhou nos estudos para aprender técnicas, então está fazendo por merecer a oportunidade.

Como é o caminho da profissionalização de atores?
Cursar o Ensino Superior em Teatro, na função Interpretação. Outra via é cursar um Técnico Profissionalizante, que pode ser concomitante ao Ensino Médio, ou um Pós-Médio. Ou estudar em vários cursos livres, montar portfólio com material comprobatório com certificados conquistados em tais cursos, junto com matérias que saiam em jornais e revistas, cartazes, panfletos, ingressos sobre os trabalhos e que citem seu nome no elenco, Atualmente, pelo SATED/RJ, com três anos comprovando trabalhos, você já consegue tirar o registro provisório (que vale por um ano) e com cinco anos comprovados você já consegue dar entrada para o registro definitivo. Vale salientar que o material tem que comprovar o exercício na função de ator ou atriz para conseguir o registro em tal função.

Você se profissionalizou com qual idade?

Tinha vinte anos quando me profissionalizei ator. Foi registro provisório. Quando estava com vinte e dois anos, saiu meu registro definitivo de ator e de diretor, porque já estava exercitando há muitos anos direção também. Que eu tenha ciência, hoje a função de diretor só é registrada através de Curso Superior em Direção Teatral. Não tenho certeza como está a análise para essa atualmente.

Mas você cursou faculdade em Teatro, certo?

Cursei depois. Meu registro definitivo de ator e diretor veio no início de 2004 por portfólio comprovado. A faculdade de Teatro iniciei em 2008. É necessário estudar sempre. Cada trabalho traz um desafio e assim que desenvolvemos com qualidade. Por exemplo, estamos preparando o X Festival de Teatro do Estudarte, e parte do elenco está reformulado. Então dirigir a química composta pelo novo elenco é um desafio, enquanto é um desafio para eles encontrarem, juntos, a forma de fazer o trabalho funcionar. Assim a arte possibilita crescimento ao artista e, claro, à plateia também, quando assiste o que estamos dispondo.

 




iBabado / UOL - 26/09/2022 - Arte

Rodrigo Hallvys fala sobre o consumo de artes na atualidade
Foto: Maycon Lendel. Luz: Thiago Giaccomeli. Figurino: Tamirys Vieira.

O Ator e Diretor Rodrigo Hallvys, de Volta Redonda (RJ), deu uma entrevista exclusiva para a nossa equipe e vamos descrever na íntegra em nossa coluna:

.Quando foi seu primeiro contato com o teatro exatamente?

Havia completado nove anos de idade. Foi de uma forma despretensiosa e, sem dúvidas, reveladora para mim. Tudo passou a fazer mais sentido. As artes cênicas possibilitam o aprendizado de outras realidades, vividas por outras pessoas e que não fazemos ideia sem passarmos por elas. Os laboratórios, as pesquisas nos possibilitam construção de personagem. Daí aplicamos as técnicas porque não é saudável ser apenas intuitivo.

.E quanto ao audiovisual? Você fala pouco sobre ele. Foi algo marcante para você?

Experimentei pouca coisa. Gerou alguma vitrine, mas pouco inclinei minha atenção para audiovisual. Até porque nunca apareceu algum trabalho que me empolgasse no setor, seja por desafio, por contexto ou por questão financeira mesmo. Foquei em teatro. Para ter uma ideia, até os comerciais que fiz evito assistir. Confio na direção. Se falou que a filmagem alcançou o que precisava, então a minha parte está feita.

.Não assiste por algum motivo específico?

Não gosto de me assistir porque sou crítico e posso começar a me podar. Assistir me joga em situação de pensar: "Poxa, naquele ângulo ali eu deveria ter usado técnica tal, poderia melhorar na entonação da palavra tal ou poderia ter defendido mais o ombro para melhorar no quadro". Um olhar que não ficou tão bem posicionado, uma expressão facial que não alcançou tudo o que a personagem poderia entregar. Questão de muita autocrítica.

.Mas voltaria a atuar em algo no cinema ou na televisão?
Se tiver algum objetivo válido, sim. Uma personagem dentro de uma obra que tenha um super objetivo de discussão e reflexão interessante, de comportamento válido para se discutir. Precisaria ver propósito em fazer o trabalho.

.Há um movimento de migração de atores, da dramaturgia em televisão aberta para as plataformas de streaming. Como você vê tal situação?
É natural. Um veículo não anula o outro. Acontece um aumento de oportunidades com atenções se alterando. O que antes era um foco, começa a compartilhar o mesmo com outra via. O Teatro não deixou de existir por causa do cinema, nem o cinema por causa da televisão. A nova geração é das plataformas virtuais e as formas de consumo se alteram. Há a questão de acesso ao trabalho também. No teatro o público precisa estar no local que o elenco estiver, é mais caloroso ver o trabalho ao vivo. No cinema, o filme está em cartaz em diversos lugares ao mesmo tempo. A televisão acessa casas de uma determinada região. Já o streaming alcança quase o planeta.

.Qual te agrada mais? Há alguma preferência?
Gosto de trabalhar. Quanto à preferência, obviamente é o teatro. É minha formação e o que menciono sobre ser caloroso, fazer e ver o trabalho acontecer ao vivo é indiscutivelmente mais interessante.

.Prefere obra aberta ou fechada?
Embora obras abertas tragam desafios, as fechadas favorecem a precisão do caminho da obra, como ela será encerrada. É bom saber o objetivo final para mirar bem. Quando é uma questão de série, há meio-termo. Algumas questões são encerradas em uma temporada e outras são carregadas para a seguinte. Isso também é válido para dar continuidade e um respiro, um descanso para o elenco e o público não enjoarem daquilo entre uma temporada e outra.

.Há algum tipo de série que lhe agrada como espectador? Poderia citar algumas?
Atenho aos contextos, formas de abordagem, dinâmica do roteiro entre as personagens. Por exemplo: A primeira versão de "Charmed", principalmente as duas primeiras temporadas. A série "Física o Química", que foi a única abordagem de dramaturgia para adolescentes que me já convenceu, porque abordam coisas como elas realmente são, sem aliviar a discussão dos contextos. Fiquei apaixonado por "La casa de papel" também. Fiquei vidrado em "Scandal" pelo roteiro, direção, elenco e dinâmica geral. Gostei de grande parte de "Games of Thrones", ria muito com "Lúcifer" e "The Big Bang Theory"...

.E cinema?
Gosto muito de filmes franceses, são menos comerciais e mais artísticos. Falam de gente sem abordar só mazelas. Acompanhei a edição mais recente do Festival Varilux de Cinema Francês, no Cine Gacemss. Assisti quase todos. Gosto de drama, suspense, romances, históricos, filmes nacionais quando não são feitos em formato só para quem faz cinema entender. E não tenho disposição para assistir contos de fadas, nem quando era criança aturava. (risos). Não gosto de comédia pastelão, ação e terror que não tenham assuntos e contextos relevantes.

.Tem alguma novidade do seu trabalho no teatro?

Quanto às novidades, ainda estou proibido de contar uma parte, mas dentre os trabalhos tem o X Festival de Teatro do Estudarte, que estamos planejando fazer novamente em duas etapas. E tem o Pequenas Leituras, que está em quarta temporada e vai até janeiro de 2023. No mais, por enquanto, ainda está guardado (risos).



UOL iBabado - 17/11/2022 - Eventos

Empresária Paula Neves e ator Rodrigo Hallvys marcam
presença em evento no Sul Fluminense

Foto: Dilvulgação / Fábio Soares

A noite desta quinta-feira, dia 17, ficou marcada por várias presenças ilustres na inauguração da franquia de estética “Dermage”, em Volta Redonda, no Sul Fluminense”. O evento reuniu empresários da região e chamou a atenção para a festa com músicas, buffet e um pequeno tour no espaço.

A empresária Paula Neves e o Ator Rodrigo Hallvys marcaram presença vip e foram dar as boas vindas aos anfitriões da casa. Paula ministrou, esta semana, uma palestra sobre empreendorismo, em Resende, e anunciou o lançamento do seu primeiro livro para janeiro de 2023. A obra vai contar um pouco da sua vida, trajetória e todos os fatos que a fizeram referência em seu segmento.

Já Rodrigo está na direção de diversos espetáculos no Teatro Gacemss, administra cursos na área e também revela escritores de todo o país. Ele é responsável pela RH Soluções Artísticas.


Gazeta Sul Fluminense - 20/11/2022

Imortal: Rodrigo Hallvys se torna
membro da AVL (Academia Volta-Redondense de Letras)

Foto: Dilvulgação / Fábio Soares

A Solenidade aconteceu na noite deste sábado, dia 19, na Câmara de Vereadores de Volta Redonda, no Sul Fluminense. O ator e escritor Rodrigo Hallvys, cadeira 36, foi empossado com outras 13 pessoas. Além disso, a Academia também empossou oito novos membros eleitos em 2021.

A Academia Volta-Redondense de Letras (AVL) é uma instituição cultural, fundada em 2005, sem fins lucrativos, com título de Utilidade Pública, que congrega escritores de Volta Redonda em torno do objetivo de difusão da cultura brasileira, da língua portuguesa e da literatura, através da valorização, estímulo e divulgação da produção literária regional.

O objetivo da AVL é difundir a língua portuguesa e a literatura através de produção literária e acadêmica, além de divulgar a produção artístico-literária de Volta Redonda e região.


Time Of Fame - 21/11/2022 - Eventos

Emoção toma conta da cerimônia dos novos membros da AVL.
O ator e escritor Rodrigo Hallvys foi um dos empossados

Foto: Dilvulgação / Fábio Soares

Uma noite de muitas lágrimas e sorrisos marcou o plenário e os assentos da Câmara dos Vereadores de Volta Redonda no último sábado, dia 19. O local sediou a cerimônia de posse dos novos membros da Academia Volta-redondense de Letras, contando com a presença de diversas autoridades e grandes nomes da região, emocionando a todo o público presente, onde várias pessoas foram às lágrimas. Foi a cerimônia com maior entrada de novos membros na AVL, com um total de quatorze novos imortais dentre os efetivos e ainda, correspondentes, sendo também a primeira após o complexo período pandêmico vivido recentemente. Nela, a poeta e professora Lee Brasil e o ator Rodrigo Hallvys, eleitos em 2021, foram os primeiros a serem convocados a comporem o plenário, sob chuva de aplausos.

Em seguida foram chamados por ordem das cadeiras vacantes, os doze membros eleitos em 2022 e, logo em seguida, os membros correspondentes presentes para o empossamento. Como mestre de cerimônias estava Leonardo Guimarães, conhecido do público por seu trabalho na área artística e seu suporte na Secretaria de Cultura de Volta Redonda. Rodrigo Hallvys, eleito para a cadeira 36, não conteve a emoção e foi aos soluços enquanto recebia a diplomação e a estola sobre seus ombros, posta pela ex-presidente da AVL, a advogada Mércia Christani.

– Aparentemente eu estava tranquilo até que meu nome foi anunciado para compor o plenário. Comecei a lembrar de muita coisa e a emoção começou a tomar conta. Mas no momento em que recebi a diplomação eu já não tinha como segurar o choro. É uma responsabilidade e um carinho enorme. Ali meu trabalho passava a ser imortalizado, mesmo sabendo que ninguém consegue competir com o tempo, foi a sensação de que a minha dedicação à arte é válida – comenta, emocionado, Hallvys.

José Huguenin, doutor em Física e presidente da Academia Volta-redondense de Letras, falou o quão importante é a consciência e o dever de um imortal, o desafiador trabalho pela literatura como arte, cultura e educação na socieade. Ele ainda leu um poema em homenagem a Vicente Melo, que morreu durante período de mandato, em 2021. Já os acadêmicos eleitos em 2022 também empossados foram: Ana Malfacini, Angela Alves Crispim, Camila Cabral, Debora Corsi, Elisa Andrade, Flávia Souza Lima, Jéssica Regina, Luciano Baptista Domingos, Raquel Leal, Sara Jane, Shirley D. e Thalita Wutke. Também foi exaltado o grande número de mulheres tomando posse na cerimônia, mostrando a importância da ocupação dos espaços na sociedade pelo público feminino. Ainda estiveram presentes para tomar posse os acadêmicos correspondentes Claudia Lundgree (Teresópolis), Edmilson Naves (Barra Mansa), Lucia Araujo (Pinheiral) e Robson Chaves (Barra Mansa).

Também estavam presentes a ex-presidente e membra fundadora da AVL Mércia Christani, o vice-presidente da AVL Lourildo Costa, os acadêmicos Jean Carlos (Coordenador editoral), Elisa Carvalho (membra fundadora) e o acadêmico Márcio Castilho.


Site Fábio Soares Vip - 22/11/2022 - Hotinhas

Foto: Dilvulgação / Fábio Soares


Inauguração da Dermage Volta Redonda:
A promoter Ana Paula Delgado, Rodrigo Hallvys, a anfitriã
da noite, Thaís Valle e a empresária Paula Neves.